quinta-feira, 15 de maio de 2025
  • Anuncie Conosco
GAZETA MERCANTIL
Sem resultados
Todos os resultados
GAZETA MERCANTIL
Sem resultados
Todos os resultados
GAZETA MERCANTIL
Sem resultados
Todos os resultados
Home News

Oposição vê “atropelo” e articula pedido de impeachment de Barroso após fala sobre bolsonarismo

09/04/2025
em News, Política

 

Uma fala do ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), na abertura de congresso organizado pela União Nacional dos Estudantes (UNE) gerou críticas e indignação entre aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Vaiado no evento por um grupo crítico à atuação do ministro do Supremo, Barroso respondeu aos presentes: “Nós derrotamos a censura, nós derrotamos a tortura, nós derrotamos o bolsonarismo para permitir a democracia e a manifestação livre de todos”, disse.

Parlamentares de oposição alegam que a declaração extrapola os limites de atuação do Poder Judiciário e pode ser interpretada como um “atropelo” ao equilíbrio entre os Poderes da República. Há uma articulação entre congressistas por um possível pedido de impeachment do magistrado no Senado Federal ‒ casa legislativa responsável por analisar esse tipo de matéria.

Ex-ministro de Bolsonaro, o líder da oposição no Senado Federal, o senador Rogério Marinho (PL-RN), divulgou nota afirmando que “manifestações públicas de membros do Poder Judiciário em eventos político-partidários, emitindo suas opiniões, não colaboram com o fortalecimento de nossas instituições Republicanas, nem com a pacificação social”.

“O fato de o futuro presidente do Supremo Tribunal Federal, Excelentíssimo Senhor Ministro Luís Roberto Barroso, ter comparecido a um evento com clara natureza política e emitido opiniões, fazendo afirmações relativas a posicionamentos adotados no último pleito eleitoral, é um fato grave. Porquanto, confunde a sociedade acerca do papel do magistrado, que, necessariamente, deve ter isenção e distanciamento dos naturais embates políticos de nosso país”, diz trecho do documento.

Pelo Twitter, o senador Hamilton Mourão (Republicanos-RS), que exerceu a vice-presidência da República durante o mandato de Bolsonaro, afirmou que Barroso cometeu crime de responsabilidade ao se posicionar abertamente contra o grupo político que comandou o país nos últimos quatro anos, e por isso deve ser considerada a abertura de um pedido de impeachment pela presidência do Senado Federal.

Não há como justificar o injustificável. Barroso foi traído pela soberba e sua fala política ultrapassa o papel de um magistrado, se enquadrando nos crimes de responsabilidade descritos no Art. 39º da Lei 1079/1950.

— General Hamilton Mourão (@GeneralMourao) July 13, 2023

“No momento em que um magistrado da suprema corte coloca publicamente sua posição contrária à direita, fica claro que suas decisões SEMPRE serão tendenciosas”, afirmou em outra postagem.

A Lei nº. 1.079/1950 tipifica as condutas de agentes públicos que podem ser classificadas como crime de responsabilidade, e define eventual atividade político partidária de um ministro do Supremo como punição passível de afastamento. A legislação também prevê a mesma sanção para o  magistrado que “proceder de modo incompatível com a honra dignidade e decoro de suas funções”.

Na quinta-feira (13), o líder da oposição na Câmara dos Deputados, Carlos Jordy (PL-RJ), postou no Twitter que 48 deputados federais assinaram um documento apoiando o afastamento de Barroso. De acordo com a legislação, qualquer cidadão pode apresentar à Secretaria-Geral da Mesa do Senado uma denúncia sobre ministros do Supremo, cabendo à Casa Legislativa o acolhimento ou não da denúncia, que pode ocasionar na abertura de um pedido de impeachment.

Em novembro de 2022, um grupo de senadores protocolou um pedido de afastamento do ministro, que não evoluiu. Os parlamentares argumentaram que houve quebra de harmonia e independência entre os poderes em atitudes de Barroso. Na época, foram listadas situações como o não comparecimento do ministro, ao ser convidado pela Comissão de Transparência, Fiscalização e Controle da casa legislativa para participar de um evento sobre ativismo judicial.

Senadores também alegaram que Barroso teria se reunido com deputados às vésperas da votação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que tratou do voto impresso, além de ter se reunido em Nova York com o então advogado do atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Cristiano Zanin ‒ que deve passar a integrar a Corte em agosto.

Por fim, também acusaram o magistrado de tratamento desrespeitoso em outro episódio polêmico, quando ele rebateu com a frase “Perdeu, mané, não amola”, às críticas de um apoiador de Jair Bolsonaro, nos Estados Unidos.

