segunda-feira, 29 de dezembro de 2025
contato@gazetamercantil.com
GAZETA MERCANTIL
Sem resultados
Todos os resultados
GAZETA MERCANTIL
Sem resultados
Todos os resultados
GAZETA MERCANTIL
Sem resultados
Todos os resultados
Home Política

Operação no Rio: 69% das menções nas redes sociais criticam Lula, aponta estudo da Brandwatch

por Redação
31/10/2025
em Política, Destaque, News
Operação No Rio: 69% Das Menções Nas Redes Sociais Criticam Lula, Aponta Estudo Da Brandwatch - Gazeta Mercantil

Operação no Rio: estudo aponta que 69% das menções nas redes sociais são críticas a Lula

A Operação no Rio que resultou em 121 mortes nos complexos do Alemão e da Penha continua repercutindo intensamente nas redes sociais e tem se tornado um dos temas políticos mais discutidos do país. De acordo com um estudo realizado pela empresa Brandwatch, a narrativa dominante sobre o episódio é desfavorável ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O levantamento analisou mais de 300 mil menções em plataformas digitais e revelou que 69% dos comentários criticam Lula, enquanto apenas 23% são favoráveis e 8% mantêm tom neutro.

A pesquisa mostra que a percepção pública sobre o papel do governo federal na segurança pública tem sido fortemente influenciada por discursos punitivistas e conservadores, em contraste com críticas ao suposto “afrouxamento” da postura do Planalto diante da criminalidade.


Redes sociais reagem com tom conservador e antipetista

O estudo da Brandwatch revelou que a Operação no Rio provocou uma onda de reações contrárias a Lula nas redes. A maior parte das menções apontou o presidente como “conivente com o crime” ou “inimigo das polícias”, com base em declarações recentes sobre o tráfico e a responsabilidade dos usuários de drogas.

Os analistas destacam que o volume de publicações teve um alcance de mais de 511 milhões de visualizações, com grande concentração de comentários associando o governo federal à “fraqueza diante do crime” e à “proteção de criminosos”. Termos como “defende bandidos”, “enfraquece as polícias” e “desautoriza governadores” apareceram com frequência em posts e compartilhamentos.


A ascensão da imagem de Cláudio Castro nas redes

Outro ponto que o levantamento evidencia é o crescimento expressivo da imagem do governador Cláudio Castro (PL) nas redes. O chefe do Executivo fluminense foi retratado em 18% das menções analisadas como “herói”, “homem de ação” e “único que enfrenta o crime”, em contraposição direta à imagem de Lula, apresentada por parte dos usuários como fraca e omissa.

Essa associação binária entre Castro e Lula reforçou, segundo o estudo, uma narrativa de “bem contra o mal”, na qual o governador e as forças policiais aparecem como símbolos de ação e coragem, enquanto o governo federal e a esquerda são retratados como inertes e complacentes com o avanço da criminalidade.


A operação e a controvérsia sobre a GLO

Entre os principais tópicos debatidos, 10% das publicações abordaram a polêmica sobre a suposta decretação de uma Garantia da Lei e da Ordem (GLO) — medida que autorizaria o uso das Forças Armadas no combate ao crime no Rio.

Nas redes, usuários questionaram o posicionamento do governo federal e acusaram o Planalto de “mentir” sobre a solicitação de apoio militar feita pelo estado. Ao mesmo tempo, 7% dos comentários defendiam a necessidade de “leis mais duras” e maior autonomia policial no enfrentamento de facções criminosas.

Esse cenário reforçou o discurso de que a Operação no Rio teria se tornado não apenas um episódio de segurança pública, mas um palco de disputa política nacional entre diferentes visões sobre o papel do Estado na segurança e no uso da força.


Críticas e narrativas contrárias ao governo federal

Segundo o relatório da Brandwatch, 34% das críticas apontaram que o governo Lula estaria enfraquecendo as forças de segurança e impedindo ações mais duras contra o crime organizado.

Para os analistas, essa percepção se consolidou em meio a uma retórica que mistura críticas ideológicas e apelos emocionais, especialmente entre grupos que associam o governo petista à “defesa de criminosos”.

A Operação no Rio foi amplamente utilizada em páginas e perfis políticos para reforçar discursos conservadores, ampliando o engajamento de eleitores alinhados à direita e ao bolsonarismo.


Publicações favoráveis a Lula destacam uso político da violência

Apesar da predominância de críticas, o estudo também identificou 23% de postagens favoráveis a Lula.

Entre essas, 14% classificam a operação como uma “chacina”, denunciando o “uso político da violência” pelo governador Cláudio Castro e seus aliados. As publicações defendem que a ação teria sido mal planejada e eleitoreira, com o objetivo de reforçar uma narrativa de força e autoridade às vésperas de disputas políticas regionais.

Cerca de 5% das menções também acusaram o governo estadual de mentir sobre o pedido de ajuda das Forças Armadas, enquanto 3% apontaram que a responsabilidade pela crise de segurança no Rio é exclusivamente estadual.

