Abag elege nova diretoria para o biênio 2026-2027 e anuncia foco em biocompetitividade e alianças estratégicas
A Abag (Associação Brasileira do Agronegócio) anunciou a nova diretoria para o biênio 2026-2027, marcando o início de um novo ciclo de gestão voltado para a biocompetitividade, inovação e alianças estratégicas.
A eleição ocorreu em 27 de novembro de 2025, durante assembleia realizada com representantes das mais de 80 associadas que integram a entidade. A partir de janeiro de 2026, o comando passa oficialmente para o empresário Ingo Plöger, que sucede Luiz Carlos Corrêa Carvalho (Caio), presidente nos últimos quatro anos e um dos principais nomes da história da associação.
Com essa transição, a Abag reforça seu compromisso de atuar como uma das vozes mais influentes do agronegócio brasileiro, unindo empresas, produtores e instituições de pesquisa em torno de pautas estratégicas para o desenvolvimento sustentável do setor.
Ingo Plöger assume a presidência da Abag
O novo presidente, Ingo Plöger, é engenheiro com pós-graduação em Ciências Econômicas e Ergonomia. Ele preside o IPDES Desenvolvimento Empresarial e Institucional e integra conselhos de administração de diversas organizações nacionais e internacionais.
Com uma trajetória de quase duas décadas na Abag, Plöger foi vice-presidente entre 2022 e 2025, tendo participação direta em projetos de sustentabilidade, inovação e integração do campo com a indústria.
Segundo o executivo, a prioridade será dar continuidade às políticas consolidadas nos últimos anos, ampliando a presença da Abag como referência técnica e estratégica no agronegócio brasileiro.
“Queremos um agro cada vez mais competitivo, produtivo, sustentável e socialmente responsável, capaz de responder aos desafios do Brasil e do mundo”, destacou Ingo Plöger ao assumir o cargo.
Continuidade e inovação no agronegócio brasileiro
A nova gestão da Abag planeja intensificar ações de biocompetitividade, conceito que une biotecnologia, inovação e eficiência produtiva para aumentar a competitividade global do agronegócio brasileiro.
Outro foco será o fortalecimento de alianças estratégicas entre o setor privado, o governo e instituições acadêmicas, visando posicionar o Brasil como líder mundial em produtividade sustentável.
De acordo com a entidade, o novo ciclo de gestão pretende:
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Aprofundar políticas de sustentabilidade e rastreabilidade ambiental;
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Fomentar a inovação tecnológica no campo, com apoio à agricultura digital e à automação;
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Aumentar a integração entre agroindústria e comércio exterior;
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Promover a valorização da imagem do agro brasileiro no cenário internacional;
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Ampliar o diálogo com a sociedade e o poder público.
Estrutura da nova diretoria da Abag
A diretoria da Abag 2026-2027 foi composta por representantes de grandes empresas do agronegócio nacional e internacional, refletindo a diversidade e a força do setor.
Diretoria Executiva
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Presidente – Ingo Plöger
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Vice-presidentes – Alfredo Miguel (John Deere), Deise DallaNora (Yara), Francila Calica (Bayer), Francisco Matturro (Rede ILPF), Luiz Carlos Corrêa Carvalho (Alto Alegre), Luiz Lourenço (Cocamar) e Renato Buranello (VBSO Advogados)
Diretores
Alexandre Bernardes (CNH), Augusto Moraes (Corteva), Diogo Dragone (Cargill), Fabiana Cunha Lazzareschi (Inpasa), Fabiana Salgueiro Perobelli (B3), Filipe Teixeira (Syngenta), Frederico Favacho (Santos Neto), Germano Vieira (Sonda), João Comerio (Innovatech), Jorge Florêncio Ribeiro Neto (Cooxupé), Marcelo Araujo Ribeiral (Agroceres), Mathias Schelp (Bosch), Monika Bergamaschi (Abag-RP), Rodrigo Simonato (Tereos) e Valmir Segatto (Credicitrus).
Diretoria Executiva e Técnica
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Diretora-executiva – Gislaine Balbinot
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Gerente de Comunicação – Paulo Zappa
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Gerente de Projetos e Sustentabilidade – Giuliano Alves, que também assume a Diretoria Técnica do Instituto de Estudo do Agronegócio (IEAg).
