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Home Política

Alexandre de Moraes manda governo do Rio preservar imagens de operação contra o Comando Vermelho

por Redação
12/12/2025
em Política, Destaque, News
Alexandre De Moraes Manda Governo Do Rio Preservar Imagens De Operação Contra O Comando Vermelho - Gazeta Mercantil

Moraes determina preservação de imagens de operação policial contra o Comando Vermelho no Rio de Janeiro

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou nesta segunda-feira (10) que o governo do Rio de Janeiro preserve e envie à Corte todas as imagens das câmeras corporais dos policiais civis e militares que participaram da operação contra o Comando Vermelho (CV), realizada em 28 de outubro de 2025. A decisão integra o processo da ADPF 635, conhecida como ADPF das Favelas, que analisa os limites da atuação policial em comunidades do estado.

A determinação de Moraes inclui ainda a preservação de provas periciais, a identificação dos agentes envolvidos e o envio de laudos e relatórios de inteligência relacionados à operação denominada “Contenção”, que resultou em dezenas de prisões e mortes em áreas dominadas pela facção criminosa.


Decisão de Alexandre de Moraes reforça controle judicial sobre operações policiais

A decisão do ministro Alexandre de Moraes tem como objetivo garantir transparência e integridade nas investigações sobre a atuação das forças de segurança em regiões periféricas do Rio de Janeiro.

Moraes determinou que o Estado do Rio preserve todas as imagens gravadas pelas câmeras corporais utilizadas durante a ação policial e envie ao STF uma relação completa dos policiais que participaram da operação, bem como os números de série das câmeras empregadas.

Além disso, o ministro solicitou a entrega de todos os laudos necroscópicos realizados nas vítimas da operação, incluindo registros fotográficos e de projéteis recolhidos, e a remessa dos relatórios de inteligência que apontavam a presença dos 51 réus da 42ª Vara Criminal, alvo dos mandados de prisão cumpridos no dia da operação.

A decisão também determina que sejam apresentados os resultados das audiências de custódia e uma lista com todas as pessoas presas em flagrante ou por mandado, identificando aquelas que não constavam entre os nomes previstos.


Moraes estende determinação a Ministério Público e Defensoria Pública do Rio

A medida de Alexandre de Moraes alcança não apenas o governo estadual, mas também outros órgãos do sistema de Justiça fluminense. O ministro ordenou que o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) encaminhe ao Supremo cópias dos laudos produzidos por sua perícia independente, bem como a integra do procedimento investigatório sobre a operação.

A Defensoria Pública do Estado do Rio de Janeiro (DPE-RJ), por sua vez, deverá informar ao STF se todos os procedimentos de acompanhamento e assistência às famílias das vítimas estão sendo devidamente garantidos.

A atuação de Moraes busca assegurar que a ADPF das Favelas — instaurada para estabelecer parâmetros de atuação das forças policiais em comunidades — continue sendo cumprida em sua totalidade, evitando violações de direitos fundamentais.


ADPF das Favelas: marco no controle das ações policiais no Rio de Janeiro

A ADPF 635, conhecida como ADPF das Favelas, foi proposta em 2019 por entidades de direitos humanos e partidos políticos, com o objetivo de limitar abusos em operações policiais em comunidades cariocas.

Desde então, o Supremo Tribunal Federal tem adotado uma série de medidas para restringir o uso desproporcional da força e garantir mecanismos de controle e transparência, como a obrigatoriedade do uso de câmeras corporais e relatórios pós-operação.

Em sua decisão mais recente, Alexandre de Moraes reforçou a necessidade de preservação de provas e registros para evitar que as operações realizadas sob a justificativa de combate ao crime organizado resultem em execuções sumárias ou violações de direitos humanos.

A medida também responde a reclamações apresentadas por organizações civis, que alegam falta de transparência nas ações da Polícia Militar e da Polícia Civil em áreas dominadas por facções criminosas.


Operação Contenção: o foco da determinação de Moraes

A operação mencionada na decisão — denominada “Contenção” — foi realizada no dia 28 de outubro de 2025, em comunidades do Rio de Janeiro controladas pelo Comando Vermelho (CV). A ação, conduzida pelas polícias Civil e Militar, visava cumprir mandados de prisão expedidos pela 42ª Vara Criminal do Rio contra 51 réus ligados ao tráfico de drogas.

