Ricardo Almeida será o responsável pela alfaiataria oficial da Seleção Brasileira para 2026
A Confederação Brasileira de Futebol definiu que Ricardo Almeida será novamente o responsável pela criação da alfaiataria formal da Seleção Brasileira durante o ciclo que antecede a Copa do Mundo de 2026. A decisão, confirmada em um momento de reorganização interna da CBF, reforça a continuidade de um projeto institucional que envolve não apenas a apresentação pública da equipe, mas também a construção de uma identidade visual alinhada à imagem que a entidade deseja projetar nos próximos anos.
A escolha marca a terceira vez consecutiva em que a grife comandada por Ricardo Almeida assume a tarefa de vestir oficialmente a delegação brasileira em eventos extracampo. O gesto da CBF ocorre quando a entidade passa por mudanças em sua diretoria, na estrutura administrativa e no comando técnico da Seleção, adotando uma política de comunicação visual que busca transmitir regularidade, sobriedade e estabilidade institucional.
A criação dos trajes formais que serão usados em compromissos oficiais, viagens e cerimônias protocolares integra a estratégia da CBF de fortalecer sua imagem internacional. No ciclo de 2026, esse trabalho será realizado não apenas pela tradicional alfaiataria da marca, mas também por meio da linha RA2, segmento experimental desenvolvido pelo estilista, seus filhos e colaboradores diretos.
Um contexto de reorganização institucional na CBF
A decisão de manter Ricardo Almeida como responsável pela alfaiataria da Seleção ocorre em meio a um processo de renovação interna. A CBF vive um período de reformulação administrativa após anos de oscilações no desempenho esportivo e debates internos sobre governança e representação institucional.
A chegada de um novo presidente, a reorganização de setores internos e a definição de uma comissão técnica com histórico vitorioso formam um cenário no qual a entidade busca reforçar símbolos de estabilidade. Nesse contexto, a escolha da vestimenta formal que acompanhará a equipe em suas agendas oficiais se insere como parte de um esforço mais amplo de reconstrução da credibilidade institucional.
A CBF passa a adotar uma política de imagem que integra diferentes áreas — comunicação, relações públicas, divisão administrativa, operacional e marketing institucional. A roupa usada pela delegação, embora não influencie diretamente o desempenho esportivo, torna-se elemento que comunica disciplina, unidade e organização. Por esse motivo, a instituição decidiu manter uma marca que já havia desenvolvido coleções anteriores para a Seleção e demonstrado capacidade de atender às necessidades protocolares da entidade.
O histórico de atuação de Ricardo Almeida como fornecedor oficial
Ao longo de mais de quatro décadas, Ricardo Almeida consolidou-se como um nome relevante na moda masculina no Brasil. A marca tornou-se conhecida pela atuação na alfaiataria, setor que exige precisão técnica, adequação às normas de vestimenta formal e domínio de processos que vão desde a construção da modelagem até o acabamento final.
A participação do estilista em ciclos anteriores da Seleção Brasileira permitiu que a CBF adotasse padrões de consistência visual. Em competições internacionais e compromissos institucionais, a delegação brasileira depende de vestimentas que atendam simultaneamente às exigências protocolares e à necessidade de comunicação visual clara. Ao recorrer a um mesmo fornecedor, a entidade mantém coerência estética ao longo dos ciclos, reforçando uma política de imagem contínua.
O fato de ser a terceira escolha consecutiva indica que, na avaliação da entidade, a marca apresentou resultados alinhados às expectativas internas. Em cenários de grande visibilidade internacional, o uso de trajes formais adequados contribui para a percepção de profissionalismo e organização da delegação, fatores que se tornam relevantes em ambientes de alta exposição.
A entrada da linha RA2 e o papel da inovação na coleção
Para 2026, a coleção oficial da Seleção contará com peças criadas pela RA2, linha experimental interna da marca. A RA2 funciona como um laboratório criativo no qual são testados materiais, cortes, estruturas e abordagens que se diferenciam da alfaiataria tradicional. Essa inserção representa uma mudança em relação aos anos anteriores, quando as peças seguiam apenas padrões clássicos.
Ao integrar a RA2 aos trajes oficiais, a CBF sinaliza que pretende adotar uma estética compatível com o atual movimento internacional da moda masculina formal, que passou por transformações ao longo da última década. A tendência global é incorporar tecidos mais leves, cortes atualizados e modelagens menos rígidas, mantendo o formalismo, mas com adequações funcionais que favoreçam mobilidade e desempenho durante longos deslocamentos.
