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Nova tabela do IR 2026 amplia isenção e muda regras do imposto

por Camila Braga - Repórter de Economia
08/12/2025
em Destaque, Economia, News
Tabela Do Imposto De Renda 2026: Veja As Novas Faixas E Isenções - Gazeta Mercantil - Desde 1920

Nova tabela do Imposto de Renda 2026 entra em vigor em janeiro e amplia isenção para 16 milhões de brasileiros

A nova tabela do Imposto de Renda 2026 começa a valer em 1º de janeiro do ano que vem e marca uma das maiores mudanças na estrutura de tributação do trabalhador brasileiro nas últimas décadas. A medida, sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, amplia a faixa de isenção, reduz a alíquota de parte significativa da classe média e modifica a forma como profissionais de alta renda serão tributados. Os novos parâmetros terão impacto direto na renda disponível, na estrutura fiscal da União e no comportamento dos contribuintes ao longo de 2026.

Com a mudança, ficam automaticamente isentos do IRPF todos os trabalhadores que ganham até R$ 5.000 por mês. Além disso, haverá redução de imposto para quem recebe até R$ 7.350 mensais, criando uma faixa intermediária de tributação destinada a suavizar o impacto da defasagem acumulada ao longo de anos sem atualização da tabela.

Na prática, a nova legislação estabelece dois regimes simultâneos: um voltado para a população que ganha até R$ 7.350, beneficiada por novos descontos e novas faixas, e outro que mantém a tabela tradicional para rendas superiores. A estratégia permite, segundo o governo, corrigir distorções históricas e devolver poder de compra para milhões de brasileiros, especialmente no contexto de inflação e desaceleração econômica.

Isenção ampliada redefine o perfil do contribuinte em 2026

Atualmente, o limite de isenção é de R$ 2.428,80. Entretanto, devido ao desconto simplificado de R$ 607,20, a Receita Federal vinha garantindo isenção prática para quem ganhava até dois salários mínimos, cerca de R$ 3.036. A entrada em vigor da nova tabela do Imposto de Renda 2026 praticamente dobra esse patamar e altera de forma substantiva a base de contribuintes.

Estudos técnicos indicam que, com a nova regra, cerca de 16 milhões de brasileiros deixarão de pagar imposto ou passarão a pagar valores menores. Na comparação com anos anteriores, trata-se de uma das maiores desonerações já aplicadas à pessoa física. O governo federal defende que a mudança corrige uma defasagem acumulada superior a 150%, provocada pela ausência de reajustes na tabela ao longo de quase duas décadas.

Além do efeito distributivo, a ampliação da isenção busca reaquecer a economia. Com mais renda disponível, é esperado que famílias de baixa e média renda aumentem o consumo, o que tende a estimular comércio, serviços e pequenas empresas.

Como fica a cobrança com a nova tabela do Imposto de Renda 2026

Com a nova regra, a cobrança será dividida entre dois sistemas:

  1. Sistema especial, aplicável a quem ganha até R$ 7.350 por mês, com isenção total ou redução da alíquota.

  2. Sistema tradicional, aplicável a salários acima desse valor, mantendo a mesma tabela utilizada hoje.

A estrutura atual, que continuará valendo integral ou parcialmente, é a seguinte:

  • Até R$ 2.428,80 — isento

  • De R$ 2.428,81 a R$ 2.826,65 — alíquota de 7,5%

  • De R$ 2.826,66 a R$ 3.751,05 — alíquota de 15%

  • De R$ 3.751,06 a R$ 4.664,68 — alíquota de 22,5%

  • Acima de R$ 4.664,68 — alíquota de 27,5%

Com a nova tabela do Imposto de Renda 2026, quem ganha até R$ 5.000 estará totalmente isento. Já rendas até R$ 7.350 terão redução parcial, o que permitirá um ajuste importante para contribuintes que antes eram obrigados a pagar imposto mesmo com renda próxima do limite de subsistência.

Efeito sobre quem ganha até R$ 7.350

A faixa de R$ 5.000,01 a R$ 7.350 representa, na visão dos economistas, um dos recortes mais numerosos da massa trabalhadora. Esse público, composto majoritariamente por empregados com carteira assinada e servidores públicos de níveis iniciais, verá um alívio direto no contracheque. A redução varia conforme deduções e regime familiar, mas deve ser significativa para milhões de famílias.

