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Home Economia

Isenção do Imposto de Renda: veja o que muda com a nova faixa até R$ 5 mil e quem paga mais

06/11/2025
em Economia, Destaque, News
O Que Muda Na Prática Com A Nova Isenção Do Imposto De Renda: Entenda Quem Ganha E Quem Paga Mais Por Gazeta Mercantil — Brasília A Aprovação No Senado Federal Da Ampliação Da Isenção Do Imposto De Renda Representa Uma Das Mudanças Mais Significativas Na Política Tributária Brasileira Dos Últimos Anos. O Projeto, Que Agora Segue Para Sanção Presidencial, Redefine Faixas De Contribuição, Cria Mecanismos De Compensação Fiscal E Promete Beneficiar Diretamente 16 Milhões De Brasileiros Com Rendimentos De Até R$ 5 Mil Mensais. Ao Mesmo Tempo, O Governo Busca Equilibrar As Contas Públicas Ao Instituir Uma Tributação Mínima Para Altas Rendas E Dividendos, Marcando Um Movimento Em Direção À Progressividade Tributária E À Justiça Fiscal. A Seguir, Veja O Que Muda Na Prática Para Trabalhadores, Investidores E Empresas Com As Novas Regras. Nova Faixa De Isenção Do Imposto De Renda: Quem Será Beneficiado A Principal Mudança É A Elevação Do Limite De Isenção Do Imposto De Renda Para R$ 5 Mil Mensais, O Que Significa Que Todos Os Brasileiros Com Salários Até Esse Valor Deixarão De Pagar Imposto Na Fonte. A Medida Representa Um Avanço Em Relação Ao Teto Anterior, De R$ 2.824, Que Estava Em Vigor Desde 2024. De Acordo Com Estimativas Do Governo, A Mudança Elevará O Número De Contribuintes Isentos De 55% Para 65% Da População Economicamente Ativa, Ampliando O Alcance Social Da Medida E Aliviando A Carga Tributária De Trabalhadores Assalariados. Na Prática, O Reajuste Na Tabela Representa Uma Redução Da Defasagem Histórica Do Imposto De Renda, Que Acumulava Mais De 140% De Atraso Em Relação À Inflação Desde 2015. A Nova Faixa É Considerada Um Passo Importante Na Recuperação Do Poder De Compra Da Classe Média E Dos Assalariados Formais. Como Funciona O Desconto Escalonado Até R$ 7.350 O Texto Aprovado Cria Um Desconto Parcial E Escalonado Para Rendimentos Entre R$ 5 Mil E R$ 7.350, Estabelecendo Uma Faixa De Transição Para Evitar Saltos Abruptos De Tributação. Na Prática, Isso Significa Que Quem Ganha, Por Exemplo, R$ 6 Mil Por Mês, Não Passará A Pagar Imposto Integral Sobre O Excedente. A Cobrança Será Reduzida De Forma Proporcional, Garantindo Maior Equidade Entre As Faixas De Renda. Essa Estrutura Foi Ampliada Pelo Congresso Nacional, Após Proposta Inicial Do Governo Que Previa O Teto Do Desconto Em R$ 7 Mil. O Relator Do Texto Na Câmara, Deputado Arthur Lira (Pp-Al), Argumentou Que O Aumento Para R$ 7.350 Amplia O Alcance Do Benefício Sem Comprometer A Arrecadação. O Impacto Da Nova Isenção Na Economia A Ampliação Da Isenção Do Imposto De Renda Deve Injetar Recursos Diretamente Na Economia, Com Aumento Da Renda Disponível Para Consumo. Segundo O Ministério Da Fazenda, O Impacto Fiscal Será Compensado Por Novas Formas De Arrecadação Sobre Altas Rendas E Lucros Financeiros. Economistas Apontam Que A Medida Tem Potencial De Estimular O Varejo E O Setor De Serviços, Especialmente Entre Famílias De Baixa E