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Leilão do pré-sal arrecada R$ 452 milhões e registra ágio recorde de 251% em rodada da ANP

Petrobras e Equinor lideram rodada histórica da ANP e reforçam confiança no potencial energético do Brasil

23/10/2025
em Business, Destaque, News
Leilão Do Pré-Sal Arrecada R$ 452 Milhões E Registra Ágio Recorde De 251% - Gazeta Mercantil

Leilão do pré-sal arrecada R$ 452 milhões e registra ágio recorde de 251%

O leilão do pré-sal realizado pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) movimentou o setor energético brasileiro nesta quarta-feira (22), consolidando o país entre os grandes polos de investimento em exploração de petróleo. O terceiro ciclo da Oferta Permanente de Partilha da Produção (OPP) arrecadou R$ 452 milhões em investimentos contratados, com ágio recorde de 251,63%, um dos maiores já registrados em leilões da categoria.

O evento, ocorrido no Rio de Janeiro, contou com sete áreas ofertadas nas Bacias de Campos e Santos, as mais promissoras do país em reservas de óleo e gás. Destas, cinco blocos foram arrematados, garantindo R$ 103,7 milhões em bônus de assinatura e assegurando uma nova onda de investimentos em exploração, empregos e arrecadação para a União.


Resultados do leilão do pré-sal: Petrobras, Equinor e companhias estrangeiras se destacam

Das 15 empresas habilitadas, oito apresentaram propostas e cinco saíram vencedoras. O destaque ficou por conta da Petrobras e da Equinor, que conquistaram duas áreas cada uma — em um dos casos, formando consórcio.

A Petrobras arrematou o bloco Citrino, localizado na Bacia de Campos, com 100% de participação e um percentual de óleo excedente à União de 31,19%, registrando o maior ágio do certame: 251,63%. A estatal também venceu o bloco Jaspe, em parceria com a Equinor, com 60% de participação e ágio de 96,47%, equivalente a 32,85% de excedente para a União.

A Equinor, por sua vez, arrematou o bloco Itaimbezinho, com excedente de 6,95% e o menor ágio da rodada, de 4,2%. Já as chinesas CNOOC Petroleum (70%) e Sinopec (30%) formaram consórcio e conquistaram o bloco Ametista, na Bacia de Santos, com 9% de óleo para a União e ágio de 40,41%.

A australiana Karoon, estreante no regime de partilha, levou o bloco Esmeralda, também em Santos, oferecendo 14,1% de excedente e ágio de 33,78%.


A importância estratégica da rodada do pré-sal

O terceiro ciclo da OPP reforçou o papel estratégico do pré-sal brasileiro na política energética global. Além da arrecadação imediata, o leilão garante bilhões em investimentos futuros, que serão revertidos em geração de empregos, desenvolvimento tecnológico e aumento da produção de petróleo e gás natural.

O diretor-geral da ANP, Artur Watt Neto, classificou a rodada como um “sucesso técnico e financeiro”. Para ele, o resultado demonstra o apetite das empresas em investir no Brasil, mesmo diante de um cenário de volatilidade internacional.

Segundo a ANP, o grande diferencial do modelo de partilha é que vence a empresa que oferece o maior percentual de óleo excedente à União, após o abatimento dos custos de produção. Essa fórmula busca maximizar o retorno para o Estado brasileiro, preservando a competitividade do setor.


Blocos sem propostas e o cenário do mercado internacional

Nem todos os blocos ofertados despertaram interesse. Larimar e Ônix, ambos na Bacia de Campos, ficaram sem propostas e deverão ser reofertados em nova rodada.

De acordo com a ANP, a ausência de propostas reflete o momento de baixa nos preços internacionais do petróleo, influenciado por fatores geopolíticos e macroeconômicos. Apesar disso, o ágio expressivo em outros blocos indica confiança no potencial geológico e regulatório do país.

Artur Watt Neto afirmou que “a atratividade do pré-sal permanece elevada, e os percentuais mínimos são definidos com base em análises técnicas e geológicas rigorosas”.


