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Home Economia

Ações do Magazine Luiza (MGLU3) Desabam com Alta dos Juros e Rebaixamento do Citi

por Redação
07/08/2025
em Economia, Destaque, News
Magazine Luiza - Mglu3 - Gazeta Mercantil

Ações do Magazine Luiza (MGLU3) Desabam com Alta dos Juros e Rebaixamento do Citi

As ações do Magazine Luiza (MGLU3) enfrentaram uma queda acentuada no pregão desta terça-feira (8), refletindo a disparada dos juros futuros após o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, elevar as tarifas contra a China em 50%, totalizando 104% em sobretaxas. Além disso, o Citi rebaixou a recomendação da companhia de neutra para venda, contribuindo para a desvalorização dos papéis.

Desempenho das Ações

Às 14h45, as ações do Magazine Luiza caíam 11,34%, cotadas a R$ 8,99. No mesmo momento, o Ibovespa registrava uma queda de 0,69%, atingindo 124.726,50 pontos. Apesar de um aumento nos futuros, os papéis do varejo são fortemente impactados pela alta dos juros, pois uma Selic elevada tende a reduzir o consumo, prejudicando as vendas das empresas.

Influência da Alta dos Juros

Com a elevação das taxas de juros, a capacidade de consumo dos brasileiros diminui, o que é especialmente preocupante para empresas do setor varejista, como o Magazine Luiza. O aumento da Selic impacta diretamente os financiamentos e empréstimos, tornando-os mais caros, o que pode levar os consumidores a adiarem compras e reduções de despesas.

Impacto das Tarifas de Trump

As tarifas impostas por Donald Trump têm o potencial de causar inflação no Brasil. Jorge Kotz, do Grupo X, destaca que, em momentos de tensão global, o dólar tende a disparar, o que traz um aumento nos preços ao consumidor. Com a inflação avançando, o Banco Central pode ser forçado a aumentar a taxa básica de juros, a Selic, para conter a alta de preços.

Consequências para o Mercado Brasileiro

A elevação das tarifas e a consequente alta da inflação são fatores que podem criar um ciclo vicioso na economia. A pressão inflacionária pode levar a um aumento nos juros, o que, por sua vez, pode resultar em uma desaceleração econômica. Esse cenário é desafiador para empresas que dependem do consumo interno, como o Magazine Luiza.

Rebaixamento do Citi

O rebaixamento das ações do Magazine Luiza pelo Citi é um reflexo das condições atuais do mercado. O banco cortou a recomendação de neutra para venda, reduzindo o preço-alvo de R$ 8 para R$ 7,7, o que representa um potencial de desvalorização de 23% em relação ao último fechamento. Os analistas do Citi classificaram o ativo como de alto risco.

Análise da Situação

João Pedro Soares, analista do Citi, explicou que a empresa acumulou uma alta de 56% no ano, o que reflete uma menor relação de risco sobre a taxa de desconto e um possível crescimento futuro da macroeconomia brasileira. No entanto, a expectativa de um ciclo de demanda positiva parece excessivamente otimista neste momento. O cenário macroeconômico continua incerto, especialmente com taxas de juros elevadas previstas até 2025/2026.

Concorrência no Setor

Além disso, o analista alerta para a forte concorrência no mercado, com o Mercado Livre crescendo cerca de 30% no Brasil e plataformas estrangeiras também ganhando espaço. Essa concorrência intensifica os desafios enfrentados pelo Magazine Luiza, que precisa encontrar maneiras de diferenciar-se e manter sua base de clientes.

Expectativas Futuras para a MGLU3

Diante das circunstâncias atuais, Soares acredita que a Magazine Luiza está tomando as medidas corretas para preservar seus lucros e minimizar perdas em seu balanço. A avaliação de que a relação preço sobre lucro será de 28 vezes para 2025 e de 13 vezes para 2026 sugere que o mercado está precificando um crescimento significativo, uma grande expansão de margem e mais desalavancagem.

Estimativas de GMV

O Citi também reduziu suas estimativas de valor bruto de mercadoria (GMV) em função da Selic alta, embora mantenha as expectativas para as vendas de mesmas lojas para 2025. Isso indica que, embora as condições sejam desafiadoras, a empresa ainda pode ter oportunidades de crescimento se souber navegar por este ambiente volátil.

Risco de “Short Squeeze”

Os analistas do Citi consideram um risco de “short squeeze” para as ações do Magazine Luiza. Esse fenômeno ocorre quando há uma pressão repentina para a alta no preço das ações, o que pode resultar em perdas significativas para investidores que apostaram contra a valorização da empresa.

As ações do Magazine Luiza (MGLU3) enfrentam um momento difícil, impactadas pela alta dos juros futuros e pelo rebaixamento do Citi. O cenário econômico global, marcado por tarifas elevadas e inflação crescente, representa um desafio significativo para o setor varejista. O Magazine Luiza precisará implementar estratégias eficazes para se manter competitivo em um mercado em rápida mudança e atender às necessidades dos consumidores.

Tags: ações Magazine Luizaalta dos jurosconcorrência no varejoinflação no BrasilMagazine Luizamercado varejistaMGLU3rebaixamento do CitiSelic elevadatarifas de Trump

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