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Ações da WEG caem 18% em 2025 e dividem analistas: venda ou oportunidade?

23/10/2025
em Business, Destaque, News
Ações Da Weg Caem 18% Em 2025 E Dividem Analistas: Venda Ou Oportunidade? Gazeta Mercantil - Negócios

Ações da WEG caem 18% no ano: entenda os riscos e oportunidades segundo analistas

A forte queda das ações da WEG e o impacto nas projeções do mercado

As ações da WEG (WEGE3) registraram uma queda de 18% no acumulado do primeiro semestre de 2025, despertando preocupação entre investidores e analistas. Apesar do desempenho negativo no mercado, o banco Goldman Sachs manteve sua recomendação de venda para os papéis da companhia, revisando o preço-alvo de R$ 45,70 para R$ 44,60. A decisão reflete uma visão mais conservadora diante das condições macroeconômicas e operacionais atuais que afetam diretamente o desempenho da empresa.

Revisão de projeções reforça tom cauteloso

Em relatório recente, o Goldman Sachs reduziu suas projeções para a WEG em diversos indicadores fundamentais. As estimativas para receita líquida, Ebitda e lucro líquido foram ajustadas para baixo em 1%, 2% e 4%, respectivamente, para os anos de 2025, 2026 e 2027. Apesar disso, o múltiplo preço/lucro (P/L) da empresa foi mantido em 25 vezes para os próximos 12 meses, indicando que o valuation ainda reflete expectativas elevadas do mercado.

O principal motivo para a cautela é o ambiente externo incerto, marcado por flutuações cambiais, inflação internacional, desaceleração econômica global e desafios no comércio internacional. O real mais forte frente ao dólar também levanta preocupações, uma vez que cerca de 57% do faturamento da WEG vem do exterior, o que reduz a conversão de receitas em moeda nacional.

Desaceleração do crescimento no horizonte

A expectativa para o segundo semestre de 2025 é de uma desaceleração no crescimento da receita líquida da WEG. O crescimento de 25% registrado no primeiro trimestre deve cair para 8% até o quarto trimestre, na comparação anual. Essa desaceleração preocupa o mercado, especialmente porque afeta diretamente as margens operacionais da companhia.

Nesse cenário, os investidores devem voltar seus olhares para indicadores de eficiência e rentabilidade, como margens operacionais e o desempenho dos projetos de energia solar, setor em que a WEG ainda mantém uma presença relevante.

Desafios operacionais e margens pressionadas

O fortalecimento do real, somado à rotação de estoques comprados a um câmbio mais elevado, complica ainda mais o panorama. A margem Ebitda, um dos principais indicadores de eficiência operacional, deve ficar em 21,7% no segundo trimestre, uma leve alta em relação ao primeiro trimestre, mas ainda inferior aos níveis observados entre 2023 e 2024.

Além disso, os efeitos do câmbio sobre os custos operacionais e a dinâmica dos fretes internacionais, que já haviam impactado negativamente o início de 2025, continuam sendo pontos de atenção. A expectativa do mercado gira em torno da teleconferência de resultados do 2T25, prevista para 23 de julho, quando a companhia deve detalhar seu pipeline de projetos, novas estratégias e atualizações sobre o desempenho em segmentos de ciclo curto.

O contraponto otimista: a visão do BTG Pactual

Enquanto o Goldman Sachs mantém uma postura conservadora, o BTG Pactual destaca o potencial de valorização das ações da WEG e a importância estratégica da empresa no cenário energético global. Para o banco, os motores elétricos fabricados pela WEG — que representam sua principal linha de produtos — são fundamentais na transição energética mundial.

estima-se que esses motores respondam por cerca de 45% do consumo global de eletricidade e 70% do uso energético da indústria. Isso os torna essenciais para qualquer iniciativa voltada à eficiência energética e à sustentabilidade ambiental, temas em alta tanto no mercado quanto em políticas públicas internacionais.

WEG como líder global no setor

A WEG é uma das principais fabricantes globais de motores de baixa tensão, com aproximadamente 15% de participação de mercado, ficando atrás apenas da gigante ABB. Essa posição de destaque reforça sua relevância estratégica e sua capacidade de manter a liderança mesmo em cenários adversos.

O BTG enxerga grande potencial de expansão no segmento de sistemas de controle de motores, como os inversores de frequência (drives), que ainda têm presença limitada no portfólio da WEG. Tais sistemas são capazes de otimizar o desempenho dos motores elétricos, controlando variáveis como velocidade, torque e posição, o que pode levar a uma redução de até 25% no consumo de energia.

Eficiência energética como motor de crescimento

A busca por maior eficiência energética nas indústrias, motivada tanto por pressões regulatórias quanto por economia de custos, é vista como uma oportunidade para a WEG. A integração entre motores e drives deve se tornar uma exigência cada vez mais comum nos próximos anos, e a empresa está bem posicionada para se beneficiar dessa tendência.

Mesmo com a atuação atual ainda modesta nesse nicho, analistas apostam que a demanda por soluções de automação e controle industrial deve impulsionar a receita da WEG no médio e longo prazo. Com isso, o BTG reiterou sua recomendação de compra das ações da companhia, elevando o preço-alvo para R$ 56.

Oportunidades e riscos para investidores em 2025

A discrepância entre as recomendações dos dois bancos mostra que o momento das ações da WEG é complexo, exigindo cautela e análise estratégica por parte dos investidores. De um lado, há fundamentos sólidos, liderança de mercado e um portfólio alinhado às tendências globais de energia limpa. De outro, há riscos cambiais, pressão sobre margens e sinais de desaceleração no crescimento.

Para quem pensa no longo prazo, os ativos da WEG ainda podem representar uma boa oportunidade, especialmente se a empresa conseguir executar sua estratégia de expansão em setores de maior valor agregado. Já para investidores com foco em curto prazo, a volatilidade esperada e os desafios operacionais podem limitar o potencial de valorização.

O que observar na WEG daqui para frente

Os próximos trimestres serão decisivos para confirmar se a queda de 18% nas ações da WEG em 2025 representa uma janela de oportunidade ou o início de um novo ciclo de estagnação. A apresentação de resultados do segundo trimestre será fundamental para esclarecer dúvidas sobre margens, câmbio, fretes e andamento dos projetos.

Além disso, o mercado espera por sinais mais claros de diversificação no portfólio, com maior foco em tecnologias de automação industrial e eficiência energética — áreas que podem garantir à WEG uma vantagem competitiva sustentável no cenário global.

Tags: ações da WEGações industriaisações recomendadas BTGeficiência energéticaenergia solar WEGGoldman Sachs WEGmotores elétricospreço-alvo WEGWEG drivesWEGE3

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