Conselho Estratégico de Alto Nível
Uma das novidades do novo ciclo será a criação do Conselho Estratégico de Alto Nível da Abag, que será presidido por Luiz Carlos Corrêa Carvalho.
O grupo reunirá líderes empresariais, diplomatas, técnicos e acadêmicos com o objetivo de orientar as decisões institucionais da entidade e antecipar tendências do agronegócio mundial.
A proposta é que o conselho funcione como um centro de inteligência estratégica, responsável por avaliar temas como mudanças climáticas, mercado de carbono, biotecnologia, comércio exterior e segurança alimentar.
Abag fortalece o diálogo entre o campo e a sociedade
Desde sua fundação, a Abag atua na integração de todos os elos da cadeia do agronegócio, do campo à indústria, passando pela logística, distribuição e serviços.
Com mais de 80 empresas associadas, a entidade representa multinacionais, cooperativas, bancos, indústrias e organizações do setor produtivo, sendo reconhecida por seu papel na formulação de políticas públicas, defesa institucional e promoção de conhecimento técnico.
A nova diretoria promete aprofundar o diálogo com a sociedade, defendendo um agro mais transparente e conectado aos desafios ambientais e sociais contemporâneos.
Biocompetitividade e sustentabilidade como eixos centrais
Um dos pilares estratégicos do plano de gestão 2026-2027 é o conceito de biocompetitividade, que representa a integração entre eficiência produtiva e responsabilidade ambiental.
Para a Abag, o Brasil possui vantagens naturais e tecnológicas únicas para liderar o avanço global em sustentabilidade — desde o uso de biocombustíveis e agricultura regenerativa até o desenvolvimento de novas cadeias de valor baseadas em biotecnologia.
A entidade pretende atuar junto a órgãos públicos e privados para promover políticas que valorizem a produção sustentável e a inovação, contribuindo para que o agronegócio brasileiro seja reconhecido mundialmente como referência em produtividade verde.
Ingo Plöger: liderança voltada à inovação e à integração global
A escolha de Ingo Plöger reflete a intenção da Abag de unir experiência institucional e visão global de negócios.
Com uma carreira marcada por gestão estratégica e participação em conselhos internacionais, o novo presidente deverá fortalecer a presença da Abag em foros globais de sustentabilidade, comércio agrícola e inovação tecnológica.
Sob sua liderança, a entidade planeja intensificar o diálogo internacional, estreitar parcerias com organismos multilaterais e câmaras de comércio e defender os interesses do agronegócio brasileiro nas negociações comerciais e ambientais.
Expectativas para o biênio 2026-2027
O novo ciclo da Abag começa em um momento crucial para o agronegócio brasileiro, que enfrenta desafios como mudanças climáticas, pressão internacional por sustentabilidade e oscilações do mercado global de commodities.
Segundo a entidade, a meta é fortalecer a competitividade do agro, ampliando sua influência política, econômica e tecnológica.
Entre as metas da nova diretoria estão:
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Implementar o Conselho Estratégico de Alto Nível até o primeiro semestre de 2026;
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Ampliar programas de educação e inovação no campo;
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Desenvolver parcerias internacionais para promoção de exportações sustentáveis;
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Consolidar o IEAg como centro de referência em estudos e dados do agronegócio;
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Reforçar o papel da Abag como articuladora de políticas públicas e privadas para o setor.
Nova fase da Abag une tradição, inovação e sustentabilidade
Com a eleição de Ingo Plöger e a composição de uma diretoria diversificada, a Abag inicia um novo capítulo de sua história.
O biênio 2026-2027 promete ser marcado por avanços na integração entre tecnologia, sustentabilidade e competitividade global, consolidando a entidade como uma das principais vozes do agronegócio brasileiro e internacional.
A Abag reforça sua missão de representar o agro em toda sua complexidade — do campo à mesa do consumidor — com base na inovação, na responsabilidade socioambiental e no diálogo entre os diferentes elos da cadeia produtiva.