Responsável por pautar eventual pedido de impeachment de Barroso, o presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), afirmou ontem (13) que a fala do magistrado foi “inadequada, inoportuna e infeliz” e defendeu que um ministro do Supremo “deve se ater” a julgar o que lhe é demandado e ao seu papel constitucional.

O parlamentar disse que recebeu diversas ligações de colegas criticando a postura de Barroso, mas indicou posição própria contrária a abertura de processo de impedimento do magistrado.

“Cada caso deve ser analisado dentro de sua circunstância e sua natureza”, disse. “Havendo um pedido ‒ e sei que há um movimento de coleta de assinaturas nesse sentido ‒, naturalmente que me caberá apreciar, com toda a independência e com toda a decência que se exige numa apreciação dessa natureza”, prosseguiu.

Na avaliação de Pacheco, um impeachment é uma “ruptura”, algo “muito negativo”, mas isso não significa que a recusa de um pedido desta natureza indique concordância do parlamento com “determinadas posturas”.

LEIA MAIS

Coinbase No S&Amp;P 500 - Gazeta Mercantil
Criptomoedas

Entrada da Coinbase no S&P 500 é “divisor de águas nos investimentos”, segundo gestora global

Coinbase no S&P 500: marco histórico pode transformar o mercado cripto e impulsionar ETFs globais A entrada da Coinbase no principal índice da bolsa americana sinaliza uma nova...

MaisDetails
Guilherme Boulos Ministro E Lula - Gazeta Mercantil
Política

Guilherme Boulos Pode Ser Novo Ministro de Lula: Entenda o Impacto Político da Nomeação

Guilherme Boulos Ministro: O Que Muda no Governo Lula com a Possível Nomeação do Deputado A possível nomeação de Guilherme Boulos ministro no governo do presidente Luiz Inácio...

MaisDetails
Fraude No Inss - Gazeta Mercantil
Política

Fraude no INSS: CPMI deve ser instalada ainda em maio com articulação do governo Lula

Fraude no INSS: CPMI deve ser instalada ainda em maio com articulação do governo Lula A instalação da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) da fraude no INSS...

MaisDetails
Taxa Selic - Gazeta Mercantil
Economia

Taxa Selic 14,75%: Projeções e Impactos na Economia Brasileira até 2025

Taxa Selic 14,75%: Estabilidade até o fim de 2025 e perspectivas para a economia brasileira A taxa Selic, atualmente fixada em 14,75% ao ano, é um dos principais...

MaisDetails
Renda Passiva Em Alta: Veja Quais Fundos Imobiliários Vão Pagar Até R$ 35 Por Cota Nesta Semana! - Gazeta Mercantil
Fundos Imobiliários

Renda passiva em alta: veja quais fundos imobiliários vão pagar até R$ 35 por cota nesta semana!

Fundos imobiliários que pagam dividendos em maio: veja a lista completa com rendimentos de até R$ 35 por cota Investidores atentos aos proventos podem comemorar: 176 fundos imobiliários...

MaisDetails
PUBLICIDADE

GAZETA MERCANTIL

Coinbase No S&Amp;P 500 - Gazeta Mercantil
Criptomoedas

Entrada da Coinbase no S&P 500 é “divisor de águas nos investimentos”, segundo gestora global

Guilherme Boulos Ministro E Lula - Gazeta Mercantil
Política

Guilherme Boulos Pode Ser Novo Ministro de Lula: Entenda o Impacto Político da Nomeação

Fraude No Inss - Gazeta Mercantil
Política

Fraude no INSS: CPMI deve ser instalada ainda em maio com articulação do governo Lula

Taxa Selic - Gazeta Mercantil
Economia

Taxa Selic 14,75%: Projeções e Impactos na Economia Brasileira até 2025

Renda Passiva Em Alta: Veja Quais Fundos Imobiliários Vão Pagar Até R$ 35 Por Cota Nesta Semana! - Gazeta Mercantil
Fundos Imobiliários

Renda passiva em alta: veja quais fundos imobiliários vão pagar até R$ 35 por cota nesta semana!