Média Renda, Que Tendem A Consumir A Maior Parte Do Que Ganham. Estimativas Preliminares Indicam Um Incremento No Consumo Interno De Até R$ 25 Bilhões Por Ano. Tributação Mínima Para Altas Rendas Para Compensar A Renúncia Fiscal Causada Pela Ampliação Da Isenção, O Projeto Institui Um “Imposto Mínimo” Sobre Altas Rendas, Voltado Especialmente A Quem Obtém Grande Parte Dos Rendimentos De Fontes Isentas — Como Lucros E Dividendos. A Cobrança Será Aplicada A Contribuintes Com Renda Mensal Acima De R$ 50 Mil (Ou R$ 600 Mil Por Ano). Para Quem Ultrapassar Esse Patamar, A Alíquota Será Gradualmente Ampliada Até 10%, Atingindo Contribuintes Com Ganhos Superiores A R$ 100 Mil Mensais (R$ 1,2 Milhão Por Ano). Esse Novo Modelo É Baseado Na Alíquota Efetiva, Ou Seja, Considera O Percentual Total De Imposto Pago Sobre Todas As Fontes De Renda, Inclusive As Hoje Isentas. Caso O Contribuinte Já Pague Mais Do Que O Mínimo Exigido, Não Haverá Cobrança Adicional. Caso Contrário, Será Preciso Complementar A Diferença Junto À Receita Federal. A Medida Atinge Aproximadamente 141 Mil Contribuintes, Segundo Dados Da Receita, E Busca Reduzir A Disparidade Tributária Entre Trabalhadores E Grandes Investidores. Tributação Sobre Dividendos: O Que Muda Para Empresas E Investidores O Projeto Também Institui Uma Alíquota Fixa De 10% Sobre Dividendos Recebidos Por Pessoas Físicas, Quando O Valor Ultrapassar R$ 50 Mil Por Mês Por Empresa. A Cobrança Será Feita Na Fonte E Começará A Valer A Partir De 2026, Funcionando Como Mecanismo De Compensação Da Nova Isenção. Empresas Que Já Recolhem O Imposto De Renda Corporativo Integral (Irpj + Csll), Como Instituições Financeiras, Seguradoras E Universidades Que Participam Do Prouni, Continuarão Isentas Dessa Tributação Sobre Dividendos. A Expectativa É Que A Medida Gere Arrecadação Adicional Estimada Em R$ 20 Bilhões Anuais A Partir De 2026, Reforçando A Sustentabilidade Fiscal Da Política De Isenção. Exceções E Rendimentos Isentos Do Imposto Mínimo Determinados Rendimentos Não Entrarão No Cálculo Do Novo Imposto Mínimo, Para Evitar Dupla Tributação E Proteger Fontes De Renda Específicas. Entre As Exceções Estão: Heranças E Doações; Rendimentos Da Poupança; Indenizações Por Acidentes Ou Doenças Graves; Aposentadorias Por Invalidez; Dividendos Pagos Por Governos Estrangeiros; Rendimentos De Títulos Isentos, Como Lci, Lca, Cri, Cra, Debêntures Incentivadas E Fundos Imobiliários (Fiis). Essas Exceções Garantem Que O Imposto Mínimo Não Atinja Aplicações Voltadas À Poupança Popular E Aos Investimentos Produtivos, Preservando O Incentivo À Economia Real E À Formação De Capital. Efeitos Sobre Estados E Municípios Como O Imposto De Renda Compõe A Base De Cálculo Do Fundo De Participação Dos Estados (Fpe) E Do Fundo De Participação Dos Municípios (Fpm), A Ampliação Da Isenção Provocará Uma Redução Na Arrecadação Compartilhada Entre União, Estados E Prefeituras. Para Mitigar O Impacto, O Texto Prevê Aumento Nas Transferências Regulares E Possibilidade De Repasses Trimestrais Adicionais, Caso A Arrecadação Federal Supere As Metas Previstas. Essa Compensação Busca Equilibrar As Finanças