sexta-feira, 14 de novembro de 2025
contato@gazetamercantil.com
GAZETA MERCANTIL
Sem resultados
Todos os resultados
GAZETA MERCANTIL
Sem resultados
Todos os resultados
GAZETA MERCANTIL
Sem resultados
Todos os resultados
Home Business

Nubank acusa Febraban de distorcer debate sobre fintechs e defende igualdade tributária no setor financeiro

Fintech rebate acusações e reforça papel na inclusão financeira e inovação no Brasil

23/10/2025
em Business, Destaque, News
Fintech Rebate Acusações E Reforça Papel Na Inclusão Financeira E Inovação No Brasil - Gazeta Mercantil

Nubank acusa Febraban de distorcer debate sobre fintechs e defende justiça tributária no setor financeiro

O Nubank reacendeu o embate entre fintechs e bancos tradicionais ao acusar a Febraban (Federação Brasileira de Bancos) de utilizar “argumentos tortuosos” em um posicionamento recente sobre tributação e competitividade no setor financeiro. A fintech, que se tornou símbolo da digitalização bancária no país, afirmou que a entidade tenta criar uma narrativa para penalizar empresas de tecnologia financeira, mesmo diante de evidências de que elas já pagam mais impostos efetivos que os grandes bancos.

De acordo com o Nubank, a nota publicada pela Febraban no início da semana reconheceu a alta tributação das fintechs, mas apresentou comparações consideradas “distorcidas”, com o objetivo de influenciar a opinião pública e o debate político sobre a carga tributária aplicada ao setor.

A instituição destacou que 58% de seus clientes foram bancarizados pela primeira vez graças às soluções digitais da empresa — um número que, segundo o banco digital, comprova o papel das fintechs na inclusão financeira e democratização do crédito no Brasil.


Nubank e Febraban: o conflito entre inovação e tradição

O embate entre o Nubank e a Febraban não é recente. Nos últimos anos, a ascensão das fintechs vem provocando mudanças profundas no sistema financeiro nacional, rompendo monopólios históricos e impondo novos padrões de concorrência aos grandes bancos.

O cerne da nova disputa é a tributação. A Febraban sustenta que as fintechs operam com vantagem tributária, alegando que a alíquota de CSLL (Contribuição Social sobre o Lucro Líquido) aplicada às empresas digitais é 5 a 11 pontos percentuais menor que a dos bancos tradicionais.

O Nubank, por outro lado, rebate afirmando que a comparação ignora fatores essenciais da estrutura tributária e que, na prática, sua taxa efetiva é de 34,1%, a mais alta entre as instituições financeiras listadas na B3. o banco digital argumenta que os números provam o comprometimento com o pagamento de impostos e a responsabilidade fiscal.


O posicionamento do Nubank e de Roberto Campos Neto

A discussão ganhou novos contornos após a manifestação de Roberto Campos Neto, ex-presidente do Banco Central e atual chefe global de Políticas Públicas do Nubank. Ele afirmou que as fintechs não buscam tratamento privilegiado, apenas condições justas e isonômicas para competir.

Segundo Campos Neto, o avanço tecnológico no setor bancário é resultado direto da presença das fintechs, que criaram modelos de negócio mais eficientes, reduziram custos operacionais e ampliaram o acesso ao crédito para milhões de brasileiros.

O executivo reforçou que o Nubank e outras instituições digitais têm papel essencial no combate à exclusão financeira, atuando em regiões e segmentos antes ignorados pelos grandes bancos.


A resposta da Febraban

Em sua nota, a Febraban alegou que as fintechs vêm operando com margens de lucro superiores às dos bancos convencionais, sustentando que é necessário “corrigir distorções tributárias” para equilibrar a concorrência.

A federação defende que, como as fintechs executam atividades semelhantes às das instituições tradicionais — como concessão de crédito, gestão de investimentos e emissão de cartões —, ambas deveriam estar sujeitas ao mesmo regime de tributação.

No entanto, o Nubank rebateu o argumento, destacando que os cálculos da Febraban não refletem a carga tributária real paga à Receita Federal e ignoram obrigações adicionais que incidem sobre as fintechs.


Fintechs e inclusão financeira: um marco no sistema bancário

O Nubank usou a oportunidade para reafirmar seu compromisso com a inclusão financeira. Segundo dados divulgados pela empresa, mais da metade dos seus clientes nunca haviam tido conta bancária antes de acessar os serviços digitais oferecidos pelo aplicativo.

A fintech afirma que seu modelo de negócios combina tecnologia, educação financeira e baixo custo, permitindo que pessoas de baixa renda e residentes em regiões afastadas das grandes capitais tenham acesso a cartões de crédito, investimentos e empréstimos.

