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Home Economia

Preço da celulose sobe, mas oferta adicional joga incertezas para 2º semestre | Empresas

04/04/2025
em Economia
013Dez18 Gazeta Mercantil


Depois de tocarem o piso de cerca de US$ 450 por tonelada na China, os preços da celulose de fibra curta voltaram a subir em maio e os produtores, liderados pela brasileira Suzano, a maior em celulose de mercado do mundo, encontraram espaço para anunciar o primeiro reajuste em quase um ano para as entregas na Ásia.

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Na última semana, o preço da fibra curta (BHKP) negociada na China estava em US$ 507,70 por tonelada, com alta de US$ 1,70 em uma semana e de US$ 32,70 em um mês, indicando que o primeiro aumento de US$ 30 por tonelada, anunciado para junho, foi integralmente implementado.

Com essa valorização, os preços da fibra importada superaram os valores praticados na revenda, equivalentes a cerca de US$ 494,34 por tonelada, segundo relatório de sexta-feira do BTG Pactual. Na semana, os preços na revenda chinesa recuaram US$ 12,34 por tonelada.

Outro reajuste, também de US$ 30 por tonelada na Ásia, foi anunciado para os pedidos em julho. Ainda assim, analistas que acompanham a indústria seguem cautelosos quanto ao curto prazo, em razão do volume crescente de celulose adicional no mercado e da demanda fraca, na ponta, nos principais mercados.

Entre um anúncio e outro de aumento, a Suzano informou que planeja reduzir em cerca de 4% o volume produzido de celulose de mercado em 2023, em comparação à capacidade produtiva nominal de cerca de 11 milhões de toneladas. “Essa decisão se baseia no fato que tal volume não traria retorno adequado à companhia em um momento de mercado de celulose mais complexo”, justificou.

Além dos preços em patamares historicamente baixos, a expectativa de volume crescente de oferta no decorrer do segundo semestre deve ter pesado na decisão da líder de mercado. Apenas dois projetos, de expansão da Arauco e uma nova fábrica da UPM, vão adicionar, gradualmente, mais de 3,5 milhões de toneladas por ano de celulose de fibra curta no mercado global a partir de 2023.

A companhia chilena deu a partida no início do ano ao projeto Mapa, e vai elevar em 1,56 milhão de toneladas a disponibilidade da matéria-prima assim que for cumprida a curva de aprendizado. A UPM inaugurou no dia 6 a unidade Paso de Los Toros, no Uruguai, com capacidade nominal de 2,1 milhões de toneladas por ano. A demanda global, por sua vez, deve crescer entre 1 milhão e 1,5 milhão de toneladas por ano.

Considerando-se a taxa de ocupação progressiva das novas linhas de produção, o impacto mais significativo no mercado deve ocorrer no segundo semestre. E, em tese, a oferta desse tipo de celulose poderia ser maior que a demanda já em 2023.

Mas, como lembraram em relatório do dia 16 os analistas Caio Ribeiro, Leonardo Neratika e Guilherme Rosito, do Bank of America (BofA), não é incomum que paradas não programadas em fábricas superem as estimativas e retirem do mercado volumes acima do esperado. Na média dos cinco últimos anos, esse volume ficou em 1,5 milhão de toneladas anuais.

“A RISI estima interrupções no fornecimento chegando a cerca de 900 mil toneladas de janeiro a maio deste ano, levando a um volume anualizado de 2,2 milhões de toneladas, contra nossa estimativa de 500 mil toneladas para 2023”, escreveram. Nesse ambiente, a decisão da Suzano de reduzir produção em 2023 também pode contribuir para um mercado mais equilibrado no segundo semestre.