Regionais E Evitar Desequilíbrio Orçamentário Nos Entes Federativos Menores. Projeto Complementar: Tributação De Bets E Fintechs Paralelamente À Aprovação Da Nova Tabela Do Imposto De Renda, O Senado Analisa Um Projeto Complementar Que Eleva A Tributação Sobre Apostas Esportivas (Bets) E Fintechs De Pagamento. A Proposta, Relatada Pelo Senador Eduardo Braga (Mdb-Am), Dobra A Alíquota Sobre A Receita Bruta De Apostas (Ggr) De 12% Para 24%, E Aumenta A Csll Das Fintechs De 9% Para 15%. O Objetivo É Gerar Novas Fontes De Arrecadação Para Compensar O Impacto Da Política De Isenção. Especialistas Avaliam Que A Combinação Das Medidas Cria Um Equilíbrio Fiscal Progressivo, Distribuindo O Ônus Da Tributação De Forma Mais Justa Entre Consumo, Renda E Capital. Perspectivas Econômicas E Fiscais A Ampliação Da Isenção Do Imposto De Renda É Vista Por Analistas Como Uma Ação De Duplo Efeito: Alívio Ao Contribuinte E Estímulo Ao Consumo, Ao Mesmo Tempo Em Que Exige Ajustes Fiscais E Novas Fontes De Arrecadação. Para O Governo Federal, A Medida É Estratégica Por Fortalecer A Confiança Social E Impulsionar O Crescimento Interno, Num Momento Em Que O País Busca Conciliar Responsabilidade Fiscal E Inclusão Econômica. A Médio Prazo, A Expectativa É De Que O Aumento Da Renda Disponível Estimule O Mercado De Trabalho Formal E Gere Efeitos Positivos Sobre A Arrecadação Indireta, Via Consumo E Produção. Desafios E Pontos De Atenção Embora Amplamente Celebrada, A Mudança Levanta Debates Sobre A Sustentabilidade Fiscal Da Política De Isenção. A Redução Da Base De Arrecadação Pode Pressionar As Contas Públicas, Caso A Compensação Via Taxação De Altas Rendas E Dividendos Não Se Concretize Conforme O Previsto. Outro Desafio Está Na Administração Do Imposto Mínimo, Que Exigirá Aprimoramentos Nos Sistemas Da Receita Federal E Maior Transparência Sobre A Renda Total Declarada Pelos Contribuintes. Ainda Assim, Especialistas Consideram O Movimento Positivo, Destacando Que O País Caminha Para Uma Estrutura Tributária Mais Justa E Moderna, Com Redução Da Carga Sobre O Trabalho E Aumento Da Contribuição Sobre O Capital. O Que Muda Na Prática Para O Contribuinte Faixa Salarial Situação Atual Situação Após Aprovação Até R$ 5.000 Isento Isento (Sem Retenção Na Fonte) De R$ 5.001 A R$ 7.350 Tributação Parcial Desconto Escalonado Acima De R$ 7.350 Tributação Progressiva Até 27,5% Mantida Dividendos Até R$ 50 Mil/Mês Isentos Mantidos Isentos Dividendos Acima De R$ 50 Mil/Mês Isentos Taxados Em 10% A Partir De 2026 Conclusão A Nova Isenção Do Imposto De Renda Representa Um Marco Na Política Tributária Brasileira, Ao Mesmo Tempo Em Que Sinaliza Um Reposicionamento Do Sistema Fiscal Em Direção À Progressividade. Enquanto A Maioria Dos Trabalhadores Assalariados Ganha Alívio E Maior Renda Disponível, Contribuintes De Alta Renda E Investidores Passam A Contribuir Mais Para O Equilíbrio Orçamentário. Com A Sanção Presidencial, O Brasil Dá Um Passo Importante Para Modernizar Seu Modelo Tributário, Aproximando-Se De Práticas Adotadas Em Economias Avançadas — Com Maior Justiça Social E Responsabilidade Fiscal. - Gazeta Mercantil