Segundo relatórios preliminares, a operação resultou em mortes e prisões, mas também levantou suspeitas de irregularidades na execução das ordens judiciais. Diante disso, Alexandre de Moraes determinou que o governo estadual preserve todas as provas visuais e periciais para permitir uma análise detalhada pela Suprema Corte.

O ministro também exigiu o envio de informações sobre o cumprimento efetivo dos mandados, a situação processual dos presos e eventuais excessos cometidos durante as ações de abordagem.


Responsabilidade compartilhada: Judiciário, Executivo e órgãos de controle

A decisão de Alexandre de Moraes reflete uma postura de intervenção preventiva do Supremo Tribunal Federal em casos de possível violação de direitos constitucionais.

A preservação das imagens corporais e dos relatórios técnicos é vista como uma ferramenta essencial para:

  • Assegurar a lisura das operações policiais;

  • Evitar manipulação de provas;

  • Garantir o direito à defesa e à verdade processual;

  • Reforçar a fiscalização judicial sobre ações de segurança pública.

Nesse contexto, Moraes também ordenou que o Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJ-RJ) encaminhe a lista de mandados de prisão executados e não executados, bem como os resultados das audiências de custódia.

Essas medidas visam permitir ao STF um acompanhamento direto sobre as condições de legalidade e proporcionalidade das ações policiais.


Relação com o marco do crime organizado e reunião no STF

A decisão de Alexandre de Moraes ocorre no mesmo dia em que o STF debateu o marco do crime organizado em sessão da Primeira Turma, às 16h, seguida de reunião com o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), para tratar da regulamentação do tema.

O encontro reforça a preocupação do Supremo com o avanço das facções criminosas no país e com o equilíbrio entre segurança pública e direitos fundamentais.

A discussão sobre o marco regulatório do crime organizado busca definir critérios nacionais para a atuação integrada entre polícias, Ministério Público e Judiciário, de modo a garantir eficiência no combate às facções e respeito ao devido processo legal.


Cláudio Castro e o contexto político do Rio de Janeiro

A decisão também afeta diretamente a administração do governador Cláudio Castro (PL), que tem sido cobrada por ações mais transparentes e controladas nas favelas cariocas.

Nos últimos meses, o governo do estado tem sido criticado por operações de grande letalidade, muitas delas realizadas sem acompanhamento efetivo de órgãos de controle.

Ao determinar a preservação das imagens e relatórios, Alexandre de Moraes sinaliza que o Supremo não tolerará o descumprimento das diretrizes estabelecidas na ADPF das Favelas, reforçando o caráter vinculante das decisões do STF para os entes federativos.


Equilíbrio entre segurança e direitos humanos

A decisão de Alexandre de Moraes evidencia um esforço do Supremo para harmonizar o combate ao crime organizado com a proteção de garantias constitucionais.

O ministro, que já havia se posicionado contra o uso indiscriminado da força policial em comunidades, reafirma agora que a transparência e a prestação de contas são essenciais para a legitimidade da atuação estatal.

A determinação para que o governo do Rio preserve as imagens e forneça informações completas sobre a operação não apenas busca elucidar os fatos, mas também serve de precedente jurídico para futuras ações policiais em todo o país.


A decisão de Moraes e seus desdobramentos

Com a nova determinação, o ministro Alexandre de Moraes reforça o protagonismo do Supremo Tribunal Federal no controle das políticas de segurança pública, impondo critérios de transparência, responsabilidade e respeito à vida.

A preservação das imagens corporais, dos laudos e das informações processuais permitirá ao STF avaliar eventuais abusos cometidos durante a operação contra o Comando Vermelho e garantir que o Estado do Rio de Janeiro atue dentro dos limites constitucionais.

A decisão também fortalece a ADPF das Favelas como instrumento jurídico de defesa dos direitos humanos, consolidando a posição de Moraes como um dos principais articuladores da política judicial de controle das forças de segurança no Brasil.

Tags: ADPF das FavelasAlexandre de Moraescâmeras corporaisCláudio CastroComando Vermelhocrime organizado.Defensoria Pública RJgoverno do Rio de JaneiroMinistério Público do Riooperação policial no Riosegurança públicaSTFSupremo Tribunal Federal

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