Na Europa, os preços da fibra curta seguem em correção no mercado físico e chegaram a US$ 960,72 por tonelada na semana passada. Segundo a StoneX, os derivativos de celulose base Europa operaram basicamente estáveis na Norexeco. “No curto prazo, as curvas futuras mantêm formato invertido/backwardation (preços futuros mais baixos) de -7,5% entre maio e julho de 2023 no caso da BHKP”, apontou a trading, acrescentando que as curvas futuras assumem perfil estável até dezembro e de alta a partir de janeiro. O preço referencial da BHKP para o quatro trimestre é de US$ 915 por tonelada.

1 de 1 A demanda global deve crescer entre 1 milhão e 1,5 milhão de toneladas por ano — Foto: Dado Galdieri/Bloomberg

A demanda global deve crescer entre 1 milhão e 1,5 milhão de toneladas por ano — Foto: Dado Galdieri/Bloomberg


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Esses Dados Escancaram A Urgência De Uma Nova Reforma Da Previdência, Uma Vez Que O Atual Modelo, Mesmo Após As Mudanças Implementadas Em 2019, Está Longe De Ser Sustentável. O Sistema Brasileiro De Previdência Social Adota O Modelo De Repartição Simples, No Qual Os Trabalhadores Ativos Financiam Os Benefícios Dos Aposentados E Pensionistas. Ou Seja, O Dinheiro Arrecadado Hoje É Imediatamente Usado Para Pagar Os Benefícios De Quem Já Se Aposentou. Com Menos Jovens Ingressando No Mercado De Trabalho E Uma População Cada Vez Mais Idosa, Esse Modelo Se Torna Financeiramente Inviável. Projeções Demográficas Mostram Que O Percentual Da População Com 60 Anos Ou Mais Crescerá De 13,8% Em 2019 Para 32,2% Em 2060. Paralelamente, A População Economicamente Ativa, Com Idade Entre 16 E 59 Anos, Deve Cair De 62,8% Em 2010 Para 52,1% Em 2060. Esse Desequilíbrio Compromete Diretamente A Arrecadação Do Inss E Torna A Reforma Da Previdência Uma Questão De Sobrevivência Do Sistema. O Impacto Da Reforma De 2019 A Última Reforma Da Previdência Foi Aprovada Em 2019, No Governo De Jair Bolsonaro. Entre As Principais Mudanças, Foram Definidas Idades Mínimas De Aposentadoria — 62 Anos Para Mulheres E 65 Para Homens — E Estabelecido Um Tempo Mínimo De Contribuição De 15 Anos Para Mulheres E 20 Para Homens. Ainda Assim, Os Efeitos Dessas Alterações Foram Limitados Por Modificações Feitas Pelo Congresso Nacional Durante A Tramitação Da Proposta. Segundo Rogério Nagamine, Especialista Em Políticas Públicas Do Instituto De Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), Essas Mudanças Não Foram Suficientes Para Garantir A Sustentabilidade Das Contas Previdenciárias No Longo Prazo. Ele Afirma Que O Ideal Seria Implementar Uma Nova Reforma Da Previdência Já Em 2027. Quanto Mais O Governo Adiar, Maior Será O Impacto Financeiro E Social. Reforma Da Previdência E Os Desafios Estruturais Para Evitar O Colapso Do Sistema Previdenciário, A Nova Reforma Da Previdência Deverá Enfrentar Temas Complexos, Como A Aposentadoria Rural — Que Hoje Permite A Aposentadoria De Mulheres Aos 55 Anos E De Homens Aos 60. Outra Proposta Envolve A Revisão Das Regras Para Microempreendedores Individuais (Meis), Que Contribuem Com Valores Significativamente Menores, Mas Ainda Assim Terão Direito A Benefícios. Além Disso, Especialistas Defendem A Criação De Um Mecanismo De Ajuste Automático Que Permita Alterar Regras Como A Idade Mínima Ou O Valor Dos Benefícios À Medida Que A