O presidente do Senado e do Congresso, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), manifestou sua posição diante das recentes revelações trazidas pela Operação Tempus Veritatis, conduzida pela Polícia Federal, que investiga uma possível articulação golpista por parte de indivíduos próximos ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Em resposta às alegações de uma minuta que previa a imposição de um estado de exceção e a prisão de autoridades democraticamente eleitas, Pacheco classificou a ação como “insensata” e atribuiu-a a uma “minoria irresponsável” de militares e civis.
O posicionamento de Pacheco veio em forma de uma breve nota, na qual ele enfatizou a importância de uma investigação aprofundada pela Justiça para esclarecer completamente os graves eventos narrados na decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, que autorizou a operação da PF. Segundo os relatos dos investigadores, a suposta articulação golpista envolvia a elaboração de uma minuta que contemplava a prisão de diversas autoridades, incluindo ministros do STF e o próprio presidente do Senado.
A Operação Tempus Veritatis, que tem como objetivo desvendar possíveis planos para reverter o resultado das eleições de 2022 e impedir a posse do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), trouxe à tona questões preocupantes sobre a estabilidade democrática do país. As investigações seguem em curso, e espera-se que o desfecho traga à luz a verdade por trás dessas graves acusações.