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Home Economia Dólar

Dólar hoje recua após IPCA-15 e PIB dos EUA, mas cenário segue volátil

por Antônio Lima - Repórter de Economia
23/12/2025
em Dólar, Destaque, News
Dólar Hoje Recua Após Ipca-15 E Pib Dos Eua, Mas Cenário Segue Volátil - Gazeta Mercantil

Dólar hoje recua levemente após IPCA-15 e dados do PIB dos Estados Unidos, mas cenário segue volátil

O dólar hoje opera em leve baixa frente ao real em dezembro de 2025, em um movimento que reflete a combinação de fatores domésticos e internacionais que continuam moldando o humor dos investidores. Após uma sessão anterior marcada por forte valorização da moeda norte-americana, o mercado passa a digerir novos dados de inflação no Brasil, indicadores de atividade econômica nos Estados Unidos e ruídos no cenário político nacional.

A dinâmica do câmbio, neste fim de ano, segue marcada por elevada sensibilidade a qualquer sinal vindo da política monetária, tanto do Banco Central do Brasil quanto do Federal Reserve, além de eventos políticos capazes de alterar a percepção de risco dos ativos brasileiros. O recuo observado no dólar hoje, ainda que discreto, não significa uma reversão de tendência, mas sim um ajuste pontual após a escalada recente da moeda.

Cotação do dólar hoje reflete ajuste técnico após forte alta

No mercado à vista, o dólar hoje registra leve desvalorização em relação ao real, operando próximo da estabilidade, após ter acumulado alta relevante na sessão anterior. O movimento ocorre em um contexto de realização de lucros, comum após dias de avanço mais intenso, especialmente em um período de menor liquidez, típico do encerramento do ano.

No mercado futuro, os contratos também acompanham esse ajuste, com queda um pouco mais acentuada, refletindo a leitura de que parte dos fatores que impulsionaram a alta recente já foi precificada. Ainda assim, o patamar do câmbio permanece elevado, reforçando a percepção de que o real segue pressionado estruturalmente.

O avanço expressivo do dólar no pregão anterior esteve ligado, principalmente, às remessas de juros e dividendos ao exterior, movimento comum no fim do ano, além da cautela dos investidores diante do cenário político e fiscal brasileiro.

IPCA-15 abaixo das expectativas traz alívio pontual

Um dos fatores que contribuíram para a leve acomodação do dólar hoje foi a divulgação do IPCA-15 de dezembro. A prévia da inflação oficial mostrou variação abaixo da expectativa do mercado, sinalizando uma pressão inflacionária um pouco menor do que a antecipada pelos analistas.

Embora o índice tenha acelerado em relação ao mês anterior, o resultado inferior às projeções foi interpretado como um dado marginalmente positivo para os ativos domésticos. Em tese, uma inflação menos pressionada reduz a necessidade de um aperto monetário adicional mais agressivo, o que tende a favorecer o real no curto prazo.

No entanto, o impacto desse dado sobre o dólar hoje foi limitado. O mercado segue atento ao quadro inflacionário estrutural, às expectativas para os próximos anos e à postura do Banco Central, que ainda enfrenta um ambiente de incertezas fiscais e políticas.

Política doméstica segue no radar do câmbio

Além dos indicadores econômicos, o dólar hoje também reage ao noticiário político. A expectativa em torno de uma entrevista do ex-presidente Jair Bolsonaro, que acabou sendo cancelada por questões de saúde, adicionou um elemento de volatilidade ao mercado.

O cancelamento ocorre em um contexto de elevada sensibilidade dos investidores a qualquer sinal relacionado ao cenário eleitoral de 2026. Nas últimas semanas, especulações sobre possíveis candidaturas e rearranjos políticos têm influenciado diretamente a percepção de risco do Brasil, refletindo-se no câmbio.

O mercado avalia, de forma contínua, como o ambiente político pode impactar a condução da política econômica nos próximos anos. Qualquer leitura de aumento de incerteza institucional tende a pressionar o real, fortalecendo o dólar hoje, mesmo em sessões em que dados econômicos pontuais poderiam favorecer a moeda brasileira.

PIB dos Estados Unidos surpreende e fortalece o dólar globalmente

No cenário externo, os dados de atividade econômica dos Estados Unidos seguem como um dos principais vetores para o dólar hoje. A divulgação do PIB norte-americano do terceiro trimestre de 2025 surpreendeu positivamente, com crescimento anualizado bem acima das expectativas do mercado.

Esse desempenho reforça a percepção de resiliência da economia dos Estados Unidos, mesmo após um longo período de política monetária restritiva. Para o câmbio global, dados fortes de atividade costumam sustentar o dólar, ao alimentar a expectativa de que o Federal Reserve mantenha juros elevados por mais tempo.

