Ibovespa dispara e bate recorde histórico aos 138 mil pontos impulsionado por commodities, Copom e acordos entre EUA e China
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Ibovespa hoje atinge novo recorde histórico e anima investidores com cenário externo favorável
O Ibovespa hoje alcançou um marco histórico nesta terça-feira (13), ultrapassando a impressionante marca de 138 mil pontos. O principal índice da Bolsa de Valores brasileira (B3) operou com forte valorização desde a abertura do pregão, impulsionado por uma série de fatores macroeconômicos positivos que agitaram os mercados globais e nacionais. O movimento reforça o apetite dos investidores por ativos de risco em meio à expectativa de cortes de juros pelo Federal Reserve (Fed), valorização das commodities e avanços nas relações comerciais entre os Estados Unidos e a China.
Por volta das 10h50 (horário de Brasília), o Ibovespa hoje chegou a atingir 138.050,68 pontos, registrando alta de 1,09% e superando o recorde intradia anterior de 137.634,57 pontos, marcado em 8 de maio. A marca histórica é reflexo direto da reação positiva do mercado à ata do Comitê de Política Monetária (Copom), publicada nesta manhã, além da disparada de preços do minério de ferro e do petróleo nos mercados internacionais.
Copom sinaliza fim do ciclo de alta na Selic
A divulgação da ata da última reunião do Copom nesta terça-feira trouxe alívio ao mercado financeiro. O Comitê elevou a taxa básica de juros (Selic) em 0,50 ponto percentual, para 14,75% ao ano, mas o documento deixou em aberto a possibilidade de encerramento do atual ciclo de aperto monetário.
O conteúdo da ata foi interpretado como neutro a levemente positivo por agentes de mercado. Para os analistas, o Banco Central sinalizou que a continuidade da alta de juros não é garantida, o que abre espaço para uma pausa ou até reversão, dependendo do comportamento da inflação e da atividade econômica.
Segundo o documento, a autoridade monetária avalia que o ambiente externo permanece “adverso e particularmente incerto”, citando preocupações com a política econômica dos Estados Unidos e os impactos da guerra tarifária entre americanos e chineses. Ainda assim, o BC demonstrou confiança no controle da inflação ao longo do tempo.
Commodities em alta impulsionam ações da Vale e Petrobras
Outro fator essencial para o desempenho positivo do Ibovespa hoje foi a valorização das commodities. O contrato futuro de minério de ferro mais negociado na bolsa de Dalian, na China, subiu mais de 1%, refletindo a expectativa de aumento na demanda chinesa por insumos metálicos.
Com isso, as ações da Vale (VALE3), uma das empresas com maior peso no Ibovespa, registraram alta próxima de 1%, contribuindo significativamente para a performance do índice. Além disso, o petróleo Brent também apresentou recuperação, impactando positivamente os papéis da Petrobras (PETR4).
Acordos entre EUA e China animam mercados globais
A melhora nas relações comerciais entre Estados Unidos e China também funcionou como catalisador para o otimismo dos mercados. Autoridades dos dois países anunciaram novos acordos de cooperação em áreas-chave, como tecnologia e exportação de insumos agrícolas, diminuindo a tensão geopolítica que vinha influenciando negativamente as projeções econômicas globais.
Esses acordos aumentam a confiança dos investidores em um ambiente internacional mais estável, favorecendo os mercados emergentes como o Brasil. Com isso, ativos brasileiros se tornaram mais atrativos, levando à alta generalizada na Bolsa.
Empresas brasileiras divulgam balanços positivos
O avanço do Ibovespa hoje também foi sustentado pela divulgação de resultados positivos por parte de grandes empresas listadas na B3. Balanços corporativos indicaram aumento de lucros e melhora na eficiência operacional em diversos setores, o que reforça a percepção de que a economia brasileira pode manter trajetória de recuperação, mesmo diante de um cenário externo incerto.
Empresas dos setores bancário, energético e de consumo divulgaram números acima do esperado, o que contribuiu para a elevação do índice e ampliou o otimismo entre investidores institucionais e pessoas físicas.
Perspectivas para o Ibovespa nos próximos meses
Com o Ibovespa hoje rompendo a barreira simbólica dos 138 mil pontos, analistas começam a revisar suas projeções para o índice ao longo de 2025. O novo patamar técnico é visto como um possível início de uma tendência de alta mais longa, caso se confirmem os cortes nas taxas de juros nos Estados Unidos e uma estabilização do cenário fiscal no Brasil.
Além disso, a possível desaceleração do aperto monetário interno pode incentivar a migração de investimentos para ativos de renda variável, o que tende a beneficiar ainda mais a Bolsa brasileira.
O papel do investidor estrangeiro no recorde do Ibovespa
A entrada de capital estrangeiro tem sido uma constante no mercado brasileiro, com investidores globais buscando oportunidades em países com moedas desvalorizadas e ativos descontados. O desempenho do Ibovespa hoje reflete, em parte, o movimento de fluxo internacional em direção aos mercados emergentes.
Com o dólar recuando frente ao real e os rendimentos das Treasuries americanas em queda, o Brasil voltou ao radar como um destino atraente para investimentos de médio e longo prazo.
Expectativas para a Selic e inflação
Com a ata do Copom indicando uma possível estabilização na taxa Selic, o mercado passa a monitorar com ainda mais atenção os próximos dados de inflação e atividade econômica. Caso a inflação continue sob controle, o Banco Central poderá iniciar um ciclo de cortes de juros ainda no segundo semestre de 2025, o que aumentaria a atratividade de ações e fundos imobiliários.
A combinação de Selic estável, inflação sob controle e ambiente externo favorável cria um cenário positivo para a continuidade da valorização do Ibovespa hoje nos próximos meses.
O desempenho do Ibovespa hoje é um reflexo da melhora na percepção de risco global e da força dos ativos brasileiros em um ambiente de commodities valorizadas, estabilidade macroeconômica e sinais de flexibilização monetária. O novo recorde de 138 mil pontos reforça o apetite dos investidores por Bolsa e projeta um segundo semestre de 2025 promissor para o mercado de capitais no Brasil.