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Home Economia

China busca vantagem na corrida pelos padrões 6G com tecnologia sem fio mais rápida | Mundo

04/04/2025
em Economia
383583027 Gazeta Mercantil


A feira comercial MWC Shanghai, que começou na quarta-feira, mostra os avanços em tecnologia móvel da Huawei e outras empresas de telecomunicações chinesas. O país se prepara para tomar a iniciativa de estabelecer os padrões celulares 6G.

A implantação comercial do 5G criou um apetite crescente por mais inovações, disse Meng Wanzhou, diretor financeiro da Huawei Technologies e presidente rotativo, em um discurso no evento, a maior exposição de tecnologia móvel da Ásia.

A exibição da Huawei no MWC se concentra fortemente na tecnologia 5.5G – uma etapa de transição entre 5G e 6G, também chamada de “Beyond 5G” ou “5G Advanced”, que a empresa está se preparando para trazer ao mercado no segundo semestre de 2024.

Ele diz que o 5.5G oferecerá uma melhoria dez vezes maior no desempenho da rede em relação ao 5G padrão, permitindo dispositivos de Internet das Coisas mais rápidos, fábricas e sistemas de transporte mais eficientes e criação de conteúdo 3D.

A MWC Shanghai já havia destacado smartphones com designs e recursos inovadores, mas a pandemia e o esfriamento do mercado de celulares fez a feira perder ímpeto. Este ano está havendo uma mudança de foco, com mais atenção nos aplicativos 5G e nas próximas etapas da tecnologia sem fio.

A China Mobile está empenhada na implantação do 5G e avançará com a pesquisa e o desenvolvimento do 6G de vários ângulos, disse o presidente Yang Jie no evento. A estatal de telecomunicações apresentou um sistema para operação eficiente de drones com tecnologia 6G.

A China é um destaque global no alcance de sua rede 5G. O país tinha 634 milhões de usuários 5G e mais de 2,73 milhões de estações base no fim de abril, cada uma representando cerca de 60% do total global, de acordo com o Ministério da Indústria e Tecnologia da Informação.

A China lançou inicialmente o serviço 5G seis meses depois dos Estados Unidos e da Coreia do Sul, em novembro de 2019. Mas o governo tornou a tecnologia um elemento central de sua iniciativa de modernização industrial “Made in China 2025“, alimentando um grande impulso de implantação público-privada que gerou uma expansão muito mais rápida do que em outros países.

Os gastos com redes 5G totalizaram quase 600 bilhões de yuans (US$ 83 bilhões) até o fim de abril, segundo o ministério. A China Mobile diz que seu investimento atingiu o pico em 2022 e, desde então, entrou em um período mais estável.

O uso industrial do 5G está crescendo, principalmente para operações remotas que economizam trabalho em fábricas, portos e minas. A tecnologia já viu mais de 50 mil aplicações industriais até agora, de acordo com o governo. A Huawei está se concentrando no 5.5G em antecipação a essa mudança digital, expandindo ainda mais em uma ampla gama de campos.

Espera-se que os padrões internacionais para 6G sejam definidos por volta de 2030, com o início do uso comercial a partir daí. A Huawei provavelmente pretende construir um histórico com 5.5G agora para colocá-la em uma posição mais forte para influenciar esse processo.

Mas os players chineses enfrentam um ambiente difícil fora de seu mercado doméstico. Os Estados Unidos vetaram as empresas chinesas em suas redes 5G por questões de segurança, e a Austrália e o Japão essencialmente fizeram o mesmo.

De acordo com a S&P Global, a Ericsson e a Nokia são os principais fornecedores de sistemas 5G em todo o mundo, com mais de 200 lançamentos comerciais e testes entre dezembro de 2017 e junho de 2022, em comparação com 79 da Huawei e 51 da compatriota ZTE.

As empresas chinesas exploraram regiões onde a influência dos Estados Unidos é mais fraca, como África, Oriente Médio e Sudeste Asiático, mas seu ímpeto diminuiu ultimamente.