Ainda que o impacto imediato sobre o dólar hoje frente ao real tenha sido parcialmente compensado por fatores domésticos, o pano de fundo externo segue favorável à moeda norte-americana, limitando movimentos mais consistentes de apreciação do real.

Inflação nos EUA também pesa sobre as expectativas

Outro dado relevante foi o índice de preços de gastos com consumo, o PCE, considerado a principal métrica de inflação acompanhada pelo Federal Reserve. A aceleração do indicador no terceiro trimestre reforça o argumento de que o processo de desinflação nos Estados Unidos pode ser mais lento do que o desejado.

Esse cenário sustenta a visão de juros elevados por um período prolongado, o que tende a manter o dólar forte globalmente. Para economias emergentes como o Brasil, isso representa um desafio adicional, já que a atratividade relativa dos ativos americanos aumenta, pressionando moedas locais.

Assim, mesmo com a leve queda observada no dólar hoje, o contexto internacional segue sendo um fator estrutural de suporte à moeda norte-americana.

Real segue pressionado por fatores estruturais

Apesar do ajuste pontual, o comportamento do dólar hoje reflete pressões mais profundas sobre o real. Entre elas, destacam-se as incertezas fiscais, a percepção de risco político e o diferencial de crescimento entre o Brasil e economias desenvolvidas.

A política fiscal brasileira continua sendo observada com cautela pelos investidores, especialmente diante das discussões sobre gastos públicos, arrecadação e sustentabilidade da dívida. Qualquer sinal de fragilidade nesse campo tende a se traduzir rapidamente em pressão cambial.

Além disso, o diferencial de juros, que por muito tempo sustentou o real, perdeu parte de sua eficácia como âncora cambial, em um ambiente global de juros elevados e maior aversão ao risco.

Dólar hoje e o impacto no dia a dia da economia

A trajetória do dólar hoje não afeta apenas o mercado financeiro, mas tem reflexos diretos sobre a economia real. Um câmbio mais elevado pressiona preços de produtos importados, insumos industriais e combustíveis, influenciando a inflação e o custo de vida.

Por outro lado, setores exportadores se beneficiam de um dólar mais forte, o que ajuda a equilibrar parte do impacto negativo. Ainda assim, a volatilidade cambial dificulta o planejamento das empresas e aumenta a incerteza sobre investimentos.

Para o consumidor, a oscilação do dólar hoje é percebida, sobretudo, nos preços de bens duráveis, eletrônicos, viagens internacionais e combustíveis, reforçando a importância de um ambiente cambial mais estável.

O que esperar do dólar no curto prazo

No curto prazo, o dólar hoje tende a seguir oscilando em um intervalo relativamente elevado, refletindo a combinação de fatores internos e externos. Dados econômicos, decisões de política monetária e acontecimentos políticos continuarão a ditar o ritmo do câmbio.

Com o fim do ano se aproximando, a liquidez reduzida pode amplificar movimentos, tanto de alta quanto de baixa. Ajustes técnicos, como o observado nesta sessão, não alteram o cenário estrutural, que ainda aponta para um dólar resiliente frente ao real.

Tendência para 2026 segue no radar dos investidores

Olhando para 2026, o comportamento do dólar hoje antecipa um debate mais amplo sobre os rumos da economia brasileira. A condução da política fiscal, a trajetória da inflação e o cenário político serão determinantes para definir se o real terá espaço para uma valorização mais consistente ou se permanecerá sob pressão.

No ambiente internacional, a política monetária dos Estados Unidos seguirá sendo um fator central. Qualquer sinal de flexibilização mais clara por parte do Federal Reserve poderia aliviar parte da pressão sobre moedas emergentes, incluindo o real.

Até lá, o investidor segue operando em um cenário de cautela, em que movimentos pontuais de queda do dólar hoje não afastam a percepção de risco ainda presente no mercado.

Ajuste não muda o pano de fundo do câmbio

Em síntese, a leve baixa registrada pelo dólar hoje após a divulgação do IPCA-15 e dos dados do PIB dos Estados Unidos representa mais um ajuste técnico do que uma mudança de tendência. O câmbio continua refletindo um ambiente de incerteza, tanto no Brasil quanto no exterior.

Enquanto fatores estruturais não forem endereçados de forma mais clara, a volatilidade seguirá como marca registrada do mercado cambial. Para empresas, investidores e consumidores, o desafio permanece sendo navegar em um cenário em que o dólar se mantém forte e sensível a qualquer novo dado ou evento relevante.

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