O presidente Inácio Lula da Silva (PT) decidiu agir rapidamente diante da situação de emergência no Rio Grande do Sul, que enfrenta intensas chuvas desde o início da semana. Em uma reunião com ministros nesta quarta-feira (1), Lula delineou planos para auxiliar o estado, marcando sua própria visita para a quinta-feira (2).
Durante a reunião, que contou com a presença dos ministros Rui Costa (Casa Civil), José Múcio (Defesa) e Paulo Pimenta (Secretaria de Comunicação Social da Presidência), Lula discutiu estratégias para lidar com a crise. Também foi estabelecido contato direto com o governador gaúcho, Eduardo Leite (PSDB), a quem o presidente indicou que integraria a comitiva que visitaria o estado no dia seguinte.
Em uma ligação telefônica com Leite, Lula expressou sua solidariedade e compromisso em fornecer toda a assistência necessária. Ele destacou que o mau tempo impediu a decolagem de oito helicópteros da Força Aérea Brasileira, mas assegurou que enviará “quantos homens forem necessários” para ajudar no socorro às vítimas das enchentes.
“Nós vamos colocar no Rio Grande do Sul quantos homens forem necessários para ajudar. Não tem limite. Vamos mandar 60, 90, 100, não há limite de pessoas para ajudar. Estou pensando em ir ao Rio Grande do Sul amanhã para que possamos ajudar de forma efetiva a diminuir o sofrimento desse povo”, afirmou Lula durante a ligação.
Além do presidente, a comitiva será composta pelos ministros Rui Costa, Paulo Pimenta, Waldez Góes (Desenvolvimento Regional) e Renan Filho (Transportes). O general Tomás Paiva, comandante do Exército, também se unirá ao grupo para coordenar as operações de auxílio.
O governo federal se comprometeu não apenas com a ajuda humanitária imediata, mas também com uma ação coordenada com a defesa civil do estado gaúcho para enfrentar os desafios decorrentes das chuvas. A visita do presidente Lula ao Rio Grande do Sul demonstra a prioridade do governo em lidar com a crise e proporcionar apoio direto às comunidades afetadas.