O Alexandre de Moraes assume presidência do STF em um momento institucionalmente sensível e politicamente relevante, marcado pelo recesso do Judiciário e por um cenário de intensa judicialização de temas centrais da vida pública brasileira. A partir de 12 de janeiro, o ministro passará a comandar o Supremo Tribunal Federal de forma interina, substituindo o presidente da Corte, Edson Fachin, que entra em período de pausa na segunda quinzena do mês.
A movimentação, prevista no regimento interno do Supremo, ocorre dentro da normalidade institucional, mas carrega peso simbólico e prático. Durante o recesso, embora os prazos processuais e o expediente regular estejam suspensos, o STF permanece em funcionamento por meio do regime de plantão, responsável pela análise de casos urgentes, pedidos cautelares e situações que envolvam risco imediato a direitos fundamentais.
Recesso do STF e funcionamento em regime de plantão
O recesso do Supremo Tribunal Federal teve início em 20 de dezembro e se estende até o fim de janeiro. Nesse intervalo, o tribunal suspende audiências, sessões plenárias e prazos processuais, mas mantém uma estrutura mínima de funcionamento para garantir a atuação do Judiciário em situações excepcionais.
Com o Alexandre de Moraes assume presidência do STF durante esse período, cabe ao ministro coordenar o funcionamento administrativo do tribunal, além de exercer atribuições institucionais e jurisdicionais que não podem ser interrompidas. O plantão do STF é responsável por analisar medidas cautelares, habeas corpus, ações com risco de perecimento de direito e demandas que exijam resposta imediata.
Substituição de Edson Fachin segue tradição da Corte
A substituição temporária ocorre porque Edson Fachin, atual presidente do STF, entra em período de recesso pessoal na segunda quinzena de janeiro. Como vice-presidente da Corte, Alexandre de Moraes assume automaticamente o comando do tribunal nesse intervalo, conforme prevê o regimento interno.
A dinâmica reforça a estabilidade institucional do Supremo, que mantém sua estrutura de governança mesmo durante períodos de pausa. O fato de Alexandre de Moraes assume presidência do STF não representa uma ruptura, mas a continuidade administrativa e jurisdicional do tribunal.
Ministros escalados para o plantão do Supremo
Além de Alexandre de Moraes, outros ministros também atuarão no plantão do STF durante o recesso. Entre eles estão André Mendonça, Gilmar Mendes, Dias Toffoli e Flávio Dino. O grupo se alterna na análise de pedidos urgentes, tanto em processos novos quanto em ações já em tramitação.
Esse modelo de rodízio garante que o tribunal mantenha capacidade decisória plena em temas sensíveis, evitando lacunas institucionais. Com o Alexandre de Moraes assume presidência do STF, a coordenação dessas atividades passa a ser centralizada no vice-presidente, que responde pelo funcionamento geral da Corte.
Decisões urgentes continuam possíveis durante o recesso
Mesmo durante o recesso, o Supremo Tribunal Federal pode proferir decisões relevantes. Casos que envolvam risco imediato à ordem pública, ameaça a direitos fundamentais, conflitos federativos ou questões de alta sensibilidade institucional continuam sendo analisados.
Nesse contexto, o fato de Alexandre de Moraes assume presidência do STF ganha destaque, já que o ministro tem histórico de atuação firme em processos considerados estratégicos, especialmente aqueles relacionados à defesa da ordem democrática, do sistema eleitoral e das instituições republicanas.
Experiência prévia na presidência interina
Esta não é a primeira vez que Alexandre de Moraes exerce a presidência do STF de forma interina. Em novembro, o ministro já havia ocupado o cargo temporariamente durante a ausência de Edson Fachin, que cumpria agenda institucional em Belém, no contexto das atividades preparatórias para a COP30.
Na ocasião, Moraes coordenou as atividades do tribunal sem intercorrências, reforçando sua familiaridade com as atribuições administrativas e institucionais do cargo. O histórico contribui para a leitura de que o Alexandre de Moraes assume presidência do STF de forma natural e alinhada à tradição da Corte.
Mandato atual e perspectiva de efetivação futura
Edson Fachin e Alexandre de Moraes assumiram oficialmente os cargos de presidente e vice-presidente do STF no fim de setembro, para um mandato de dois anos. O arranjo segue a tradição do Supremo, que observa a ordem de antiguidade entre os ministros na composição da mesa diretora.
Dentro dessa lógica, a expectativa institucional é que Alexandre de Moraes seja efetivado como presidente do STF a partir de 2027, quando se encerra o atual ciclo de gestão. Assim, o período em que Alexandre de Moraes assume presidência do STF durante o recesso também funciona como uma prévia do papel que ele deverá desempenhar de forma definitiva no futuro.
Importância institucional do comando do STF no recesso
Embora o recesso reduza o volume de processos analisados, o comando do STF nesse período é estratégico. Demandas urgentes costumam envolver temas sensíveis, como liberdade de expressão, segurança pública, conflitos entre Poderes e questões eleitorais.
Com o Alexandre de Moraes assume presidência do STF, o tribunal mantém uma liderança conhecida por decisões firmes e por atuação direta em casos de alta complexidade jurídica e política. Isso contribui para a previsibilidade institucional em um período tradicionalmente marcado por menor atividade formal.
Papel do STF na garantia da estabilidade democrática
O Supremo Tribunal Federal exerce papel central na preservação da Constituição e no equilíbrio entre os Poderes. Mesmo durante o recesso, sua atuação é fundamental para garantir que direitos fundamentais não sejam violados e que situações excepcionais recebam resposta rápida.
Nesse cenário, o fato de Alexandre de Moraes assume presidência do STF reforça a mensagem de continuidade institucional e de vigilância permanente sobre temas sensíveis à democracia brasileira.
Atuação administrativa e representativa da presidência
Além das decisões judiciais, a presidência do STF envolve funções administrativas e representativas. O presidente do tribunal responde por atos de gestão interna, comunicação institucional e articulação com outros Poderes, quando necessário.
Durante o período em que Alexandre de Moraes assume presidência do STF, essas atribuições passam a ser exercidas pelo ministro, garantindo o pleno funcionamento da Corte mesmo em regime reduzido.
Continuidade e previsibilidade no comando da Corte
A alternância temporária na presidência do STF durante o recesso demonstra a previsibilidade do sistema judiciário brasileiro. A sucessão automática evita disputas internas e assegura que o tribunal mantenha sua capacidade decisória.
Assim, o Alexandre de Moraes assume presidência do STF dentro de um arranjo institucional consolidado, que preserva a estabilidade da Suprema Corte e a confiança da sociedade no funcionamento do Judiciário.
Relevância política e jurídica do período
Embora interina, a presidência exercida por Alexandre de Moraes ocorre em um contexto político relevante, com temas sensíveis frequentemente chegando ao Supremo. O ministro, que já acumula protagonismo em decisões de grande impacto, terá papel central na condução da Corte durante o recesso.
O período reforça a importância do STF como instância última de proteção constitucional e destaca o peso institucional de quem ocupa sua presidência, ainda que temporariamente.
STF mantém vigilância institucional durante o recesso
O recesso não significa inatividade completa. O Supremo permanece atento a situações que exijam intervenção imediata, assegurando a efetividade da Constituição.
Com o Alexandre de Moraes assume presidência do STF, a Corte mantém sua capacidade de resposta, reforçando o compromisso com a estabilidade institucional e a defesa do Estado Democrático de Direito.