Reforma Da Previdência: Por Que O Brasil Precisa De Uma Nova Mudança Urgente No Inss? A Necessidade De Uma Nova Reforma Da Previdência No Brasil Tem Se Tornado Um Tema Cada Vez Mais Urgente Diante Do Agravamento Do Déficit Do Instituto Nacional Do Seguro Social (Inss). De Acordo Com Projeções Oficiais Do Governo Federal, O Rombo Previdenciário, Que Já Preocupa Os Economistas Em 2025, Poderá Se Tornar Insustentável Nas Próximas Décadas. A Principal Razão? O Envelhecimento Acelerado Da População Brasileira, Aliado À Queda Na Taxa De Natalidade, Está Transformando O Sistema Previdenciário Nacional Em Uma Bomba-Relógio Fiscal. Com Base Nas Estimativas Presentes No Projeto De Lei De Diretrizes Orçamentárias (Pldo) De 2026, O Déficit Do Inss Deve Saltar De 2,58% Do Produto Interno Bruto (Pib) Em 2025 — O Equivalente A R$ 328 Bilhões — Para Impressionantes 11,59% Do Pib Em 2100, O Que Corresponderá A Mais De R$ 30 Trilhões. Esses Dados Escancaram A Urgência De Uma Nova Reforma Da Previdência, Uma Vez Que O Atual Modelo, Mesmo Após As Mudanças Implementadas Em 2019, Está Longe De Ser Sustentável. O Sistema Brasileiro De Previdência Social Adota O Modelo De Repartição Simples, No Qual Os Trabalhadores Ativos Financiam Os Benefícios Dos Aposentados E Pensionistas. Ou Seja, O Dinheiro Arrecadado Hoje É Imediatamente Usado Para Pagar Os Benefícios De Quem Já Se Aposentou. Com Menos Jovens Ingressando No Mercado De Trabalho E Uma População Cada Vez Mais Idosa, Esse Modelo Se Torna Financeiramente Inviável. Projeções Demográficas Mostram Que O Percentual Da População Com 60 Anos Ou Mais Crescerá De 13,8% Em 2019 Para 32,2% Em 2060. Paralelamente, A População Economicamente Ativa, Com Idade Entre 16 E 59 Anos, Deve Cair De 62,8% Em 2010 Para 52,1% Em 2060. Esse Desequilíbrio Compromete Diretamente A Arrecadação Do Inss E Torna A Reforma Da Previdência Uma Questão De Sobrevivência Do Sistema. O Impacto Da Reforma De 2019 A Última Reforma Da Previdência Foi Aprovada Em 2019, No Governo De Jair Bolsonaro. Entre As Principais Mudanças, Foram Definidas Idades Mínimas De Aposentadoria — 62 Anos Para Mulheres E 65 Para Homens — E Estabelecido Um Tempo Mínimo De Contribuição De 15 Anos Para Mulheres E 20 Para Homens. Ainda Assim, Os Efeitos Dessas Alterações Foram Limitados Por Modificações Feitas Pelo Congresso Nacional Durante A Tramitação Da Proposta. Segundo Rogério Nagamine, Especialista Em Políticas Públicas Do Instituto De Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), Essas Mudanças Não Foram Suficientes Para Garantir A Sustentabilidade Das Contas Previdenciárias No Longo Prazo. Ele Afirma Que O Ideal Seria Implementar Uma Nova Reforma Da Previdência Já Em 2027. Quanto Mais O Governo Adiar, Maior Será O Impacto Financeiro E Social. Reforma Da Previdência E Os Desafios Estruturais Para Evitar O Colapso Do Sistema Previdenciário, A Nova Reforma Da Previdência Deverá Enfrentar Temas Complexos, Como A Aposentadoria Rural — Que Hoje Permite A Aposentadoria De Mulheres Aos 55 Anos E De Homens Aos 60. Outra Proposta Envolve A Revisão Das Regras Para Microempreendedores Individuais (Meis), Que Contribuem Com Valores Significativamente Menores, Mas Ainda Assim Terão Direito A Benefícios. Além Disso, Especialistas Defendem A Criação De Um Mecanismo De Ajuste Automático Que Permita Alterar Regras Como A Idade Mínima Ou O Valor Dos Benefícios À Medida Que A Expectativa De Vida Da População Aumente. Essa Solução Já É Aplicada Em Países Europeus E Visa Garantir Maior Equilíbrio Entre Arrecadação E Despesas. Outro Ponto De Atenção São As Aposentadorias Diferenciadas Dos Servidores Públicos E Militares. Há Propostas Para Unificar As Regras Entre União, Estados, Municípios E Distrito Federal, Por Meio Da Aprovação Da Pec 66/2023. Também Se Discute O Fim Da Paridade E Integralidade Para Os Militares, Que Continuam Tendo Benefícios Muito Superiores Aos Do Regime Geral. Déficit Crescente E Impacto No Pib Segundo O Economista Arnaldo Lima, Da Polo Capital, O Desequilíbrio Nas Contas Do Inss Não É O Único Problema. Ele Destaca Que A Previdência Como Um Todo Representa 14,5% Do Pib Brasileiro Quando Se Consideram Os Gastos Com Servidores Civis E Militares De Todas As Esferas Do Poder Público. Esse Percentual É Semelhante Ao De Países Com Populações Muito Mais Envelhecidas, Como França, Portugal E Grécia. Lima Também Defende A Urgência De Uma Nova Reforma Da Previdência E Sugere O Aprimoramento Do Sistema De Proteção Social Dos Militares, Além Da Regulamentação De Mecanismos Complementares Privados Que Ofereçam Seguros Contra Invalidez, Doença E Morte — Despesas Que Hoje Respondem Por 35% Do Total Previdenciário. Ele Também Ressalta Que O Alto Índice De Judicialização, Especialmente Em Aposentadorias Especiais E Auxílio-Acidente, Pressiona Ainda Mais Os Cofres Públicos. Mais De 90% Das Concessões Nessas Categorias Ocorrem Por Via Judicial, Gerando Um Custo Anual Superior A R$ 27 Bilhões Com Precatórios Previdenciários. Risco De Insolvência Do Inss O Presidente Do Tribunal De Contas Da União (Tcu), Vital Do Rêgo, Definiu A Situação Da Previdência Social Como Uma &Quot;Bomba Que Não Vai Parar De Explodir&Quot;. Segundo Ele, O Brasil Enfrenta Um Cenário De Fragilidade Fiscal Estrutural, Onde A Despesa Previdenciária Cresce A Um Ritmo Muito Superior À Receita. Essa Avaliação É Compartilhada Por Diversos Analistas Que Vêm Alertando Para O Risco De Colapso Do Inss Caso Medidas Não Sejam Tomadas Com Urgência. Entre As Principais Medidas Discutidas Para A Próxima Reforma Da Previdência Estão: Aumento Da Idade Mínima Para Aposentadoria Rural; Revisão Das Regras Do Mei Para Garantir Maior Arrecadação; Implementação De Um Mecanismo De Ajuste Automático Demográfico; Unificação Das Regras Para Servidores De Todos Os Entes Federativos; Fim Da Paridade E Integralidade Para Militares; Redução Da Diferença De Idade De Aposentadoria Entre Homens E Mulheres. Conclusão: A Inevitabilidade De Uma Nova Reforma Da Previdência A Realidade Demográfica Do Brasil Já Não Permite Mais Postergar A Discussão Sobre Uma Nova Reforma Da Previdência. O Rombo Crescente Do Inss E O Envelhecimento Da População Colocam Em Xeque A Sustentabilidade Do Sistema Atual. Sem Mudanças Estruturais Profundas, O País Enfrentará Uma Crise Fiscal De Proporções Gigantescas. A Nova Reforma Da Previdência Precisa Ser Pensada Não Apenas Como Uma Solução Fiscal, Mas Como Uma Forma De Proteger As Futuras Gerações E Garantir Que Os Brasileiros Tenham Acesso A Um Sistema Justo, Equilibrado E Sustentável. O Ideal Seria Que Esse Debate Fosse Retomado Já Em 2026, Com A Aprovação De Mudanças Em 2027 — Antes Que O Déficit Se Torne Irreversível. Gazeta Mercantil
Economia