“O resultado das várias proibições de equipamentos de rede 5G chineses é o desgaste líquido das bases totais de clientes dos fornecedores”, disse o relatório da S&P.

Os ventos contrários também estão aumentando na Europa. A Comissão Europeia pediu neste mês aos países da União Europeia que excluam a Huawei e a ZTE de suas redes 5G, o que pode levar a restrições que se expandam além dos 10 membros que já as designaram como fornecedoras de alto risco.

Grupos de padrões internacionais estão mantendo discussões sobre 5.5G. “Neste momento, não estamos ouvindo nada abertamente sobre a exclusão de players chineses desse processo”, disse um especialista.

Mas se a tendência de dissociação continuar, “acho que pode haver uma separação de padrões” entre a China e os Estados Unidos, disse Ichiro Satoh, professor do Instituto Nacional de Informática do Japão.

“Isso seria problemático para ambos os lados”, disse Satoh. “Eles têm que procurar um terreno comum.”


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Esses Dados Escancaram A Urgência De Uma Nova Reforma Da Previdência, Uma Vez Que O Atual Modelo, Mesmo Após As Mudanças Implementadas Em 2019, Está Longe De Ser Sustentável. O Sistema Brasileiro De Previdência Social Adota O Modelo De Repartição Simples, No Qual Os Trabalhadores Ativos Financiam Os Benefícios Dos Aposentados E Pensionistas. Ou Seja, O Dinheiro Arrecadado Hoje É Imediatamente Usado Para Pagar Os Benefícios De Quem Já Se Aposentou. Com Menos Jovens Ingressando No Mercado De Trabalho E Uma População Cada Vez Mais Idosa, Esse Modelo Se Torna Financeiramente Inviável. Projeções Demográficas Mostram Que O Percentual Da População Com 60 Anos Ou Mais Crescerá De 13,8% Em 2019 Para 32,2% Em 2060. Paralelamente, A População Economicamente Ativa, Com Idade Entre 16 E 59 Anos, Deve Cair De 62,8% Em 2010 Para 52,1% Em 2060. Esse Desequilíbrio Compromete Diretamente A Arrecadação Do Inss E Torna A Reforma Da Previdência Uma Questão De Sobrevivência Do Sistema. O Impacto Da Reforma De 2019 A Última Reforma Da Previdência Foi Aprovada Em 2019, No Governo De Jair Bolsonaro. Entre As Principais Mudanças, Foram Definidas Idades Mínimas De Aposentadoria — 62 Anos Para Mulheres E 65 Para Homens — E Estabelecido Um Tempo Mínimo De Contribuição De 15 Anos Para Mulheres E 20 Para Homens. Ainda Assim, Os Efeitos Dessas Alterações Foram Limitados Por Modificações Feitas Pelo Congresso Nacional Durante A Tramitação Da Proposta. Segundo Rogério Nagamine, Especialista Em Políticas Públicas Do Instituto De Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), Essas Mudanças Não Foram Suficientes Para Garantir A Sustentabilidade Das Contas Previdenciárias No Longo Prazo. Ele Afirma Que O Ideal Seria Implementar Uma Nova Reforma Da Previdência Já Em 2027. Quanto Mais O Governo Adiar, Maior Será O Impacto Financeiro E Social. Reforma Da Previdência E Os Desafios Estruturais Para Evitar O Colapso Do Sistema Previdenciário, A Nova Reforma Da Previdência Deverá Enfrentar Temas Complexos, Como A Aposentadoria Rural — Que Hoje Permite A Aposentadoria De Mulheres Aos 55 Anos E De Homens Aos 60. Outra Proposta Envolve A Revisão Das Regras Para Microempreendedores Individuais (Meis), Que Contribuem Com Valores Significativamente Menores, Mas Ainda Assim Terão Direito A Benefícios. Além Disso, Especialistas Defendem A Criação De Um Mecanismo De Ajuste Automático Que Permita