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Home Economia

Fintech de Curitiba acelera o Bre-B: Colômbia lança seu “Pix” com interoperabilidade e foco em inclusão

por Redação
23/10/2025
em Economia, Destaque, News
Fintech De Curitiba Acelera O Bre-B: Colômbia Lança Seu “Pix” Com Interoperabilidade E Foco Em Inclusão - Gazeta Mercantil

A estreia do Bre-B Colômbia, novo sistema de pagamentos instantâneos do país, inaugura uma etapa decisiva da modernização financeira latino-americana. Inspirado nas melhores práticas do PIX brasileiro, o projeto foi desenvolvido com apoio técnico da Ebanx, fintech de Curitiba que se tornou referência global em infraestrutura de pagamentos digitais. A iniciativa, liderada pelo Banco de la República (Banco Central da Colômbia), mira inclusão financeira, eficiência operacional e digitalização da economia, conectando atores públicos e privados sob uma arquitetura de interoperabilidade.

Mais que um “PIX colombiano”, o Bre-B Colômbia nasceu como camada integradora sobre sistemas já existentes — como Transfiya e EntreCuentas — para orquestrar liquidação, mensageria e padronização de chaves. Com cadastro massivo de usuários desde o lançamento e uma rota de expansão que inclui pagamentos de impostos e serviços públicos até 2026, o país projeta ganhos tangíveis em competitividade, segurança e experiência do usuário.


Por que o Bre-B Colômbia é diferente do PIX — e por que isso importa

O Bre-B Colômbia foi desenhado para integrar em vez de substituir. Ao atuar como infraestrutura de integração nacional, ele respeita a pluralidade do ecossistema local, conectando bancos, fintechs, carteiras digitais e arranjos já populares. Esse modelo:

  • Evita retrabalho: instituições preservam integrações existentes e aderem a padrões mínimos definidos pelo Banco Central.

  • Acelera a adoção: usuários mantêm rotinas conhecidas, agora com transferências instantâneas interoperáveis.

  • Reduz custos de mudança: provedores migraram menos sistemas legados, concentrando esforços em convergência técnica e governança.

Enquanto o PIX foi lançado como sistema nacional nativo, o Bre-B Colômbia priorizou harmonizar plataformas. Na prática, isso elimina feudos tecnológicos e estabelece um idioma comum para pagamentos, sem descontinuar trilhas que já funcionam no mercado.


Arquitetura e pilares: como o Bre-B Colômbia opera na prática

O Banco Central determinou que as instituições participantes ofereçam uma interface padronizada chamada Zona Bre-B. Por meio dela, clientes podem:

  • Gerenciar chaves de pagamento (e-mail, telefone, ID nacional, etc.);

  • Migrar contas entre instituições com transparência e trilhas de auditoria;

  • Habilitar ou desabilitar endereços de recebimento;

  • Acompanhar transações em tempo real com notificações e comprovantes unificados.

Desde o lançamento, o Bre-B Colômbia contabiliza dezenas de milhões de pessoas elegíveis e dezenas de milhões de chaves registradas, demonstrando tração inicial robusta. O roadmap público prevê casos de uso governamentais — como recolhimento de tributos e pagamento de contas públicas — para ampliar capilaridade e reduzir custos transacionais do Estado.


O papel da Ebanx: padronização, liquidação e mensageria

A Ebanx, fintech curitibana com atuação em mais de 20 países, integrou o comitê técnico do Bre-B Colômbia ao lado de grandes players regionais. A contribuição concentrou-se em três frentes:

  1. Padronização: definição de especificações abertas, eventos e schemas para mensagens de pagamento, com foco na interoperabilidade e na portabilidade de chaves.

  2. Liquidação: suporte às escolhas de janela, compensação e assentamento com finalidade próxima do real-time, reduzindo risco de contraparte e de reconciliação.

  3. Mensageria: desenho de fluxos idempotentes e rastreáveis para prevenir falhas de duplicidade, além de mecanismos antifraude baseados em sinais comportamentais.

A experiência brasileira foi essencial para evitar armadilhas comuns da adoção massiva — como picos de ataque a chaves, engenharia social e disputa de experiência entre apps bancários e carteiras. O Bre-B Colômbia já nasce com trilhas de prevenção a fraudes, protocolos de rate limiting, verificação de dispositivo e alertas inteligentes ao usuário.


Interoperabilidade: onde o Bre-B Colômbia ganha eficiência sistêmica

O maior diferencial competitivo do Bre-B Colômbia é a interoperabilidade desde o dia zero. Ao unificar endereçamento, reconciliação e liquidação, o sistema:

  • Diminui custo de integração para novos participantes;

  • Cria competição por UX (experiência do usuário), taxas e serviços de valor agregado;

  • Expande o alcance de carteiras e bancos menores, que passam a conversar com todo o ecossistema;

  • Reduz o uso de dinheiro físico, encurtando cadeias de risco e custos operacionais.

Para o varejo e serviços, isso significa checkout instantâneo, redução de chargebacks, conciliação automatizada e análise de dados mais rica, alimentando crédito, fidelização e preços dinâmicos.


Segurança e prevenção a fraudes: lições aplicadas ao Bre-B Colômbia

Sistemas instantâneos atraem fraudadores. O Bre-B Colômbia incorpora boas práticas testadas no Brasil:

  • Escudos comportamentais: padrões de uso, geolocalização e device fingerprint ajudam a sinalizar operações atípicas.

  • Transparência ao usuário: painéis para pausar recebimentos, limitar valores por período e bloquear chaves rapidamente.

