Ações da Apple batem recorde em 2025 impulsionadas pelo sucesso do iPhone 17
As ações da Apple alcançaram um novo recorde em 2025, refletindo o otimismo crescente em torno da demanda pelo iPhone 17 e a melhora nas perspectivas financeiras da gigante de tecnologia. A valorização, que levou os papéis a ultrapassarem os US$ 260,20, marca uma reviravolta significativa para a empresa, que vinha enfrentando meses de desempenho abaixo do esperado no índice S&P 500.
Com o novo impulso, a Apple recupera terreno e volta a ocupar posição de destaque entre as principais companhias de tecnologia do mundo. Analistas apontam que o movimento é sustentado por uma combinação de forte demanda global, expectativa de novos ciclos de inovação e uma recuperação na confiança dos investidores após um primeiro semestre de incertezas.
Apple retoma o fôlego após meses de queda
Durante grande parte de 2025, as ações da Apple vinham sofrendo. Em abril, os papéis acumulavam queda superior a 30% no ano, pressionados por um cenário de desaceleração econômica global e dúvidas quanto à atratividade de seus produtos diante da concorrência.
A virada começou em setembro, quando os papéis voltaram a subir e encerraram o mês em território positivo pela primeira vez no ano. Desde então, a valorização ultrapassa 50%, impulsionada pelo desempenho surpreendente do iPhone 17 nos Estados Unidos e na China — dois dos principais mercados da companhia.
Demanda pelo iPhone 17 supera expectativas
O grande catalisador da recente alta das ações da Apple foi o sucesso comercial do iPhone 17. Segundo dados da Counterpoint Research, as vendas da nova geração de smartphones aumentaram 14% em relação ao modelo anterior, o iPhone 16, nos primeiros dez dias de comercialização.
Essa performance indica o início de um novo ciclo de atualização tecnológica para a marca, algo que analistas aguardavam desde 2023. O design remodelado, melhorias em desempenho e câmeras e a introdução de novas ferramentas de inteligência artificial impulsionaram o interesse dos consumidores.
Além disso, especialistas avaliam que a Apple conseguiu recuperar espaço em mercados estratégicos, especialmente na Ásia, onde vinha perdendo terreno para marcas como Samsung e Huawei.
Analistas elevam projeções para as ações da Apple
A mudança de perspectiva no mercado também é reflexo direto de avaliações mais otimistas de grandes casas de análise. O upgrade da Loop Capital, que passou a recomendar a compra das ações da Apple, foi um dos principais gatilhos para a alta.
O novo preço-alvo estabelecido é de US$ 315, o que representa um potencial de valorização de 25% em relação ao fechamento anterior. A instituição acredita que a companhia está no início de um “ciclo de adoção acelerado”, impulsionado tanto por consumidores que buscam substituir modelos antigos quanto por novos recursos tecnológicos.
A Evercore ISI também adicionou a Apple à sua lista de desempenho tático superior, destacando dados robustos de demanda pelo iPhone 17, que podem indicar um ciclo mais longo e lucrativo do que o habitual.
Já analistas da Melius Research apontam que a empresa está “recuperando seu ritmo”, com resultados sólidos na China e grande expectativa em torno dos produtos que serão lançados em 2026.
Cautela ainda paira sobre parte do mercado
Apesar do entusiasmo generalizado, parte dos especialistas adota uma postura mais cautelosa em relação às ações da Apple. O principal ponto de atenção está na avaliação de mercado da empresa, considerada elevada em comparação a outros gigantes tecnológicos.
Atualmente, os papéis são negociados a 32 vezes o lucro estimado, bem acima da média histórica de 22 vezes registrada nos últimos dez anos. Além disso, dentro do grupo conhecido como Magnificent Seven — que inclui companhias como Microsoft, Amazon, Nvidia e Tesla —, a Apple é a segunda ação mais cara, atrás apenas da Tesla.
Essa precificação elevada levanta dúvidas sobre o espaço para novas altas sem que os lucros avancem no mesmo ritmo. Analistas também destacam que, mesmo com a recuperação recente, a Apple ainda é uma das menos recomendadas para compra dentro do grupo, com apenas 58% de analistas sugerindo posição comprada.
Desafios e riscos à frente
entre os principais desafios da empresa estão o enfrentamento à concorrência chinesa, o ritmo de inovação tecnológica e a necessidade de diversificação de receitas além do iPhone. Embora a linha de smartphones continue sendo o carro-chefe da empresa, o mercado espera avanços significativos em serviços, inteligência artificial e dispositivos vestíveis.
Outro ponto sensível é a expectativa em torno de um possível iPhone dobrável, que, segundo parte dos analistas, pode se tornar uma “arma de dois gumes”. Apesar de atrair atenção do público e investidores, o modelo poderia canibalizar as vendas do iPhone Pro Max e elevar custos de produção.
Ainda assim, a empresa segue confiante em sua capacidade de inovação. O Apple Vision Pro, lançado em 2024, começou a ganhar tração no mercado, e novas versões do dispositivo estão previstas para o fim de 2025, podendo ampliar o portfólio de receita da companhia.
Apple volta a ser o centro das atenções em Wall Street
Com o recorde atingido, a Apple reforça sua posição como referência de estabilidade e inovação em Wall Street. A alta recente das ações da Apple contribuiu para impulsionar o índice Nasdaq 100, que também atingiu patamares históricos.
Para investidores, o desempenho da empresa é um indicativo de que a confiança no setor de tecnologia foi parcialmente restaurada, especialmente após um ano de oscilações e revisões de lucros em gigantes como Meta e Alphabet.
De acordo com analistas de mercado, se o ritmo de crescimento das vendas do iPhone 17 se mantiver, a Apple poderá registrar um dos melhores resultados trimestrais da década, consolidando-se novamente como a empresa mais valiosa do planeta.
Otimismo com 2026 e novos lançamentos
As expectativas para 2026 são amplamente positivas. Além das novas versões do iPhone e possíveis inovações no campo da inteligência artificial, a empresa também deve reforçar investimentos em chips próprios, reduzindo a dependência de fornecedores como a TSMC.
Outro foco será o crescimento no segmento de serviços, incluindo Apple Music, Apple TV+ e Apple Pay, que já representam quase um quarto da receita total. Esse avanço torna a empresa menos vulnerável às flutuações do mercado de hardware e fortalece seu modelo de negócios baseado em ecossistemas integrados.
Com esses movimentos estratégicos, especialistas acreditam que a Apple pode sustentar o novo ciclo de valorização das suas ações, ampliando sua liderança no setor de tecnologia global.
Um novo ciclo de alta para a Apple
O desempenho das ações da Apple em 2025 sinaliza o início de uma nova fase de confiança e crescimento. O sucesso do iPhone 17, a revisão positiva de analistas e a retomada do apetite dos investidores criaram o ambiente ideal para que a empresa volte a ser protagonista dos mercados globais.
Embora existam riscos associados à valorização e à concorrência, a trajetória recente mostra que a Apple ainda mantém a capacidade de surpreender — e de liderar.
O futuro da marca dependerá da sua habilidade de inovar e se adaptar a um cenário tecnológico em constante mudança, mas, por ora, as ações da Apple seguem firmes rumo a novos recordes históricos.