Alterar Regras Como A Idade Mínima Ou O Valor Dos Benefícios À Medida Que A Expectativa De Vida Da População Aumente. Essa Solução Já É Aplicada Em Países Europeus E Visa Garantir Maior Equilíbrio Entre Arrecadação E Despesas. Outro Ponto De Atenção São As Aposentadorias Diferenciadas Dos Servidores Públicos E Militares. Há Propostas Para Unificar As Regras Entre União, Estados, Municípios E Distrito Federal, Por Meio Da Aprovação Da Pec 66/2023. Também Se Discute O Fim Da Paridade E Integralidade Para Os Militares, Que Continuam Tendo Benefícios Muito Superiores Aos Do Regime Geral. Déficit Crescente E Impacto No Pib Segundo O Economista Arnaldo Lima, Da Polo Capital, O Desequilíbrio Nas Contas Do Inss Não É O Único Problema. Ele Destaca Que A Previdência Como Um Todo Representa 14,5% Do Pib Brasileiro Quando Se Consideram Os Gastos Com Servidores Civis E Militares De Todas As Esferas Do Poder Público. Esse Percentual É Semelhante Ao De Países Com Populações Muito Mais Envelhecidas, Como França, Portugal E Grécia. Lima Também Defende A Urgência De Uma Nova Reforma Da Previdência E Sugere O Aprimoramento Do Sistema De Proteção Social Dos Militares, Além Da Regulamentação De Mecanismos Complementares Privados Que Ofereçam Seguros Contra Invalidez, Doença E Morte — Despesas Que Hoje Respondem Por 35% Do Total Previdenciário. Ele Também Ressalta Que O Alto Índice De Judicialização, Especialmente Em Aposentadorias Especiais E Auxílio-Acidente, Pressiona Ainda Mais Os Cofres Públicos. Mais De 90% Das Concessões Nessas Categorias Ocorrem Por Via Judicial, Gerando Um Custo Anual Superior A R$ 27 Bilhões Com Precatórios Previdenciários. Risco De Insolvência Do Inss O Presidente Do Tribunal De Contas Da União (Tcu), Vital Do Rêgo, Definiu A Situação Da Previdência Social Como Uma &Quot;Bomba Que Não Vai Parar De Explodir&Quot;. Segundo Ele, O Brasil Enfrenta Um Cenário De Fragilidade Fiscal Estrutural, Onde A Despesa Previdenciária Cresce A Um Ritmo Muito Superior À Receita. Essa Avaliação É Compartilhada Por Diversos Analistas Que Vêm Alertando Para O Risco De Colapso Do Inss Caso Medidas Não Sejam Tomadas Com Urgência. Entre As Principais Medidas Discutidas Para A Próxima Reforma Da Previdência Estão: Aumento Da Idade Mínima Para Aposentadoria Rural; Revisão Das Regras Do Mei Para Garantir Maior Arrecadação; Implementação De Um Mecanismo De Ajuste Automático Demográfico; Unificação Das Regras Para Servidores De Todos Os Entes Federativos; Fim Da Paridade E Integralidade Para Militares; Redução Da Diferença De Idade De Aposentadoria Entre Homens E Mulheres. Conclusão: A Inevitabilidade De Uma Nova Reforma Da Previdência A Realidade Demográfica Do Brasil Já Não Permite Mais Postergar A Discussão Sobre Uma Nova Reforma Da Previdência. O Rombo Crescente Do Inss E O Envelhecimento Da População Colocam Em Xeque A Sustentabilidade Do Sistema Atual. Sem Mudanças Estruturais Profundas, O País Enfrentará Uma Crise Fiscal De Proporções Gigantescas. A Nova Reforma Da Previdência Precisa Ser Pensada Não Apenas Como Uma Solução Fiscal, Mas Como Uma Forma De Proteger As Futuras Gerações E Garantir Que Os Brasileiros Tenham Acesso A Um Sistema Justo, Equilibrado E Sustentável. O Ideal Seria Que Esse Debate Fosse Retomado Já Em 2026, Com A Aprovação De Mudanças Em 2027 — Antes Que O Déficit Se Torne Irreversível. Gazeta Mercantil
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