Há ainda 1% de posts que relacionam a política de segurança de Castro a uma “cultura de extermínio”, associando-a ao bolsonarismo e à retórica da extrema-direita.


Polarização e impacto político da Operação no Rio

O episódio reacendeu o debate sobre segurança pública e polarização política no Brasil. De um lado, defensores de uma abordagem punitivista exigem mais poder de ação às polícias e menos interferência federal. Do outro, críticos veem a operação como um símbolo de violência institucional e falta de planejamento, reforçando a necessidade de uma política de segurança com foco em inteligência, prevenção e direitos humanos.

Para cientistas políticos, o impacto da Operação no Rio nas redes sociais evidencia como a percepção pública pode moldar a narrativa política nacional, especialmente em um contexto em que a comunicação digital é utilizada para disputar corações e mentes.

A predominância do tom crítico a Lula mostra o quanto a esquerda enfrenta desafios em pautar o debate da segurança pública — área tradicionalmente dominada por discursos conservadores.


Repercussões e respostas do governo federal

Nos bastidores de Brasília, a repercussão da Operação no Rio preocupa assessores do governo federal, que veem o episódio como um teste para a popularidade do presidente.

A Secretaria de Comunicação e o Ministério da Justiça vêm acompanhando o impacto da narrativa nas redes, especialmente após a viralização de vídeos e declarações truncadas que ampliaram interpretações negativas sobre as falas de Lula.

O governo tenta agora reconstruir o discurso em torno da segurança pública, destacando investimentos federais em inteligência policial, combate ao tráfico de armas e integração com estados.


A imagem de Lula nas redes: entre o desgaste e a resistência

Apesar das críticas, o relatório também aponta que o presidente Lula mantém forte presença digital e ainda conta com núcleos de apoio engajados nas redes.

Esses grupos têm atuado na tentativa de contrapor a narrativa dominante, divulgando dados sobre ações sociais, políticas de prevenção e investimentos em programas de combate à criminalidade.

Ainda assim, o desafio é grande: a Operação no Rio consolidou uma narrativa de confronto simbólico entre o governo federal e as forças estaduais, o que tende a ser explorado eleitoralmente pela oposição em 2026.


Análise de tendências: o papel das redes na formação da opinião pública

O caso da Operação no Rio reforça como as redes sociais se tornaram instrumentos centrais da política contemporânea. A velocidade com que informações — verdadeiras ou distorcidas — circulam amplia o potencial de mobilização de grupos e influencia diretamente a percepção pública sobre o governo.

Pesquisas apontam que as redes funcionam como câmaras de eco, onde as opiniões são reforçadas por algoritmos que priorizam conteúdos com alto engajamento, muitas vezes polarizadores.

Nesse contexto, o episódio revela não apenas o debate sobre segurança pública, mas também o poder da desinformação e da manipulação emocional como ferramentas de pressão política.


Olegado digital da Operação no Rio

A Operação no Rio vai além do debate sobre o combate ao crime — ela se tornou um termômetro do ambiente político nacional e um espelho da polarização brasileira.

Com 69% das menções negativas a Lula e uma crescente idolatria digital a Cláudio Castro, o episódio evidencia o quanto a segurança pública se transformou em uma arena ideológica nas redes.

O estudo da Brandwatch demonstra que, em tempos de guerra de narrativas, a opinião pública é moldada menos por fatos e mais por percepções amplificadas por algoritmos, reforçando a necessidade de estratégias digitais mais consistentes para o governo federal.

Tags: BrandwatchCláudio CastroLulaLula críticasoperação no Riooperação policialopinião públicapolítica brasileiraRedes SociaisRio de Janeirosegurança pública

LEIA MAIS

Pesquisa Surpreende E Mostra Que Petistas Podem Ser De Direita E Bolsonaristas, De Esquerda - Gazeta Mercantil Fundada Em 1920
Política

Pesquisa surpreende e mostra que petistas podem ser de direita e bolsonaristas, de esquerda

Datafolha revela petistas de direita e bolsonaristas de esquerda e expõe contradições ideológicas no eleitorado brasileiro A mais recente pesquisa do Datafolha trouxe à tona um retrato revelador...

MaisDetails
Ceo Da Abbc Defende Independência Técnica Do Banco Central Após Liquidação De Banco - Gazeta Mercantil
Economia

CEO da ABBC defende independência técnica do Banco Central após liquidação de banco

CEO da ABBC defende independência técnica do Banco Central e alerta para riscos à estabilidade financeira A defesa da independência técnica do Banco Central voltou ao centro do...

MaisDetails
Stf Mantém Prisão Domiciliar Da Trama Golpista Após Novas Tentativas De Fuga - Gazeta Mercantil
Política

STF mantém prisão domiciliar da trama golpista após novas tentativas de fuga

STF mantém prisão domiciliar de réus da trama golpista e endurece resposta após tentativas de fuga A decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de manter a prisão domiciliar...