A inclusão desse laboratório criativo no projeto da Seleção não tem caráter promocional, mas técnico. O setor de moda masculina passa por reestruturação em função da redução do uso de trajes formais no cotidiano, o que levou marcas a buscarem atualizações de linguagem estética e novos usos para produtos tradicionais. A CBF acompanha esse movimento ao integrar elementos contemporâneos à sua apresentação visual.
Moda, futebol e comunicação institucional: um triângulo estratégico
A vestimenta formal adotada pela Seleção Brasileira desempenha papel relevante em momentos de deslocamento internacional, entrevistas coletivas, recepções, cerimônias oficiais e encontros institucionais. Nessas ocasiões, a roupa funciona como instrumento de comunicação pública da CBF, reforçando a imagem da entidade aos stakeholders externos.
Esse processo não é exclusivo do Brasil. Seleções europeias e outras delegações esportivas também recorrem a trajes formais estruturados para suas agendas protocolares, considerando que a apresentação visual interfere na percepção do público e na construção de imagem institucional. A CBF, ao adotar uma política estável de uniformização formal, busca alinhar-se a práticas internacionais de representação.
O vestuário formal, nesse contexto, não atua como elemento acessório, mas como parte de um conjunto de ações coordenadas que visam transmitir profissionalismo. Ao escolher um fornecedor consolidado e integrá-lo a um novo ciclo institucional, a entidade projeta uma mensagem de continuidade combinada com atualização.
A função simbólica dos trajes formais no cenário esportivo
Embora a maior parte da atenção do público esteja voltada ao desempenho em campo, o ciclo pré-Mundial envolve um conjunto extenso de atividades protocolares. O período exige que a delegação atue em ambientes institucionais que incluem:
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compromissos com patrocinadores,
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recepções oficiais promovidas por países-sede,
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entrevistas em centros de imprensa,
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viagens internacionais acompanhadas por delegações,
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compromissos organizados pela FIFA,
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eventos de apresentação e coletivas que antecedem jogos.
A forma como a delegação se apresenta nesses ambientes influencia a percepção pública e projeta a imagem do Brasil no exterior. Por essa razão, a definição de uma política visual consistente se torna parte estratégica do planejamento da CBF para o ciclo que antecede 2026.
O uso da alfaiataria desenvolvida por Ricardo Almeida para esses eventos funciona como elemento de representação do país, e não como ação de moda. O foco está na comunicação institucional e na formalidade exigida pelo ambiente esportivo internacional.
A continuidade como ferramenta de estabilidade institucional
Em um contexto no qual a Seleção Brasileira busca recuperar protagonismo e estabilizar sua imagem após ciclos esportivos irregulares, a adoção de fornecedores que já passaram por experiências anteriores com a delegação se torna relevante. A continuidade reduz riscos operacionais, simplifica processos internos e garante previsibilidade para eventos que exigem planejamento minucioso.
O fato de a CBF manter Ricardo Almeida pela terceira vez não se relaciona a interesses promocionais, mas à lógica administrativa de preservar uma política visual coerente. A entidade avalia que o fornecedor entregou resultados alinhados ao que se espera de uma instituição com exigências protocolares complexas.
Nesse sentido, a manutenção da parceria funciona como instrumento de estabilidade, especialmente em um ciclo marcado por mudanças internas, nova direção esportiva e reorganização administrativa.
Expectativas para a apresentação oficial dos trajes de 2026
Tradicionalmente, a CBF divulga os trajes formais em eventos específicos do calendário pré-Mundial, geralmente próximos à definição da lista final de atletas. A apresentação costuma incluir informações técnicas sobre os materiais utilizados, a adequação das peças às exigências logísticas da delegação e detalhes sobre a construção estética adotada.
Espera-se que o conjunto de 2026 inclua:
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paletós estruturados de corte preciso,
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camisas formais em tecidos de alta respirabilidade,
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calças de modelagem atualizada,
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peças com foco funcional para viagens extensas,
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elementos discretos que remetam à identidade visual da Seleção,
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integração entre tradição da alfaiataria e atualizações contemporâneas trazidas pela RA2.
A apresentação oficial deve ocorrer em 2026, acompanhando o calendário de compromissos formais da Seleção.