Essa atuação transformou o Nubank em símbolo da bancarização no Brasil, com mais de 120 milhões de clientes na América Latina e presença crescente em países como México e Colômbia.


Tributação, concorrência e o futuro do setor financeiro

A discussão sobre tributação é central para o futuro do sistema financeiro brasileiro. Enquanto a Febraban defende uma equiparação das alíquotas, o Nubank argumenta que o foco deve estar em estímulos à inovação e à concorrência, pilares que beneficiam o consumidor final.

Especialistas apontam que, se o setor adotar um modelo de tributação igualitário sem considerar as diferenças operacionais entre bancos e fintechs, o país corre o risco de desestimular o surgimento de novas empresas de tecnologia financeira.

O Nubank, por sua vez, afirma que a tributação justa é uma forma de garantir equilíbrio competitivo, permitindo que inovações continuem a emergir e que o Brasil mantenha sua liderança regional em inclusão digital e bancária.


A revolução digital do Nubank

Desde sua fundação, o Nubank tem sido um dos principais agentes de transformação do setor financeiro. O banco digital eliminou tarifas, simplificou processos e trouxe transparência e praticidade ao relacionamento entre cliente e instituição financeira.

Entre as inovações que marcaram sua trajetória estão:

  • Aplicativo 100% digital, que dispensa a necessidade de agências físicas;

  • Cartão de crédito sem anuidade, um marco na popularização dos serviços financeiros acessíveis;

  • Conta digital gratuita e remunerada, com movimentação simplificada;

  • Investimentos e seguros integrados, acessíveis a qualquer perfil de usuário;

  • Soluções de crédito inteligente, baseadas em análise de dados e inteligência artificial.

Essas estratégias permitiram ao Nubank reduzir custos operacionais, repassar vantagens aos clientes e desafiar a estrutura de poder dos grandes bancos, que historicamente dominaram o sistema financeiro brasileiro.


Inovação e competitividade: o novo cenário das fintechs

O avanço das fintechs, lideradas pelo Nubank, impulsionou o surgimento de um ecossistema digital financeiro robusto no Brasil. Esse movimento tem forçado bancos tradicionais a modernizar suas operações, reduzir tarifas e investir em tecnologia.

O resultado é um ambiente mais competitivo, que beneficia o consumidor e fortalece a economia digital. Segundo analistas de mercado, o Brasil hoje é referência global em inovação bancária, e o Nubank é considerado um case internacional de sucesso.

Contudo, a disputa regulatória e tributária com a Febraban mostra que a transformação ainda enfrenta resistência, principalmente entre instituições tradicionais que buscam manter suas margens e estruturas consolidadas.


O que está em jogo

O debate entre o Nubank e a Febraban vai além da tributação: trata-se de definir o futuro da competitividade no sistema financeiro nacional.

Enquanto o Nubank defende um modelo que priorize equidade e incentivo à inovação, a Febraban busca uniformização das regras, o que poderia beneficiar grandes instituições com maior estrutura e capital.

A decisão sobre como equilibrar esses interesses caberá aos órgãos reguladores e ao Congresso Nacional, que deverão definir políticas capazes de estimular a concorrência sem comprometer a arrecadação e a estabilidade do sistema.

o episódio evidencia que o Nubank continuará a desempenhar um papel central na transformação digital do setor financeiro brasileiro. Sua estratégia de democratização e seu discurso de transparência o colocam em posição de destaque em um mercado que ainda busca se adaptar à era digital.

A expectativa é que o embate com a Febraban leve à criação de novos parâmetros regulatórios, capazes de equilibrar inovação, tributação e segurança jurídica.

Tags: bancos tradicionais x fintechsconcorrência bancáriaCSLL bancosfintechs no Brasilinclusão financeirainovação financeira.Nubank e FebrabanNubank impostosRoberto Campos Neto Nubanktributação das fintechs

LEIA MAIS

Bolsas Da Ásia Fecham Em Baixa Com Realização De Lucros Após Forte Rali Do Setor De Tecnologia - Gazeta Mercantil
Economia

Bolsas da Ásia caem com tombo em Wall Street e dados da China

Bolsas da Ásia recuam com tombo em Wall Street e sinais de desaceleração mais forte na economia chinesa As Bolsas da Ásia encerraram o pregão desta quinta-feira em...

MaisDetails
Lucro Da Cyrela Atinge R$ 609 Mi E Reforça Expansão No 3T25 - Gazeta Mercantil - Negócios
Business

Lucro da Cyrela (CYRE3) atinge R$ 609 mi e reforça expansão no 3T25

Cyrela registra lucro de R$ 609 milhões no 3T25 e consolida trajetória de expansão no mercado imobiliário O desempenho da Cyrela no terceiro trimestre de 2025 reforça o...