MaisDetails
Lula Lidera No 1º Turno Em 2026 Em Todos Os Cenários, Aponta Paraná Pesquisas - Gazeta Mercantil
Política

Lula lidera no 1º turno em 2026 em todos os cenários, aponta Paraná Pesquisas

Lula lidera no 1º turno em todos os cenários e consolida favoritismo para 2026, aponta Paraná Pesquisas O presidente Luiz Inácio Lula da Silva aparece na liderança das...

MaisDetails
Sem Bolsonaro, Flávio Bolsonaro Lidera A Preferência Do Eleitorado De Direita Em 2026 - Gazeta Mercantil
Política

Sem Bolsonaro, Flávio Bolsonaro lidera a preferência do eleitorado de direita em 2026

Sem Bolsonaro, Flávio lidera preferência do eleitorado de direita em 2026 A ausência de Jair Bolsonaro do cenário eleitoral de 2026, motivada por sua inelegibilidade e pela prisão...

MaisDetails
PUBLICIDADE

GAZETA MERCANTIL

Pesquisa Surpreende E Mostra Que Petistas Podem Ser De Direita E Bolsonaristas, De Esquerda - Gazeta Mercantil Fundada Em 1920
Política

Pesquisa surpreende e mostra que petistas podem ser de direita e bolsonaristas, de esquerda

Ceo Da Abbc Defende Independência Técnica Do Banco Central Após Liquidação De Banco - Gazeta Mercantil
Economia

CEO da ABBC defende independência técnica do Banco Central após liquidação de banco

Stf Mantém Prisão Domiciliar Da Trama Golpista Após Novas Tentativas De Fuga - Gazeta Mercantil
Política

STF mantém prisão domiciliar da trama golpista após novas tentativas de fuga

Lula Lidera No 1º Turno Em 2026 Em Todos Os Cenários, Aponta Paraná Pesquisas - Gazeta Mercantil
Política

Lula lidera no 1º turno em 2026 em todos os cenários, aponta Paraná Pesquisas

Sem Bolsonaro, Flávio Bolsonaro Lidera A Preferência Do Eleitorado De Direita Em 2026 - Gazeta Mercantil
Política

Sem Bolsonaro, Flávio Bolsonaro lidera a preferência do eleitorado de direita em 2026

Quem É Silvinei Vasques: Ex-Diretor Da Prf Condenado Por Trama Golpista E Preso No Paraguai - Gazeta Mercantil
Política

Quem é Silvinei Vasques: ex-diretor da PRF condenado por trama golpista e preso no Paraguai

EDITORIAS

  • Brasil
  • Business
  • Cultura & Lazer
  • Economia
    • Criptomoedas
    • Dólar
    • Fundos Imobiliários
    • Ibovespa
  • Esportes
  • Lifestyle
    • Veículos
    • Moda
    • Viagens
  • Mundo
  • News
  • Política
  • Saúde
  • Tecnologia
  • Trabalho
  • Anuncie Conosco
Gazeta Mercantil Logo White

contato@gazetamercantil.com

EDITORIAS

  • Brasil
  • Business
  • Cultura & Lazer
  • Economia
    • Criptomoedas
    • Dólar
    • Fundos Imobiliários
    • Ibovespa
  • Esportes
  • Lifestyle
    • Veículos
    • Moda
    • Viagens
  • Mundo
  • News
  • Política
  • Saúde
  • Tecnologia
  • Trabalho
  • Anuncie Conosco

Veja Também:

  • Pesquisa surpreende e mostra que petistas podem ser de direita e bolsonaristas, de esquerda
  • CEO da ABBC defende independência técnica do Banco Central após liquidação de banco
  • STF mantém prisão domiciliar da trama golpista após novas tentativas de fuga
  • Lula lidera no 1º turno em 2026 em todos os cenários, aponta Paraná Pesquisas
  • Sem Bolsonaro, Flávio Bolsonaro lidera a preferência do eleitorado de direita em 2026
  • Quem é Silvinei Vasques: ex-diretor da PRF condenado por trama golpista e preso no Paraguai
  • Anuncie Conosco
  • Política de Correções
  • Política de Privacidade LGPD
  • Política Editorial
  • Termos de Uso
  • Sobre

© 2025 GAZETA MERCANTIL - PORTAL DE NOTÍCIAS - Todos os direitos reservados | contato@gazetamercantil.com

Sem resultados
Todos os resultados
  • Brasil
  • Business
  • Cultura & Lazer
  • Economia
    • Criptomoedas
    • Dólar
    • Fundos Imobiliários
    • Ibovespa
  • Esportes
  • Lifestyle
    • Veículos
    • Moda
    • Viagens
  • Mundo
  • News
  • Política
  • Saúde
  • Tecnologia
  • Trabalho
  • Anuncie Conosco

© 2025 GAZETA MERCANTIL - PORTAL DE NOTÍCIAS - Todos os direitos reservados | contato@gazetamercantil.com