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Home Agronegócio

Reabertura da China para frango do Brasil abre oportunidades para MBRF3

por Redação
12/11/2025
em Agronegócio, Destaque, Economia, News
Reabertura Da China Para Frango Do Brasil Abre Oportunidades Para Mbrf3 - Gazeta Mercantil

Aves brasileiras (Foto: reprodução/Ministério da Agricultura e Pecuária)

Reabertura da China para frango do Brasil impulsiona exportações e fortalece perspectivas da MBRF (MBRF3)

A reabertura da China para frango do Brasil marca um dos movimentos mais relevantes do comércio internacional de proteínas em 2025 e representa um novo ciclo de oportunidades para a MBRF (MBRF3), controladora das marcas Sadia e Perdigão.

Após meses de restrições provocadas pelo caso isolado de gripe aviária registrado em maio no Rio Grande do Sul, o anúncio da retomada das compras chinesas sinaliza uma reviravolta positiva para o setor e, principalmente, para a líder brasileira no mercado de alimentos processados.

De acordo com executivos da companhia, a liberação do embargo permitirá a recuperação dos preços do frango in natura, abrirá espaço para novas exportações e ampliará as operações industriais da MBRF em território chinês — uma vantagem competitiva exclusiva entre as empresas brasileiras do setor.


Impactos imediatos da reabertura da China no mercado de frango

A China é, historicamente, o maior comprador de carne de frango do Brasil, respondendo por cerca de 15% das exportações totais do produto. O bloqueio imposto após a detecção de gripe aviária havia pressionado o preço médio interno e reduzido margens de exportação.

Com o fim do embargo, o mercado de proteínas brasileiras volta a respirar, e as projeções indicam aumento expressivo nas vendas externas a partir do quarto trimestre de 2025, com expectativa de recuperação completa ao longo de 2026.

Executivos da MBRF afirmam que a normalização das exportações para a China será determinante para o reajuste de preços domésticos, equilibrando a oferta interna e reduzindo a pressão sobre os produtores.


MBRF (MBRF3) deve liderar retomada das exportações

Durante a teleconferência de resultados trimestrais, o presidente da MBRF, Miguel Gularte, destacou que a reabertura do mercado chinês cria uma vantagem estratégica para a empresa: além de exportar carne in natura, a companhia pode processar os produtos em sua unidade na China — um diferencial que nenhuma outra empresa brasileira possui atualmente.

Com presença industrial local, a MBRF consegue adaptar seus produtos ao paladar do consumidor asiático, reduzir custos logísticos e fortalecer parcerias comerciais diretas com grandes redes de distribuição chinesas.

Essa estrutura integrada amplia a capacidade de crescimento e de fidelização do mercado chinês, um dos mais exigentes e lucrativos do mundo em termos de consumo de proteína animal.


Pressão sobre preços internos e oportunidade de recuperação

O terceiro trimestre de 2025 foi desafiador para o setor. A suspensão temporária das exportações para a China gerou excesso de oferta no mercado doméstico, forçando uma queda acentuada nos preços do frango in natura.

Com a normalização das vendas externas, a tendência é que o equilíbrio de preços seja restabelecido gradualmente. O vice-presidente de Finanças e Relações com Investidores da MBRF, José Ignácio Scoseria Rey, afirmou que a companhia está preparada para reverter a tendência de desvalorização, apoiando-se no aumento da demanda externa e na retomada da produção destinada ao mercado asiático.

Esse movimento deverá beneficiar não apenas a MBRF, mas todo o setor avícola brasileiro, que vinha sofrendo com margens comprimidas e excesso de estoque desde meados de 2024.


A importância da China no agronegócio brasileiro

A China é o principal destino das exportações agropecuárias do Brasil, com destaque para soja, carne bovina e frango. Em 2024, o país asiático respondeu por quase 30% das compras externas totais do agronegócio brasileiro, consolidando-se como parceiro estratégico.

No caso do frango, o país é o maior importador global da proteína, consumindo mais de 17 milhões de toneladas por ano. A retomada das compras brasileiras representa não apenas um alívio comercial, mas também um sinal de confiança na sanidade e qualidade dos produtos nacionais.