MaisDetails
Axia 3T25 Tem Alta No Caixa E Avança Em Reestruturação Após Venda De Ativos -Gazeta Mercantil
Business

Axia 3T25 tem alta no caixa e avança em reestruturação após venda de ativos

Axia 3T25: reestruturação, impactos contábeis e perspectivas da antiga Eletrobras A Axia, nova denominação da antiga Eletrobras (AXIA3), apresentou os resultados referentes ao terceiro trimestre de 2025 em...

MaisDetails
Nubank 3T25: Lucro Dispara 39% E Fintech Bate Recordes - Gazeta Mercantil - Negócios
Business

Nubank 3T25: lucro dispara 39% e fintech bate recordes

ANÁLISE: Lucro recorde impulsiona Nubank e reforça protagonismo da fintech rumo a 2025 A divulgação dos resultados financeiros do terceiro trimestre de 2025 consolidou um novo capítulo na...

MaisDetails
Bbas3 Revisa Guidance Após Balanço Pressionado No 3º Trimestre - Gazeta Mercantil
Business

BB (BBAS3) revisa guidance após balanço pressionado no 3º trimestre

BBAS3: Banco do Brasil revisa guidance e acende alerta no mercado após balanço do 3º trimestre O Banco do Brasil (BBAS3) entrou no último trimestre de 2025 com...

MaisDetails
PUBLICIDADE

GAZETA MERCANTIL

Bolsas Da Ásia Fecham Em Baixa Com Realização De Lucros Após Forte Rali Do Setor De Tecnologia - Gazeta Mercantil
Economia

Bolsas da Ásia caem com tombo em Wall Street e dados da China

Lucro Da Cyrela Atinge R$ 609 Mi E Reforça Expansão No 3T25 - Gazeta Mercantil - Negócios
Business

Lucro da Cyrela (CYRE3) atinge R$ 609 mi e reforça expansão no 3T25

Axia 3T25 Tem Alta No Caixa E Avança Em Reestruturação Após Venda De Ativos -Gazeta Mercantil
Business

Axia 3T25 tem alta no caixa e avança em reestruturação após venda de ativos

Nubank 3T25: Lucro Dispara 39% E Fintech Bate Recordes - Gazeta Mercantil - Negócios
Business

Nubank 3T25: lucro dispara 39% e fintech bate recordes

Bbas3 Revisa Guidance Após Balanço Pressionado No 3º Trimestre - Gazeta Mercantil
Business

BB (BBAS3) revisa guidance após balanço pressionado no 3º trimestre

Hapvida Despenca Após Sinistralidade Subir E Ebitda Cair No 3T25 - Gazeta Mercantil
Business

Hapvida despenca após sinistralidade subir e Ebitda cair no 3T25

EDITORIAS

  • Brasil
  • Business
  • Cultura & Lazer
  • Economia
    • Criptomoedas
    • Dólar
    • Fundos Imobiliários
    • Ibovespa
  • Esportes
  • Lifestyle
    • Veículos
    • Moda
    • Viagens
  • Mundo
  • News
  • Política
  • Saúde
  • Tecnologia
  • Trabalho
  • Anuncie Conosco
Gazeta Mercantil Logo White

contato@gazetamercantil.com

EDITORIAS

  • Brasil
  • Business
  • Cultura & Lazer
  • Economia
    • Criptomoedas
    • Dólar
    • Fundos Imobiliários
    • Ibovespa
  • Esportes
  • Lifestyle
    • Veículos
    • Moda
    • Viagens
  • Mundo
  • News
  • Política
  • Saúde
  • Tecnologia
  • Trabalho
  • Anuncie Conosco

Veja Também:

  • Bolsas da Ásia caem com tombo em Wall Street e dados da China
  • Lucro da Cyrela (CYRE3) atinge R$ 609 mi e reforça expansão no 3T25
  • Axia 3T25 tem alta no caixa e avança em reestruturação após venda de ativos
  • Nubank 3T25: lucro dispara 39% e fintech bate recordes
  • BB (BBAS3) revisa guidance após balanço pressionado no 3º trimestre
  • Hapvida despenca após sinistralidade subir e Ebitda cair no 3T25

© 2025 GAZETA MERCANTIL - PORTAL DE NOTÍCIAS - Todos os direitos reservados | contato@gazetamercantil.com

Sem resultados
Todos os resultados
  • Brasil
  • Business
  • Cultura & Lazer
  • Economia
    • Criptomoedas
    • Dólar
    • Fundos Imobiliários
    • Ibovespa
  • Esportes
  • Lifestyle
    • Veículos
    • Moda
    • Viagens
  • Mundo
  • News
  • Política
  • Saúde
  • Tecnologia
  • Trabalho
  • Anuncie Conosco

© 2025 GAZETA MERCANTIL - PORTAL DE NOTÍCIAS - Todos os direitos reservados | contato@gazetamercantil.com