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Home Economia

Hapvida (HAPV3) e os desafios com depósitos judiciais: Impactos para 2024 e perspectivas futuras

03/06/2025
em Economia, Destaque, News
Hapvida (Hapv3) - Gazeta Mercantil

A Hapvida (HAPV3) enfrenta desafios significativos em relação ao aumento dos depósitos judiciais, que podem impactar diretamente sua lucratividade. De acordo com relatório do Itaú BBA, caso os depósitos judiciais mantenham-se em 3,8% dos custos médicos até o final de 2024, a empresa precisará aumentar suas provisões em R$ 202 milhões. Esse acréscimo pode gerar um impacto de R$ 134 milhões no lucro líquido da empresa no segundo semestre deste ano. Se a taxa de cobertura for restabelecida para 100%, os impactos financeiros a partir de 2025 serão minimizados.

Aumento dos Depósitos Judiciais

O aumento nos depósitos judiciais tem chamado a atenção do mercado. Dados da ANS indicam que a Hapvida foi a empresa com o maior aumento desses depósitos nos últimos trimestres, superando outras grandes operadoras como Amil, Unimed Nacional e Bradesco Saúde. Esse crescimento é visto como um dos principais desafios para a companhia, embora tenha demonstrado um forte desempenho operacional no segundo trimestre de 2024.

No entanto, o que preocupa os analistas é que o aumento nos depósitos judiciais não foi acompanhado por um crescimento proporcional nas provisões para processos civis. A chamada “taxa de cobertura” da Hapvida para esses processos caiu, sugerindo que a empresa está mais exposta a riscos financeiros em função de ações judiciais.

Fatores Contribuintes para o Crescimento de Depósitos Judiciais

O relatório do Itaú BBA sugere que dois fatores principais impulsionaram o crescimento dos depósitos judiciais da Hapvida: a maior proporção de contratos individuais no portfólio da empresa e a expansão da integração vertical após aquisições no Sudeste e Sul do Brasil. Contratos individuais tendem a gerar mais disputas judiciais do que contratos empresariais, o que poderia explicar o aumento das ações contra a empresa.

Além disso, a aquisição de novas operações no Sul e Sudeste, regiões onde a Hapvida (HAPV3) não tinha presença significativa até recentemente, pode ter contribuído para o aumento de processos, devido a diferenças regulatórias e culturais em relação ao tratamento médico e planos de saúde nessas áreas.

Recomendações do Itaú BBA para Hapvida (HAPV3)

Apesar dos desafios, o Itaú BBA mantém uma visão otimista sobre o futuro da Hapvida. A recomendação de outperform (equivalente a compra) foi mantida, com um preço-alvo de R$ 7 para 2025, o que representa um potencial de valorização de 75% em relação ao valor de fechamento de quinta-feira (3). Isso coloca a Hapvida como uma das principais recomendações do banco no setor de saúde, ao lado da Rede D’Or (RDOR3).

A confiança do Itaú BBA na recuperação da Hapvida se baseia na expectativa de que a empresa conseguirá resolver suas questões judiciais e restabelecer a taxa de cobertura para 100% até o final de 2024. Se isso ocorrer, o impacto financeiro para 2025 e além será mínimo, o que coloca a Hapvida (HAPV3) em uma posição sólida para crescer nos próximos anos.

Desempenho Operacional e Perspectivas

Apesar das questões com depósitos judiciais, a Hapvida (HAPV3) continua a se destacar pelo seu desempenho operacional. No segundo trimestre de 2024, a empresa reportou resultados sólidos, demonstrando crescimento em sua base de beneficiários e controle de custos. Isso reforça a visão de que, com ajustes adequados em suas provisões e a restauração da taxa de cobertura, a empresa tem condições de continuar expandindo.

A integração vertical da Hapvida (HAPV3), que inclui a aquisição de hospitais e clínicas próprias, é vista como um diferencial competitivo no setor. Essa estratégia permite um maior controle sobre os custos médicos e maior eficiência na prestação de serviços. No entanto, a expansão rápida também trouxe desafios, como o aumento de litígios, especialmente em mercados nos quais a empresa tem menos experiência, como o Sul e Sudeste do Brasil.

O Que Esperar para o Futuro?

Com a expectativa de que a Hapvida (HAPV3) consiga restabelecer a taxa de cobertura para 100%, o impacto dos depósitos judiciais deve ser mitigado no médio prazo. Além disso, a recomendação de compra do Itaú BBA sugere que o mercado ainda vê potencial de valorização significativa nas ações da companhia, especialmente se ela conseguir lidar com os desafios judiciais e continuar a expandir sua presença no mercado nacional.

A longo prazo, a expansão da Hapvida (HAPV3) para novas regiões e o fortalecimento de sua estrutura vertical devem garantir que a empresa mantenha uma posição competitiva no mercado de planos de saúde. No entanto, é essencial que a empresa continue ajustando suas provisões para litígios civis, a fim de evitar surpresas negativas em seus balanços futuros.

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