  • Mensageria confiável: confirmações criptografadas e logs imutáveis fortalecem trilha de auditoria.

  • Governança multissetorial: comitês de resposta rápida e playbooks de incidentes permitem atuação coordenada entre bancos, fintechs e regulador.

Resultado: menos atrito com mais segurança. O usuário controla sua superfície de risco; as instituições compartilham sinais; o regulador melhora a visibilidade do sistema.


Inclusão financeira: do dinheiro físico ao pagamento instantâneo

A força do Bre-B Colômbia está em bancarizar comportamentos, e não apenas abrir contas. Entre os impactos esperados:

  • Transferências entre pessoas (P2P) sem tarifas ou com custo marginal;

  • Recebimento de benefícios sociais em poucos cliques, reduzindo filas e intermediações;

  • Digitalização do pequeno comércio, que passa a aceitar pagamentos por QR e link sem maquininha;

  • Histórico transacional para scoring de crédito, fundamental em um país com baixa penetração de cartão de crédito.

Quanto mais o Bre-B Colômbia se integra a rotinas do cotidiano — transporte, governo digital, utilities —, maior o efeito rede, a adoção voluntária e o ganho de produtividade macroeconômico.


O que muda para bancos, fintechs e comércios

Bancos ganham redução de atrito no onboarding e engajamento diário via app. Fintechs expandem produtos (parcelamento, crédito, seguros embutidos, compras com um toque). Comércios reduzem D+ de recebimento, integram pagamentos ao ERP e diminuem custos de reconciliação.

Para todos, o Bre-B Colômbia libera a disputa onde ela deve ocorrer: qualidade de serviço, preço, dados e propostas de valor.


Bre-B Colômbia para o setor público: eficiência e transparência

O roadmap do sistema inclui pagamentos de impostos, taxas e contas públicas. Espera-se:

  • Menos custo de cobrança e menor inadimplência graças à instantaneidade;

  • Melhor rastreabilidade de fluxos;

  • Integração com portais de governo e notas digitais, reduzindo burocracia;

  • Dados em tempo real para formulação de políticas públicas e combate a fraudes.

A aceleração da cidadania digital é efeito colateral desejável: quando o pagamento vira commodity, o valor aparece no serviço final entregue ao cidadão.


EBANX e a vitrine latino-americana: por que a Colômbia é estratégica

Com mais da metade do volume processado fora do Brasil e presença em mercados de alto crescimento, a Ebanx usa o Bre-B Colômbia como prova de escala regional. O projeto consolida a empresa como provedora de infraestrutura e parceira de reguladores, apta a exportar inovação brasileira.

Para o ecossistema, isso eleva a régua: as próximas praças que buscarem um “PIX local” terão à disposição padrões, playbooks e métricas que encurtam o caminho até a adoção em massa.


Desafios à vista — e como o Bre-B Colômbia pode mitigá-los

  1. Educação do usuário: entender chaves, limites e controles. Solução: telas claras, tutoriais in-app e campanhas.

  2. Fraude social: engenharia humana persiste. Solução: avisos contextuais, treinos e fluxos de dupla confirmação.

  3. Governança de dados: privacidade e uso responsável. Solução: minimização, consentimento granular e auditoria contínua.

  4. Inclusão offline: acesso instável. Solução: canais leves, QR estático, parcerias com varejo e USSD/SMS onde couber.

A boa notícia: o Bre-B Colômbia já nasce com mecanismos técnicos e regulatórios para enfrentar cada um desses pontos.


Impacto para e-commerce, marketplaces e economia real

  • Conversão maior no checkout com pagamento instantâneo;

  • Liberação imediata de pedidos e logística mais rápida;

  • Liquidação previsível melhora capital de giro;

  • Menos disputa e estorno, com trilhas claras e provas digitais.

Do microempreendedor ao grande varejista, o Bre-B Colômbia encurta o ciclo pedido-pago-entregue e cria terreno fértil para programas de fidelidade, ofertas personalizadas e financiamento integrado.


O que vem até 2026: roadmap público do Bre-B Colômbia

  • 2025: consolidação de P2P, P2M (pagamentos ao comércio) e portabilidade de chaves.

  • 2026: gov-to-person (benefícios), person-to-gov (impostos, taxas), cobrança com vencimento, recorrência e automação de reconciliação para empresas.

Cada novo caso de uso aumenta o valor do Bre-B Colômbia, acelera a frequência de uso e atrai novos participantes.


Por que o Bre-B Colômbia é um divisor de águas

O Bre-B Colômbia comprova que pagamentos instantâneos são infraestrutura crítica, não apenas um recurso bancário. Ao optar por interoperabilidade, o país encurta a distância entre regulação moderna e competição saudável, habilita a inclusão financeira e dá às empresas ferramentas para inovar.

A participação da Ebanx como parceira técnica reafirma a capacidade brasileira de exportar know-how em sistemas de alta escala. No curto prazo, consumidores ganham velocidade, segurança e controle; no médio prazo, a economia colhe produtividade e formalização; no longo prazo, cria-se um mercado mais aberto, eficiente e digital.

Em síntese: o Bre-B Colômbia não é apenas um “PIX colombiano”. É um padrão nacional de interoperabilidade com ambição de conectar todo o ecossistema financeiro — e de inspirar a próxima onda de inovação na América Latina.

Tags: Banco de la República Bre-BBre-B Colômbiachaves de pagamento Bre-BEbanx Colômbiafintechs na América Latinainclusão financeira Colômbiainteroperabilidade Bre-Bpagamentos instantâneos ColômbiaPix colombianoprevenção a fraudes em pagamentos

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