Petrobras e Equinor: liderança consolidada no pré-sal

A Petrobras segue como protagonista nas rodadas de partilha, fortalecendo sua presença nas Bacias de Campos e Santos, responsáveis por mais de 75% da produção nacional de petróleo.

A parceria com a Equinor, empresa norueguesa com vasta experiência em exploração offshore, reforça o compromisso de ambas em maximizar a eficiência e sustentabilidade das operações. A união estratégica das duas companhias é vista como fundamental para aumentar a produção de óleo e gás com menor impacto ambiental.


Investimentos e geração de empregos

Segundo estimativas do setor, os investimentos resultantes do leilão do pré-sal podem ultrapassar R$ 10 bilhões nos próximos anos, considerando exploração, infraestrutura, transporte e tecnologia.

Esses recursos deverão gerar milhares de empregos diretos e indiretos, impulsionando a economia de estados produtores como Rio de Janeiro e Espírito Santo. Além disso, o aumento de arrecadação de royalties e participações especiais deverá fortalecer as finanças da União e dos entes federativos.


O papel da ANP e a continuidade das ofertas

A ANP confirmou que os contratos da terceira rodada da OPP serão assinados até 29 de maio de 2026. A agência também já prepara o quarto ciclo da OPP, previsto para o próximo ano, que poderá incluir até 26 novos blocos do pré-sal.

De acordo com a diretora da ANP, Symone Araújo, a continuidade dos leilões é essencial para expandir as fronteiras exploratórias e garantir a autossuficiência energética. “A regularidade das ofertas é o que assegura previsibilidade ao mercado e mantém o Brasil competitivo no cenário global”, afirmou.


Perspectivas para o setor de petróleo e gás

O resultado do leilão ocorre em um contexto de retomada dos investimentos no setor energético brasileiro. Recentemente, a ANP concluiu também o quinto ciclo da Oferta Permanente de Concessão (OPC), com 34 blocos arrematados, incluindo 19 na Foz do Amazonas, uma nova fronteira de exploração.

A Petrobras, que obteve licença ambiental do Ibama para iniciar perfuração na região, planeja intensificar as atividades exploratórias nos próximos anos, apostando em áreas de alto potencial produtivo.

Especialistas apontam que o Brasil deve continuar como líder latino-americano em produção de petróleo, com projeções que indicam crescimento de até 40% na próxima década, impulsionado principalmente pelas descobertas no pré-sal.


O pré-sal como motor da economia brasileira

Desde sua descoberta, o pré-sal se tornou o principal vetor de crescimento da indústria de petróleo nacional, representando cerca de 80% da produção atual.

O regime de partilha da produção foi criado justamente para assegurar que a União receba parcela significativa dos lucros, preservando o interesse público e fomentando o desenvolvimento tecnológico e social.

Com os novos contratos firmados, o Brasil reforça seu compromisso com uma exploração energética responsável, sustentável e economicamente viável, garantindo retorno à sociedade e ampliando a presença do país no cenário global.


Expectativas para o quarto ciclo da OPP

O próximo leilão do pré-sal, já em planejamento pela ANP, promete ampliar ainda mais as oportunidades de investimento. O quarto ciclo deverá incluir blocos com alto potencial geológico e menor risco exploratório, atraindo novas empresas e consolidando o ambiente competitivo.

A expectativa é que grupos internacionais intensifiquem sua presença, especialmente com o avanço da transição energética e o foco em eficiência e descarbonização das operações.

A ANP pretende manter a periodicidade anual dos leilões, garantindo estabilidade e previsibilidade regulatória — fatores essenciais para atrair capital estrangeiro e consolidar o Brasil como potência petrolífera sustentável.


O legado do leilão do pré-sal

O terceiro ciclo da OPP não apenas superou expectativas financeiras, como também demonstrou que o Brasil mantém uma posição estratégica no mercado global de energia.

Com ágio recorde de 251,63%, Petrobras e Equinor reafirmaram o protagonismo do país na exploração offshore e abriram caminho para novas descobertas e investimentos bilionários.

O sucesso do leilão reforça a importância da continuidade regulatória e da estabilidade jurídica, garantindo um ambiente seguro para investidores e consolidando o pré-sal como ativo essencial para o futuro energético do Brasil.

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