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Home Economia

Defesa de Bolsonaro classifica reunião com embaixadores de ‘franciscana’ e nega abuso de poder | Política

20/12/2024
em Economia
52993442706 438E7D4159 O Gazeta Mercantil


A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) disse que a reunião com embaixadores no Palácio da Alvorada, em julho do ano passado, foi “franciscana” e não pode ser considerada abuso de poder. A sustentação oral foi feita no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) pelo advogado Tarcísio Vieira de Carvalho Neto, nesta quinta-feira (22), no primeiro dia do julgamento que pode tornar Bolsonaro inelegível. A sessão foi suspensa e será retomada na próxima terça-feira (27).

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O advogado disse que a reunião teve cunho diplomático – e reconheceu que pode caber multa por propaganda antecipada ou mau uso de prédio público, mas não inelegibilidade.

Foi uma reunião com café, pão de queijo, suco, com nota fiscal de R$ 9 mil, em julho, muito antes do início do período eleitoral, em que o então presidente fez uma fala forte e desinibida, talvez em tom inadequado e ácido.

Para a defesa, Bolsonaro “fez meras considerações sobre o sistema eleitoral brasileiro. “Não há traço de abuso de poder”, disse Carvalho, que é ex-ministro da Corte e líder da equipe jurídica do ex-presidente da República.

Ele criticou o fato de a reunião com embaixadores no Alvorada ter sido interpretada como um “rastilho de pólvora que culminou na lamentável explosão” dos atentados de janeiro.

“Não está em julgamento o bolsonarismo, não se está a habitar uma disputa sangrenta e imaginária entre a civilização e a barbárie. Isso é um tribunal, não é um parlamento”, continuou.

Para a defesa, Bolsonaro, aos embaixadores estrangeiros, “fez meras considerações sobre o sistema eleitoral brasileiro” – o suficiente para o PDT acionar o tribunal, em “uma espécie de esquenta eleitoral.

Carvalho disse que “não há traço de abuso de poder na conduta dos investigados”, especialmente na do então vice de Bolsonaro, general Walter Braga Netto, que não estava presente à reunião.

Segundo o advogado, Bolsonaro fez um “diálogo institucional público”, para o qual até ministros de tribunais superiores foram convidados, embora não tenham comparecido, e que assuntos eleitorais “não deveriam ser tabus em uma democracia.

Para a defesa do ex-presidente, o PDT – autor da ação – fez “uso indevido da Justiça Eleitoral como plataforma política e acesso artificial à mídia para tentar catapultar” a candidatura de Ciro Gomes em 2022.

“É um flagrante desvio de finalidade. Uma ação impostora, eivada de falsidade ideológica, totalmente fadada ao insucesso. Talvez por isso sobreveio o uso desesperado de uma boia de salvação materializada na alteração da causa de pedir”, afirmou o advogado.

Carvalho se refere aos elementos de prova que foram anexados ao processo ao longo da instrução, como a chamada “minuta do golpe”, localizada na casa do ex-ministro da Justiça Anderson Torres após os atos de 8 de janeiro.

Ele alegou que o documento foi utilizado retroativamente, cerceando o direito de defesa – e que, como essa é uma questão prevista na Constituição Federal, cabe recurso ao Supremo Tribunal Federal (STF).

De acordo com o advogado, a minuta “tem até erros de português”, “é um documento risível” e “é inútil para o que pretendia insinuar”, além de “não ter utilidade, a não ser ir para o lixo”.

1 de 1 Tarcísio Vieira de Carvalho Neto, advogado do ex-presidente Jair Bolsonaro — Foto: Alejandro Zambrana/Secom/TSE

Tarcísio Vieira de Carvalho Neto, advogado do ex-presidente Jair Bolsonaro — Foto: Alejandro Zambrana/Secom/TSE


