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Ranking das Cidades Mais Violentas do Brasil: Veja Lista Completa e Análise

Aumento da violência em meio à redução de assassinatos preocupa especialistas

23/09/2025
em Brasil, Destaque, News
Aumento Da Violência Em Meio À Redução De Assassinatos Preocupa Especialistas - Gazeta Mercantil -

As Cidades Mais Violentas do Brasil: Ranking Atualizado com Dados Oficiais

A violência urbana segue sendo um dos maiores desafios do Brasil, mesmo com a recente queda geral nos homicídios registrados em 2024. Segundo os dados do Anuário Brasileiro de Segurança Pública, o país ainda abriga bolsões críticos de criminalidade, especialmente no Nordeste. Com base no levantamento mais recente, cidades como Maranguape (CE), Jequié (BA) e Juazeiro (BA) lideram o ranking das cidades mais violentas do Brasil com mais de 100 mil habitantes.

Neste artigo, você confere o ranking completo, análises dos fatores que influenciam a violência nesses municípios, dados comparativos com anos anteriores e as tendências regionais que colocam em alerta especialistas e autoridades.


Maranguape lidera o ranking das cidades mais violentas do Brasil

De acordo com o Anuário de Segurança Pública de 2024, Maranguape, no Ceará, ocupa o topo do ranking das cidades mais violentas do Brasil, com 79,9 mortes violentas intencionais por 100 mil habitantes. Este índice alarmante destaca a crescente atuação de facções criminosas e a ausência de controle efetivo do Estado sobre determinados territórios.

Logo em seguida, surgem Jequié (77,6) e Juazeiro (BA), com taxas altíssimas de homicídios dolosos, latrocínios, lesões corporais seguidas de morte e mortes em ações policiais.

As 10 cidades mais violentas do país

  1. Maranguape (CE) – 79,9 mortes por 100 mil habitantes

  2. Jequié (BA) – 77,6

  3. Juazeiro (BA) – 75,3

  4. Camaçari (BA) – 73,8

  5. Cabo de Santo Agostinho (PE) – 71,2

  6. Itabuna (BA) – 69,4

  7. Simões Filho (BA) – 67,1

  8. Paulista (PE) – 64,3

  9. Lauro de Freitas (BA) – 60,8

  10. Barreiras (BA) – 58,5

A Bahia concentra metade das cidades mais violentas, evidenciando um padrão regional preocupante. O estado apresenta alta concentração de disputas territoriais por parte de facções criminosas ligadas ao tráfico de drogas.


Nordeste concentra a maior parte da violência letal

O relatório do Fórum Brasileiro de Segurança Pública enfatiza que os maiores índices de criminalidade se concentram em cidades do Nordeste brasileiro, onde há pouca presença de políticas públicas efetivas e grandes dificuldades no combate ao crime organizado.

Além da Bahia, outros estados como Ceará e Pernambuco também aparecem com cidades em situação crítica.


Cidades que deixaram o topo da lista

Em 2023, Santana (AP) liderava o ranking com uma taxa de 92,9 mortes por 100 mil habitantes. No entanto, em 2024, o município caiu para o 18º lugar, com 54,1 mortes, indicando uma expressiva melhora nos índices de segurança local.


Ranking dos estados mais violentos do Brasil

Além das cidades, o levantamento também aponta os estados com as maiores taxas de violência letal:

  1. Amapá – 45,1 mortes por 100 mil habitantes

  2. Bahia – 40,6

  3. Ceará – 37,5

  4. Pernambuco – 35,9

  5. Rio Grande do Norte – 34,2

Por outro lado, São Paulo se mantém como o estado menos violento do país, com uma taxa de apenas 8,2 mortes por 100 mil habitantes.


Feminicídios e mortes de crianças crescem no Brasil

Apesar da redução nos assassinatos em geral, dados do anuário apontam crescimento em feminicídios e mortes de crianças. Em 2024, o número de mulheres assassinadas por motivação de gênero e crianças vítimas de violência aumentou de forma alarmante, exigindo maior atenção por parte das autoridades.

Outro dado relevante é o descumprimento das medidas protetivas emitidas pela Justiça. Cerca de 20% dessas ordens são desrespeitadas pelos agressores, o que reforça a necessidade de monitoramento mais eficaz.


Roubos de celulares seguem em alta, apesar da queda nos registros

O número de roubos e furtos de celulares caiu 12,6% em 2024. Ainda assim, mais de 917 mil aparelhos foram tomados de cidadãos ao longo do ano. A taxa de recuperação desses dispositivos permanece baixa: apenas 8% foram devolvidos às vítimas.

As quintas e sextas-feiras são os dias com maior número de ocorrências, revelando um padrão temporal que pode embasar estratégias preventivas mais eficazes.


Investimento em segurança pública aumentou em 2025

O investimento em segurança pública por parte do governo federal, estados e municípios cresceu 6% em relação ao ano anterior, totalizando R$ 153 bilhões. O destaque vai para as prefeituras, que aumentaram em 60% os recursos aplicados na área desde 2021.

Essa elevação nos investimentos, no entanto, ainda não se traduziu em queda proporcional nas taxas de criminalidade nas regiões mais críticas.


Registro e fabricação de armas caem com novo governo

Desde o fim do governo Bolsonaro, o Brasil passou por uma reformulação em sua política de armas. Em 2024, os registros de novas armas caíram 79% em relação a 2022. Já a fabricação de armamentos no país teve redução de 92,3% entre 2021 e 2024.

Esse recuo reflete a mudança de orientação do atual governo em relação ao controle de armas, priorizando políticas mais restritivas e voltadas à segurança coletiva.


Superlotação nos presídios agrava situação carcerária

O Brasil ultrapassou a marca de 909 mil pessoas presas em 2024. O número representa um aumento de 6% em relação ao ano anterior. No entanto, o déficit de vagas ainda é de mais de 237 mil em todo o país.

Além disso, cerca de 13% da população carcerária encontra-se em prisão domiciliar, monitorada por tornozeleira eletrônica.


Escolas sob ameaça: violência afeta rotina educacional

Estados como Rio Grande do Norte, Santa Catarina e Rio de Janeiro registraram o maior número de interrupções de aulas devido a situações de violência nas imediações das escolas. Ataques, toques de recolher e conflitos armados colocaram em risco a integridade de alunos e profissionais da educação.


Crescimento dos casos de bullying e cyberbullying preocupa

Outro alerta importante do Anuário é o aumento expressivo dos casos de bullying e cyberbullying. As vítimas são, principalmente, crianças a partir de 10 anos e adolescentes entre 14 e 17 anos. Essa realidade exige ações conjuntas entre escolas, famílias e órgãos de segurança.

A divulgação do Anuário Brasileiro de Segurança Pública de 2024 revela um retrato complexo da violência no país. Apesar de avanços em alguns indicadores, como a queda de assassinatos em estados como Amapá e São Paulo, o crescimento de crimes como feminicídios, mortes de crianças, roubos e o fortalecimento das facções nas cidades mais violentas do Brasil mostram que ainda há um longo caminho a percorrer.

É fundamental que os governos estaduais e municipais invistam em políticas públicas integradas, com foco em prevenção, educação, segurança e inclusão social, para reverter os números que colocam diversas cidades brasileiras no topo da criminalidade mundial.

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