B3 (B3SA3) paga dividendos nesta terça-feira (7): confira o valor por ação e quem tem direito
A B3 (B3SA3) realiza nesta terça-feira, 7 de outubro, a distribuição de dividendos aos seus acionistas, reforçando o compromisso da bolsa brasileira com a remuneração de investidores e a atratividade de suas ações no mercado. O valor total distribuído é de R$ 0,0783 por ação ordinária, beneficiando quem possuía papéis da companhia até 23 de setembro de 2025.
Além de fortalecer a imagem da B3 como uma das empresas mais sólidas do setor financeiro, o pagamento dos dividendos reafirma a importância da renda passiva no portfólio de investidores que buscam retornos consistentes.
Entenda os dividendos da B3 (B3SA3)
Os dividendos da B3 fazem parte dos proventos corporativos distribuídos aos acionistas, conforme previsto pela Lei 6.404/1976, conhecida como Lei das Sociedades por Ações. Essa legislação estabelece que todas as companhias de capital aberto devem destinar parte do lucro líquido anual à remuneração dos investidores.
Neste caso, a B3 distribui o valor líquido de R$ 0,0783 por ação, isento de Imposto de Renda (IR). Esse pagamento é referente ao exercício social de 2025 e representa uma política de continuidade na entrega de retornos aos acionistas.
os investidores que desejam garantir o recebimento de dividendos precisam estar atentos à chamada data-com, que indica o último dia em que é possível comprar ações com direito ao benefício. No caso da B3, o prazo encerrou em 23 de setembro de 2025. As negociações realizadas a partir de 24 de setembro já ocorreram ex-dividendos, ou seja, sem direito ao pagamento.
Diferença entre dividendos e JCP
Além dos dividendos, a B3 e diversas empresas da bolsa de valores brasileira também distribuem juros sobre capital próprio (JCP). Embora ambos representem formas de remuneração, há diferenças importantes:
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Dividendos: isentos de IR para o investidor pessoa física.
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Juros sobre capital próprio: sofrem incidência de 15% de Imposto de Renda na fonte.
Os dividendos da B3 representam lucros efetivos, enquanto o JCP é uma estratégia contábil que permite à empresa deduzir parte do valor pago do lucro tributável, otimizando sua carga fiscal.
Empresas que pagam proventos nesta semana
Além da B3, outras grandes companhias brasileiras anunciaram pagamento de dividendos e JCP ao longo da semana. Confira o calendário atualizado:
Segunda-feira (6 de outubro)
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Ambev (ABEV3): Dividendos de R$ 0,1283 (data-com: 07/08/2025)
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Totvs (TOTS3): JCP de R$ 0,15 (data-com: 23/09/2025)
Terça-feira (7 de outubro)
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B3 (B3SA3): JCP de R$ 0,0783 (data-com: 23/09/2025)
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Cury (CURY3): Dividendos de R$ 0,6852 (data-com: 30/09/2025)
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Lojas Renner (LREN3): JCP de R$ 0,2197 (data-com: 23/09/2025)
Quinta-feira (9 de outubro)
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JHSF (JHSF3): Dividendos de R$ 0,0313 (data-com: 30/09/2025)
Esse conjunto de pagamentos mostra um momento positivo para o investidor de renda passiva, com diversas empresas reforçando sua política de distribuição de lucros.
Por que investir em dividendos pode ser lucrativo
Investir em dividendos é uma das estratégias mais seguras e rentáveis para quem busca renda passiva e crescimento patrimonial sustentável. Ao adquirir ações de empresas sólidas e lucrativas, o investidor passa a receber parte do lucro em dinheiro, sem precisar vender os papéis.
O principal indicador para medir a atratividade de uma ação pagadora de dividendos é o dividend yield, que expressa a relação entre o valor dos dividendos pagos e o preço da ação.
Exemplo prático:
Se a ação da B3 custa R$ 10 e distribui R$ 1 ao ano, o dividend yield é de 10%. Esse índice serve como referência para avaliar o retorno percentual gerado apenas pelos proventos.
Empresas como a B3, Ambev e Totvs são reconhecidas por apresentarem histórico consistente de pagamentos, o que atrai investidores que priorizam estabilidade e previsibilidade de lucros.
Como escolher ações que pagam bons dividendos
Para selecionar boas pagadoras de dividendos, o investidor deve considerar os seguintes critérios:
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Histórico de distribuição: verificar a constância dos pagamentos nos últimos anos.
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Sustentabilidade dos lucros: empresas com fluxo de caixa sólido tendem a manter proventos regulares.
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Endividamento controlado: altos níveis de dívida podem comprometer o pagamento de dividendos.
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Dividend yield consistente: analisar o percentual médio dos últimos trimestres.
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Setor de atuação: segmentos como energia, bancos e infraestrutura tendem a gerar lucros mais previsíveis.
O papel da B3 na valorização do mercado brasileiro
A B3 (Brasil, Bolsa, Balcão) é o coração do mercado financeiro brasileiro. Além de operar a bolsa de valores, ela é responsável por todo o sistema de compensação, liquidação e registro de ativos negociados.
O pagamento de dividendos da B3 reforça sua solidez e contribui para aumentar a confiança dos investidores no mercado nacional. Como uma das principais empresas listadas, a B3 influencia diretamente o comportamento de milhares de investidores e fundos.
Com um histórico de lucros crescentes, a companhia vem mantendo uma política consistente de proventos, o que a posiciona como uma das ações mais procuradas por quem busca renda passiva.
Estratégia de longo prazo e reinvestimento
Um dos segredos mais eficazes no investimento em dividendos é o reinvestimento dos proventos recebidos. Ao reinvestir os dividendos da B3 na compra de novas ações, o investidor aumenta seu número de papéis e, consequentemente, o valor recebido nas próximas distribuições.
Essa estratégia, conhecida como “efeito bola de neve”, é amplamente utilizada por investidores de sucesso e é a base da filosofia de investimento de longo prazo.
O pagamento de dividendos da B3 (B3SA3) nesta terça-feira é mais do que uma simples distribuição financeira: representa a consolidação de uma empresa sólida, que segue gerando valor para seus acionistas e contribuindo para o fortalecimento do mercado de capitais brasileiro.
Para quem busca renda passiva, segurança e crescimento sustentável, as ações da B3 continuam sendo uma excelente alternativa. Com boas perspectivas para o fim de 2025, o cenário favorece investidores que apostam na regularidade dos proventos e no poder dos juros compostos.






