O Palácio do Planalto divulgou uma nota oficial neste domingo (14 de julho de 2024) condenando veementemente o ataque das Forças de Defesa de Israel à província de Khan Yunis, no sul da Faixa de Gaza. Controlado pelo Hamas, o Ministério da Saúde de Gaza afirmou que o bombardeio ocorrido no sábado (13 de julho) deixou ao menos 90 mortos e aproximadamente 300 feridos. Este ataque intensificou ainda mais as tensões na região, suscitando críticas internacionais e clamores por um cessar-fogo imediato.
Reação do Governo Brasileiro
A nota emitida pelo governo brasileiro descreve a ação israelense como uma sabotagem ao processo de paz e ao cessar-fogo no Oriente Médio, classificando-a como “inadmissível. O comunicado expressa profunda indignação com a contínua punição coletiva imposta ao povo palestino, ressaltando que já são dezenas de milhares de mortos em ataques sucessivos desde o ano passado, muitos dos quais ocorreram em zonas humanitárias que deveriam estar protegidas.
Trecho da Nota Oficial
“É estarrecedor que continuem punindo coletivamente o povo palestino. Já são dezenas de milhares de mortos em seguidos ataques desde o ano passado, muitos deles em zonas humanitárias delimitadas que deveriam ser protegidas. Nós, líderes políticos do mundo democrático, não podemos nos calar diante desse massacre interminável”, diz um trecho da nota.
O governo brasileiro destacou que entre as vítimas há crianças, idosos e mulheres, e reforçou que o cessar-fogo e a paz na região precisam ser prioridades na agenda internacional. Além disso, a nota enfatizou a necessidade urgente da libertação dos reféns israelenses e do fim dos ataques à Faixa de Gaza.
Objetivo do Ataque
De acordo com o The New York Times, um dos alvos do ataque era Mohammed Deif, líder militar do Hamas e o segundo membro mais importante do grupo extremista. As Forças de Defesa de Israel afirmaram que o local do bombardeio era uma área aberta cercada por árvores, construções e galpões. Em suas redes sociais, o exército israelense publicou imagens mostrando o antes e o depois do ataque, alegando que não se tratava de uma região habitada por civis.
Além de Deif, o ataque israelense também mirou Rafah Salameh, o principal comandante do Hamas em Khan Yunis. No entanto, Israel não confirmou se os líderes do Hamas foram mortos na ação.
Continuação da Crise
Este ataque é mais um capítulo na longa e violenta história de confrontos entre Israel e o Hamas. Desde o ano passado, a região tem sido palco de intensos bombardeios e confrontos que resultaram em milhares de vítimas civis. A comunidade internacional tem reiterado seus apelos por um cessar-fogo e por uma solução pacífica para o conflito.
Impacto Internacional
A escalada de violência em Gaza tem reverberado globalmente, com várias nações condenando as ações de ambas as partes e chamando por negociações urgentes. O governo brasileiro, ao emitir sua nota, se junta a outros líderes mundiais que clamam por um fim imediato às hostilidades e uma retomada do diálogo para alcançar uma paz duradoura.
Apelo à Comunidade Internacional
A nota do Palácio do Planalto também faz um apelo à comunidade internacional para que priorize o cessar-fogo e a paz na agenda global. “Nós, líderes políticos do mundo democrático, não podemos nos calar diante desse massacre interminável”, afirmou a nota, ressaltando a responsabilidade coletiva em proteger vidas e promover a estabilidade na região.
O ataque das Forças de Defesa de Israel à província de Khan Yunis, resultando em 90 mortos e 300 feridos, foi amplamente condenado pelo governo brasileiro e pela comunidade internacional. Este evento sublinha a urgência de se buscar uma solução pacífica e negociada para o conflito israelense-palestino, com foco na proteção de civis e no respeito aos direitos humanos.