Reforma da Previdência: Por que o Brasil precisa de uma nova mudança urgente no INSS?

EDITORIAS

  • Brasil
  • Business
  • Cultura & Lazer
  • Economia
  • Lifestyle
  • Mundo
  • News
  • Política
  • Saúde
  • Tecnologia
  • Trabalho
  • Anuncie Conosco
Gazeta Mercantil Logo White

EDITORIAS

  • Brasil
  • Business
  • Cultura & Lazer
  • Economia
  • Lifestyle
  • Mundo
  • News
  • Política
  • Saúde
  • Tecnologia
  • Trabalho
  • Anuncie Conosco

Veja Também:

  • Entrada da Coinbase no S&P 500 é “divisor de águas nos investimentos”, segundo gestora global
  • Guilherme Boulos Pode Ser Novo Ministro de Lula: Entenda o Impacto Político da Nomeação
  • Fraude no INSS: CPMI deve ser instalada ainda em maio com articulação do governo Lula
  • Taxa Selic 14,75%: Projeções e Impactos na Economia Brasileira até 2025
  • Renda passiva em alta: veja quais fundos imobiliários vão pagar até R$ 35 por cota nesta semana!
  • Reforma da Previdência: Por que o Brasil precisa de uma nova mudança urgente no INSS?

© 2023 GAZETA MERCANTIL - Todos os direitos reservados | contato@gazetamercantil.com

Sem resultados
Todos os resultados
  • Brasil
  • Business
  • Cultura & Lazer
  • Economia
  • Lifestyle
  • Mundo
  • News
  • Política
  • Saúde
  • Tecnologia
  • Trabalho
  • Anuncie Conosco

© 2023 GAZETA MERCANTIL - Todos os direitos reservados | contato@gazetamercantil.com