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Home Economia

Taxa de desemprego tende a aumentar no fim do ano, dizem economistas | Brasil

04/04/2025
em Economia
Desemprego Pnad Safra Gazeta Mercantil


A taxa de desemprego tende a aumentar no final deste ano, em consequência da esperada desaceleração da atividade econômica, disseram economistas consultados pelo Valor. Até o trimestre móvel encerrado em maio, houve recuo da taxa para 8,3%, informou hoje a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgada pelo IBGE. O dado coincide com a mediana coletada pelo Valor Data junto a 23 instituições e não foi surpresa para os analistas.

“Mas [o aumento esperado da taxa de desocupação] não deverá alcançar os dois dígitos [no final do ano]”, reitera o economista Lucas Assis, da Tendências Consultoria. A consultoria projeta um “crescimento moderado” da população ocupada nos próximos meses, e média de 8% para 2023 — menor que a média do ano passado (9,2%).

Daniel Duque, pesquisador do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (FGV Ibre), espera alguma “flutuação” nas próximas divulgações, mas que por fim espera um nível de geração de emprego mais baixo a partir de agora. “Não teria como manter o ritmo visto em 2022”, disse.

O ano passado foi marcado por forte recuperação do mercado de trabalho após os efeitos da pandemia de covid-19 sobre a economia, inclusive com o aumento de contratações formais.

Assis, da Tendências, acrescenta que vê o recente recuo da taxa de desemprego como um movimento “de certa forma artificial”. É que há menos pessoas procurando ocupação, avaliam economistas, movimento que está associado a três fatores. Um deles é a própria melhoria do mercado de trabalho.

Se as famílias têm mais membros em empregos formais (postos que costumam ser melhor remunerados), por exemplo, há menor necessidade de todos estarem ocupados. “Alguns membros da família podem se dedicar a outros afazeres, como estudos ou atividades domésticas”, explica o economista da Tendências.

Além disso, houve melhoria de transferências de renda por meio de programas governamentais e também a emissão de aposentadorias por idade e tempo de contribuição especialmente em 2022 (em meio à corrida eleitoral), os outros dois fatores que também geram potencial desincentivo à busca por emprego.

Bruno Imaizumi, economista da LCA Consultores, lembra, ademais, que a taxa de desemprego costuma recuar ao final dos trimestres encerrados em maio, quando há impacto sazonal porque fevereiro sai da amostra. Nos primeiros meses de cada ano costumam ocorrer demissões de empregados contratados temporariamente no período de festas, o que impacta os dados.

“O ponto positivo é que estamos observando o retorno da sazonalidade, uma dinâmica que existia no mercado de trabalho antes da pandemia. É mais um indício de que o mercado de trabalho está cada vez mais se livrando dos resquícios da crise sanitária”, reforça Imaizumi.

O economista da LCA acrescenta que as informações sobre o Censo populacional, divulgadas nesta semana pelo IBGE, também poderão trazer “alterações não desprezíveis” ao retrato do mercado de trabalho. O Censo informou população brasileira de 203 milhões de pessoas, cerca de 10 milhões de habitantes a menos que dados prévios. A Pnad deverá ser “calibrada” depois que saírem outros dados do Censo, como os de faixa etária, cita.

A Pnad também evidencia que o patamar de renda média ficou estável, apesar das duas recentes altas do salário mínimo. Contudo, são níveis similares ao de antes da pandemia, “o que é bom de certa forma”, destaca a LCA. “A renda teve melhora forte nos últimos doze meses depois de uma queda acentuada [durante a pandemia]. Uma hora isso acomoda. Dificilmente será visto novo avanço”, completou Duque, do Ibre (FGV).