O Ministério da Agricultura e o Banco Central já projetam que o impacto positivo da reabertura chinesa poderá elevar as exportações totais do agronegócio em até 5% em 2026, gerando superávit adicional e contribuindo para o equilíbrio da balança comercial brasileira.


MBRF (MBRF3): posição estratégica e visão de longo prazo

A MBRF (MBRF3) ocupa uma posição de liderança consolidada no mercado de alimentos, com operações em mais de 140 países.
A estratégia da companhia para 2026 está centrada em três pilares principais:

  1. Expansão internacional – com foco em fortalecer a presença na Ásia e no Oriente Médio;

  2. Valorização de marcas – reforçando Sadia e Perdigão como referências globais em qualidade;

  3. Eficiência produtiva e tecnológica – impulsionada pela automação e integração de cadeias logísticas.

A operação industrial na China é considerada um ativo estratégico dentro desse plano. A proximidade com o mercado consumidor chinês não apenas reduz barreiras logísticas e tarifárias, como também permite maior agilidade no desenvolvimento de novos produtos locais.


Reabertura favorece outras empresas do setor de proteína

Embora a MBRF seja a mais beneficiada diretamente pela reabertura chinesa, outras companhias do setor de proteína animal também devem colher bons resultados.
Empresas como JBS, Aurora e Minerva Foods já reportaram aumento nas consultas de exportação e reforço nas projeções de volume embarcado para 2026.

Analistas do mercado de capitais avaliam que a normalização das exportações para a China deve gerar efeito positivo em toda a cadeia, desde produtores rurais até frigoríficos e transportadoras. O agronegócio brasileiro, responsável por mais de 25% do PIB nacional, tende a encerrar 2025 em trajetória de aceleração.


Desafios ainda no radar

Apesar do otimismo, o setor avícola ainda enfrenta desafios. Entre eles, estão:

  • Volatilidade cambial, que pode impactar margens de exportação;

  • Custo elevado de insumos, especialmente milho e farelo de soja;

  • Exigências sanitárias internacionais, cada vez mais rígidas;

  • Concorrência crescente de países como EUA e Tailândia, que também ampliam a oferta ao mercado chinês.

A MBRF afirma que continuará investindo em rastreabilidade, biossegurança e sustentabilidade ambiental, pilares fundamentais para garantir competitividade e credibilidade internacional.


Projeções para 2026: crescimento sustentável e diversificação

A retomada do mercado chinês deve impulsionar as exportações de frango in natura e processado, e o BTG Pactual já projeta crescimento de até 15% nas receitas da MBRF em 2026.
Além disso, a empresa pretende ampliar a participação em produtos de maior valor agregado, como refeições prontas e proteínas alternativas, reforçando o posicionamento premium das marcas Sadia e Perdigão.

Com um cenário internacional mais favorável e a recuperação da demanda global, analistas esperam que as ações da MBRF3 consolidem uma tendência de valorização na B3, sustentada pelo aumento de margens operacionais e pela diversificação geográfica da receita.


A reabertura chinesa e o papel estratégico do Brasil no comércio global de proteínas

A reabertura da China para o frango do Brasil reforça a importância do país como líder mundial em exportação de alimentos.
A capacidade de manter padrões sanitários rigorosos, somada à alta produtividade e à sustentabilidade da cadeia avícola brasileira, fortalece a imagem do Brasil como fornecedor confiável e competitivo no cenário global.

Especialistas afirmam que o próximo passo será ampliar a cooperação tecnológica e regulatória entre Brasil e China, com acordos bilaterais voltados à certificação de novos frigoríficos, inovação em produtos processados e integração logística para reduzir custos e prazos de entrega.


Um novo ciclo para o agronegócio brasileiro

A reabertura da China para frango do Brasil não apenas reaquece o mercado, mas também reposiciona o país em um patamar superior no comércio global de alimentos.
Para a MBRF (MBRF3), o momento simboliza o início de um ciclo de crescimento, eficiência e consolidação internacional.

Com foco em inovação, sustentabilidade e integração de mercados, a companhia deve se firmar ainda mais como símbolo do agronegócio brasileiro moderno, capaz de gerar valor, emprego e competitividade global.

Tags: agronegócio brasileiroexportação de proteínasexportações de frangogripe aviáriaMBRF3mercado chinêsPerdigãoreabertura da China para frango do BrasilSadia

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