Expectativa De Vida Da População Aumente. Essa Solução Já É Aplicada Em Países Europeus E Visa Garantir Maior Equilíbrio Entre Arrecadação E Despesas. Outro Ponto De Atenção São As Aposentadorias Diferenciadas Dos Servidores Públicos E Militares. Há Propostas Para Unificar As Regras Entre União, Estados, Municípios E Distrito Federal, Por Meio Da Aprovação Da Pec 66/2023. Também Se Discute O Fim Da Paridade E Integralidade Para Os Militares, Que Continuam Tendo Benefícios Muito Superiores Aos Do Regime Geral. Déficit Crescente E Impacto No Pib Segundo O Economista Arnaldo Lima, Da Polo Capital, O Desequilíbrio Nas Contas Do Inss Não É O Único Problema. Ele Destaca Que A Previdência Como Um Todo Representa 14,5% Do Pib Brasileiro Quando Se Consideram Os Gastos Com Servidores Civis E Militares De Todas As Esferas Do Poder Público. Esse Percentual É Semelhante Ao De Países Com Populações Muito Mais Envelhecidas, Como França, Portugal E Grécia. Lima Também Defende A Urgência De Uma Nova Reforma Da Previdência E Sugere O Aprimoramento Do Sistema De Proteção Social Dos Militares, Além Da Regulamentação De Mecanismos Complementares Privados Que Ofereçam Seguros Contra Invalidez, Doença E Morte — Despesas Que Hoje Respondem Por 35% Do Total Previdenciário. Ele Também Ressalta Que O Alto Índice De Judicialização, Especialmente Em Aposentadorias Especiais E Auxílio-Acidente, Pressiona Ainda Mais Os Cofres Públicos. Mais De 90% Das Concessões Nessas Categorias Ocorrem Por Via Judicial, Gerando Um Custo Anual Superior A R$ 27 Bilhões Com Precatórios Previdenciários. Risco De Insolvência Do Inss O Presidente Do Tribunal De Contas Da União (Tcu), Vital Do Rêgo, Definiu A Situação Da Previdência Social Como Uma &Quot;Bomba Que Não Vai Parar De Explodir&Quot;. Segundo Ele, O Brasil Enfrenta Um Cenário De Fragilidade Fiscal Estrutural, Onde A Despesa Previdenciária Cresce A Um Ritmo Muito Superior À Receita. Essa Avaliação É Compartilhada Por Diversos Analistas Que Vêm Alertando Para O Risco De Colapso Do Inss Caso Medidas Não Sejam Tomadas Com Urgência. Entre As Principais Medidas Discutidas Para A Próxima Reforma Da Previdência Estão: Aumento Da Idade Mínima Para Aposentadoria Rural; Revisão Das Regras Do Mei Para Garantir Maior Arrecadação; Implementação De Um Mecanismo De Ajuste Automático Demográfico; Unificação Das Regras Para Servidores De Todos Os Entes Federativos; Fim Da Paridade E Integralidade Para Militares; Redução Da Diferença De Idade De Aposentadoria Entre Homens E Mulheres. Conclusão: A Inevitabilidade De Uma Nova Reforma Da Previdência A Realidade Demográfica Do Brasil Já Não Permite Mais Postergar A Discussão Sobre Uma Nova Reforma Da Previdência. O Rombo Crescente Do Inss E O Envelhecimento Da População Colocam Em Xeque A Sustentabilidade Do Sistema Atual. Sem Mudanças Estruturais Profundas, O País Enfrentará Uma Crise Fiscal De Proporções Gigantescas. A Nova Reforma Da Previdência Precisa Ser Pensada Não Apenas Como Uma Solução Fiscal, Mas Como Uma Forma De Proteger As Futuras Gerações E Garantir Que Os Brasileiros Tenham Acesso A Um Sistema Justo, Equilibrado E Sustentável. O Ideal Seria Que Esse Debate Fosse Retomado Já Em 2026, Com A Aprovação De Mudanças Em 2027 — Antes Que O Déficit Se Torne Irreversível. Gazeta Mercantil
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