Em uma entrevista recente, Marcelo Freixo, presidente da Embratur e ex-deputado federal, reforçou a necessidade urgente de romper a relação entre crime, política e polícia no Rio de Janeiro. Freixo enfatizou que a sociedade precisa dar um basta nessa conexão contaminada e que não há espaço para alianças com o crime na gestão da cidade.
“Não dá para ter aliança com o crime no Rio de Janeiro”, declarou Freixo, ressaltando suas conversas com o prefeito Eduardo Paes sobre esse tema. Ele alertou que governar com o crime não trará mudanças significativas em relação aos problemas enfrentados anteriormente.
Segundo Freixo, o Rio de Janeiro precisa estabelecer um pacto civilizatório contra o crime, pois o estado está sendo dominado e leiloado para o crime organizado. Ele enfatizou que incluir representantes do crime em projetos de governo só resultará em mais domínio do crime sobre a sociedade.
Em relação à condução de Domingos Brazão, conselheiro do TCE-RJ, ao presídio federal em Brasília, o advogado Ubiratan Guedes classificou a ação como “arbitrariedade e violência”. Guedes expressou sua discordância com a decisão do STF de manter a prisão dos supostos mandantes do assassinato de Marielle Franco, afirmando que tal decisão era esperada.
Diante dessas declarações, fica evidente que a luta contra o crime e a corrupção no Rio de Janeiro continua sendo uma prioridade para muitos líderes e defensores dos direitos humanos.