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Esses Dados Escancaram A Urgência De Uma Nova Reforma Da Previdência, Uma Vez Que O Atual Modelo, Mesmo Após As Mudanças Implementadas Em 2019, Está Longe De Ser Sustentável. O Sistema Brasileiro De Previdência Social Adota O Modelo De Repartição Simples, No Qual Os Trabalhadores Ativos Financiam Os Benefícios Dos Aposentados E Pensionistas. Ou Seja, O Dinheiro Arrecadado Hoje É Imediatamente Usado Para Pagar Os Benefícios De Quem Já Se Aposentou. Com Menos Jovens Ingressando No Mercado De Trabalho E Uma População Cada Vez Mais Idosa, Esse Modelo Se Torna Financeiramente Inviável. Projeções Demográficas Mostram Que O Percentual Da População Com 60 Anos Ou Mais Crescerá De 13,8% Em 2019 Para 32,2% Em 2060. Paralelamente, A População Economicamente Ativa, Com Idade Entre 16 E 59 Anos, Deve Cair De 62,8% Em 2010 Para 52,1% Em 2060. Esse Desequilíbrio Compromete Diretamente A Arrecadação Do Inss E Torna A Reforma Da Previdência Uma Questão De Sobrevivência Do Sistema. O Impacto Da Reforma De 2019 A Última Reforma Da Previdência Foi Aprovada Em 2019, No Governo De Jair Bolsonaro. Entre As Principais Mudanças, Foram Definidas Idades Mínimas De Aposentadoria — 62 Anos Para Mulheres E 65 Para Homens — E Estabelecido Um Tempo Mínimo De Contribuição De 15 Anos Para Mulheres E 20 Para Homens. Ainda Assim, Os Efeitos Dessas Alterações Foram Limitados Por Modificações Feitas Pelo Congresso Nacional Durante A Tramitação Da Proposta. Segundo Rogério Nagamine, Especialista Em Políticas Públicas Do Instituto De Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), Essas Mudanças Não Foram Suficientes Para Garantir A Sustentabilidade Das Contas Previdenciárias No Longo Prazo. Ele Afirma Que O Ideal Seria Implementar Uma Nova Reforma Da Previdência Já Em 2027. Quanto Mais O Governo Adiar, Maior Será O Impacto Financeiro E Social. Reforma Da Previdência E Os Desafios Estruturais Para Evitar O Colapso Do Sistema Previdenciário, A Nova Reforma Da Previdência Deverá Enfrentar Temas Complexos, Como A Aposentadoria Rural — Que Hoje Permite A Aposentadoria De Mulheres Aos 55 Anos E De Homens Aos 60. Outra Proposta Envolve A Revisão Das Regras Para Microempreendedores Individuais (Meis), Que Contribuem Com Valores Significativamente Menores, Mas Ainda Assim Terão Direito A Benefícios. Além Disso, Especialistas Defendem A Criação De Um Mecanismo De Ajuste Automático Que Permita Alterar Regras Como A Idade Mínima Ou O Valor Dos Benefícios À Medida Que A Expectativa De Vida Da População Aumente. Essa Solução Já É Aplicada Em Países Europeus E Visa Garantir Maior Equilíbrio Entre Arrecadação E Despesas. Outro Ponto De Atenção São As Aposentadorias Diferenciadas Dos Servidores Públicos E Militares. Há Propostas Para Unificar As Regras Entre União, Estados, Municípios E Distrito Federal, Por Meio Da Aprovação Da Pec 66/2023. Também Se Discute O Fim Da Paridade E Integralidade Para Os Militares, Que Continuam Tendo Benefícios Muito Superiores Aos Do Regime Geral. Déficit Crescente E Impacto No Pib Segundo O Economista Arnaldo Lima, Da Polo Capital, O Desequilíbrio Nas Contas Do Inss Não É O Único Problema. Ele Destaca Que A Previdência Como Um Todo Representa 14,5% Do Pib Brasileiro Quando Se Consideram Os Gastos Com Servidores Civis E Militares De Todas As Esferas Do Poder Público. Esse Percentual É Semelhante Ao De Países Com Populações Muito Mais Envelhecidas, Como França, Portugal E Grécia. Lima Também Defende A Urgência De Uma Nova Reforma Da Previdência E Sugere O Aprimoramento Do Sistema De Proteção Social Dos Militares, Além Da Regulamentação De Mecanismos Complementares Privados Que Ofereçam Seguros Contra Invalidez, Doença E Morte — Despesas Que Hoje Respondem Por 35% Do Total Previdenciário. Ele Também Ressalta Que O Alto Índice De Judicialização, Especialmente Em Aposentadorias Especiais E Auxílio-Acidente, Pressiona Ainda Mais Os Cofres Públicos. Mais De 90% Das Concessões Nessas Categorias Ocorrem Por Via Judicial, Gerando Um Custo Anual Superior A R$ 27 Bilhões Com Precatórios Previdenciários. Risco De Insolvência Do Inss O Presidente Do Tribunal De Contas Da União (Tcu), Vital Do Rêgo, Definiu A Situação Da Previdência Social Como Uma &Quot;Bomba Que Não Vai Parar De Explodir&Quot;. Segundo Ele, O Brasil Enfrenta Um Cenário De Fragilidade Fiscal Estrutural, Onde A Despesa Previdenciária Cresce A Um Ritmo Muito Superior À Receita. Essa Avaliação É Compartilhada Por Diversos Analistas Que Vêm Alertando Para O Risco De Colapso Do Inss Caso Medidas Não Sejam Tomadas Com Urgência. Entre As Principais Medidas Discutidas Para A Próxima Reforma Da Previdência Estão: Aumento Da Idade Mínima Para Aposentadoria Rural; Revisão Das Regras Do Mei Para Garantir Maior Arrecadação; Implementação De Um Mecanismo De Ajuste Automático Demográfico; Unificação Das Regras Para Servidores De Todos Os Entes Federativos; Fim Da Paridade E Integralidade Para Militares; Redução Da Diferença De Idade De Aposentadoria Entre Homens E Mulheres. Conclusão: A Inevitabilidade De Uma Nova Reforma Da Previdência A Realidade Demográfica Do Brasil Já Não Permite Mais Postergar A Discussão Sobre Uma Nova Reforma Da Previdência. O Rombo Crescente Do Inss E O Envelhecimento Da População Colocam Em Xeque A Sustentabilidade Do Sistema Atual. Sem Mudanças Estruturais Profundas, O País Enfrentará Uma Crise Fiscal De Proporções Gigantescas. A Nova Reforma Da Previdência Precisa Ser Pensada Não Apenas Como Uma Solução Fiscal, Mas Como Uma Forma De Proteger As Futuras Gerações E Garantir Que Os Brasileiros Tenham Acesso A Um Sistema Justo, Equilibrado E Sustentável. O Ideal Seria Que Esse Debate Fosse Retomado Já Em 2026, Com A Aprovação De Mudanças Em 2027 — Antes Que O Déficit Se Torne Irreversível. Gazeta Mercantil
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