O governo afirma que, além de aumentar a renda disponível, o novo sistema reduz a chance de endividamento, já que muitos brasileiros tinham sua renda reduzida devido à retenção mensal de imposto mesmo inseridos em faixas que, para padrões internacionais, seriam consideradas baixas para tributação.

Impacto para contribuintes de alta renda

Para compensar a desoneração da base da pirâmide, a proposta cria um imposto mínimo para contribuintes de alta renda. Serão abrangidas pessoas que recebem mais de R$ 50 mil por mês ou R$ 600 mil por ano. A tributação será progressiva, variando entre 0% e 10%.

A alíquota máxima incide apenas sobre contribuintes com renda anual acima de R$ 1,2 milhão. O número de pessoas impactadas é relativamente pequeno: cerca de 141 mil indivíduos, de acordo com estimativas do Ministério da Fazenda. Contudo, trata-se de uma faixa que concentra significativa parte da arrecadação federal.

O objetivo do imposto mínimo é combater estratégias de elisão fiscal que permitiam que alguns contribuintes de alta renda pagassem proporcionalmente menos imposto que trabalhadores assalariados de classe média.

Dividendos passam a ter tributação obrigatória

Outro ponto central da nova legislação é a cobrança de 10% sobre dividendos mensais superiores a R$ 50 mil. Além disso, qualquer dividendo remetido ao exterior passa a ser tributado. Hoje, dividendos distribuídos no Brasil têm alíquota zero, o que, segundo especialistas, compromete a progressividade do sistema tributário.

A mudança aproxima o país das práticas adotadas por economias da OCDE e reforça a estratégia do governo de aumentar a arrecadação de forma concentrada sobre camadas com maior capacidade contributiva.

O que entra no cálculo da renda para o imposto mínimo

O cálculo do imposto mínimo inclui:

  • rendimentos de pessoa física;

  • lucros e dividendos;

  • prêmios;

  • receitas diversas;

  • ganhos de mercado financeiro.

Entretanto, uma série de rendimentos está excluída da base de cálculo, como:

  • ganho de capital sobre venda de imóvel (exceto operações de Bolsa);

  • valores recebidos acumuladamente;

  • rendimentos de poupança;

  • indenizações diversas;

  • aposentadorias isentas por doenças graves;

  • títulos incentivados, como LCI, LCA, CRI e CRA.

A exclusão de investimentos ligados à agricultura, infraestrutura e setor imobiliário visa preservar áreas consideradas estratégicas para expansão econômica.

Herança e doação não terão cobrança adicional

Um ponto que gerava dúvidas entre contribuintes diz respeito à tributação sobre heranças e doações. O texto aprovado isenta ambos. Portanto, mesmo que a soma desses recebimentos eleve a renda anual acima de R$ 600 mil, não haverá incidência de imposto mínimo.

A regra evita impactos inesperados sobre famílias que recebem patrimônios transferidos, mantendo estabilidade jurídica em torno de sucessões e doações.

Estados e municípios preservados contra perdas

Com a desoneração do IRPF, governos estaduais e municipais temiam queda nos repasses provenientes do Fundo de Participação dos Estados (FPE) e do Fundo de Participação dos Municípios (FPM). A legislação, no entanto, estabelece que a União deverá compensar automaticamente qualquer perda em relação ao modelo anterior.

A medida evita desequilíbrio fiscal nos entes subnacionais e reforça a necessidade de articulação federativa para implementação da nova tabela do Imposto de Renda 2026.

Entrada em vigor e impacto no orçamento familiar

A nova tabela começa a valer em 1º de janeiro de 2026, com reflexos imediatos nos salários pagos a partir de fevereiro. Para quem está na faixa de isenção, o salário líquido será maior sem necessidade de declaração ou solicitação adicional.

Especialistas apontam que o impacto positivo sobre orçamento doméstico pode estimular setores como varejo, alimentação, serviços pessoais e turismo, que dependem diretamente da renda disponível da população.

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