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Esses Dados Escancaram A Urgência De Uma Nova Reforma Da Previdência, Uma Vez Que O Atual Modelo, Mesmo Após As Mudanças Implementadas Em 2019, Está Longe De Ser Sustentável. O Sistema Brasileiro De Previdência Social Adota O Modelo De Repartição Simples, No Qual Os Trabalhadores Ativos Financiam Os Benefícios Dos Aposentados E Pensionistas. Ou Seja, O Dinheiro Arrecadado Hoje É Imediatamente Usado Para Pagar Os Benefícios De Quem Já Se Aposentou. Com Menos Jovens Ingressando No Mercado De Trabalho E Uma População Cada Vez Mais Idosa, Esse Modelo Se Torna Financeiramente Inviável. Projeções Demográficas Mostram Que O Percentual Da População Com 60 Anos Ou Mais Crescerá De 13,8% Em 2019 Para 32,2% Em 2060. Paralelamente, A População Economicamente Ativa, Com Idade Entre 16 E 59 Anos, Deve Cair De 62,8% Em 2010 Para 52,1% Em 2060. Esse Desequilíbrio Compromete Diretamente A Arrecadação Do Inss E Torna A Reforma Da Previdência Uma Questão De Sobrevivência Do Sistema. O Impacto Da Reforma De 2019 A Última Reforma Da Previdência Foi Aprovada Em 2019, No Governo De Jair Bolsonaro. Entre As Principais Mudanças, Foram Definidas Idades Mínimas De Aposentadoria — 62 Anos Para Mulheres E 65 Para Homens — E Estabelecido Um Tempo Mínimo De Contribuição De 15 Anos Para Mulheres E 20 Para Homens. Ainda Assim, Os Efeitos Dessas Alterações Foram Limitados Por Modificações Feitas Pelo Congresso Nacional Durante A Tramitação Da Proposta. Segundo Rogério Nagamine, Especialista Em Políticas Públicas Do Instituto De Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), Essas Mudanças Não Foram Suficientes Para Garantir A Sustentabilidade Das Contas Previdenciárias No Longo Prazo. Ele Afirma Que O Ideal Seria Implementar Uma Nova Reforma Da Previdência Já Em 2027. Quanto Mais O Governo Adiar, Maior Será O Impacto Financeiro E Social. Reforma Da Previdência E Os Desafios Estruturais Para Evitar O Colapso Do Sistema Previdenciário, A Nova Reforma Da Previdência Deverá Enfrentar Temas Complexos, Como A Aposentadoria Rural — Que Hoje Permite A Aposentadoria De Mulheres Aos 55 Anos E De Homens Aos 60. Outra Proposta Envolve A Revisão Das Regras Para Microempreendedores Individuais (Meis), Que Contribuem Com Valores Significativamente Menores, Mas Ainda Assim Terão Direito A Benefícios. Além Disso, Especialistas Defendem A Criação De Um Mecanismo De Ajuste Automático Que Permita Alterar Regras Como A Idade Mínima Ou O Valor Dos Benefícios À Medida Que A Expectativa De Vida Da População Aumente. Essa Solução Já É Aplicada Em Países Europeus E Visa Garantir Maior Equilíbrio Entre Arrecadação E Despesas. Outro Ponto De Atenção São As Aposentadorias Diferenciadas Dos Servidores Públicos E Militares. Há Propostas Para Unificar As Regras Entre União, Estados, Municípios E Distrito Federal, Por Meio Da Aprovação Da Pec 66/2023. Também Se Discute O Fim Da Paridade E Integralidade Para Os Militares, Que Continuam Tendo Benefícios Muito Superiores Aos Do Regime Geral. Déficit Crescente E Impacto No Pib Segundo O Economista Arnaldo Lima, Da Polo Capital, O Desequilíbrio Nas Contas Do Inss Não É O Único Problema. Ele Destaca Que A Previdência Como Um Todo Representa 14,5% Do Pib Brasileiro Quando Se Consideram Os Gastos Com Servidores Civis E Militares De Todas As Esferas Do Poder Público. Esse Percentual É Semelhante Ao De Países Com Populações Muito Mais Envelhecidas, Como França, Portugal E Grécia. Lima Também Defende A Urgência De Uma Nova Reforma Da Previdência E Sugere O Aprimoramento Do Sistema De Proteção Social Dos Militares, Além Da Regulamentação De Mecanismos Complementares Privados Que Ofereçam Seguros Contra Invalidez, Doença E Morte — Despesas Que Hoje Respondem Por 35% Do Total Previdenciário. Ele Também Ressalta Que O Alto Índice De Judicialização, Especialmente Em Aposentadorias Especiais E Auxílio-Acidente, Pressiona Ainda Mais Os Cofres Públicos. Mais De 90% Das Concessões Nessas Categorias Ocorrem Por Via Judicial, Gerando Um Custo Anual Superior A R$ 27 Bilhões Com Precatórios Previdenciários. Risco De Insolvência Do Inss O Presidente Do Tribunal De Contas Da União (Tcu), Vital Do Rêgo, Definiu A Situação Da Previdência Social Como Uma &Quot;Bomba Que Não Vai Parar De Explodir&Quot;. Segundo Ele, O Brasil Enfrenta Um Cenário De Fragilidade Fiscal Estrutural, Onde A Despesa Previdenciária Cresce A Um Ritmo Muito Superior À Receita. Essa Avaliação É Compartilhada Por Diversos Analistas Que Vêm Alertando Para O Risco De Colapso Do Inss Caso Medidas Não Sejam Tomadas Com Urgência. Entre As Principais Medidas Discutidas Para A Próxima Reforma Da Previdência Estão: Aumento Da Idade Mínima Para Aposentadoria Rural; Revisão Das Regras Do Mei Para Garantir Maior Arrecadação; Implementação De Um Mecanismo De Ajuste Automático Demográfico; Unificação Das Regras Para Servidores De Todos Os Entes Federativos; Fim Da Paridade E Integralidade Para Militares; Redução Da Diferença De Idade De Aposentadoria Entre Homens E Mulheres. Conclusão: A Inevitabilidade De Uma Nova Reforma Da Previdência A Realidade Demográfica Do Brasil Já Não Permite Mais Postergar A Discussão Sobre Uma Nova Reforma Da Previdência. O Rombo Crescente Do Inss E O Envelhecimento Da População Colocam Em Xeque A Sustentabilidade Do Sistema Atual. Sem Mudanças Estruturais Profundas, O País Enfrentará Uma Crise Fiscal De Proporções Gigantescas. A Nova Reforma Da Previdência Precisa Ser Pensada Não Apenas Como Uma Solução Fiscal, Mas Como Uma Forma De Proteger As Futuras Gerações E Garantir Que Os Brasileiros Tenham Acesso A Um Sistema Justo, Equilibrado E Sustentável. O Ideal Seria Que Esse Debate Fosse Retomado Já Em 2026, Com A Aprovação De Mudanças Em 2027 — Antes Que O Déficit Se Torne Irreversível. Gazeta Mercantil
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