O que muda na prática com a nova isenção do Imposto de Renda: entenda quem ganha e quem paga mais

Por Gazeta Mercantil — Brasília

A aprovação no Senado Federal da ampliação da isenção do Imposto de Renda representa uma das mudanças mais significativas na política tributária brasileira dos últimos anos. O projeto, que agora segue para sanção presidencial, redefine faixas de contribuição, cria mecanismos de compensação fiscal e promete beneficiar diretamente 16 milhões de brasileiros com rendimentos de até R$ 5 mil mensais.

Ao mesmo tempo, o governo busca equilibrar as contas públicas ao instituir uma tributação mínima para altas rendas e dividendos, marcando um movimento em direção à progressividade tributária e à justiça fiscal. A seguir, veja o que muda na prática para trabalhadores, investidores e empresas com as novas regras.


Nova faixa de isenção do Imposto de Renda: quem será beneficiado

A principal mudança é a elevação do limite de isenção do Imposto de Renda para R$ 5 mil mensais, o que significa que todos os brasileiros com salários até esse valor deixarão de pagar imposto na fonte. A medida representa um avanço em relação ao teto anterior, de R$ 2.824, que estava em vigor desde 2024.

De acordo com estimativas do governo, a mudança elevará o número de contribuintes isentos de 55% para 65% da população economicamente ativa, ampliando o alcance social da medida e aliviando a carga tributária de trabalhadores assalariados.

Na prática, o reajuste na tabela representa uma <strong data-start="1639" data-end=”1673″>redução da defasagem histórica do Imposto de Renda, que acumulava mais de 140% de atraso em relação à inflação desde 2015. A nova faixa é considerada um passo importante na recuperação do poder de compra da classe média e dos assalariados formais.


Como funciona o desconto escalonado até R$ 7.350

O texto aprovado cria um desconto parcial e escalonado para rendimentos entre R$ 5 mil e R$ 7.350, estabelecendo uma faixa de transição para evitar saltos abruptos de tributação.

Na prática, isso significa que quem ganha, por exemplo, R$ 6 mil por mês, não passará a pagar imposto integral sobre o excedente. A cobrança será reduzida de forma proporcional, garantindo maior equidade entre as faixas de renda.

Essa estrutura foi ampliada pelo Congresso Nacional, após proposta inicial do governo que previa o teto do desconto em R$ 7 mil. O relator do texto na Câmara, deputado Arthur Lira (PP-AL), argumentou que o aumento para R$ 7.350 amplia o alcance do benefício sem comprometer a arrecadação.


O impacto da nova isenção na economia

A ampliação da isenção do Imposto de Renda deve injetar recursos diretamente na economia, com aumento da renda disponível para consumo. Segundo o Ministério da Fazenda, o impacto fiscal será compensado por novas formas de arrecadação sobre altas rendas e lucros financeiros.

Economistas apontam que a medida tem potencial de estimular o varejo e o setor de serviços, especialmente entre famílias de baixa e média renda, que tendem a consumir a maior parte do que ganham. Estimativas preliminares indicam um incremento no consumo interno de até R$ 25 bilhões por ano.


Tributação mínima para altas rendas

Para compensar a renúncia fiscal causada pela ampliação da isenção, o projeto institui um “imposto mínimo” sobre altas rendas, voltado especialmente a quem obtém grande parte dos rendimentos de fontes isentas — como lucros e dividendos.

A cobrança será aplicada a contribuintes com renda mensal acima de R$ 50 mil (ou R$ 600 mil por ano). Para quem ultrapassar esse patamar, a alíquota será gradualmente ampliada até 10%, atingindo contribuintes com ganhos superiores a R$ 100 mil mensais (R$ 1,2 milhão por ano).

Esse novo modelo é baseado na alíquota efetiva, ou seja, considera o percentual total de imposto pago sobre todas as fontes de renda, inclusive as hoje isentas. Caso o contribuinte já pague mais do que o mínimo exigido, não haverá cobrança adicional. Caso contrário, será preciso complementar a diferença junto à Receita Federal.

A medida atinge aproximadamente 141 mil contribuintes, segundo dados da Receita, e busca reduzir a disparidade tributária entre trabalhadores e grandes investidores.


Tributação sobre dividendos: o que muda para empresas e investidores

O projeto também institui uma alíquota fixa de 10% sobre dividendos recebidos por pessoas físicas, quando o valor ultrapassar R$ 50 mil por mês por empresa. A cobrança será feita na fonte e começará a valer a partir de 2026, funcionando como mecanismo de compensação da nova isenção.

Empresas que já recolhem o Imposto de Renda corporativo integral (IRPJ + CSLL), como instituições financeiras, seguradoras e universidades que participam do Prouni, continuarão isentas dessa tributação sobre dividendos.

A expectativa é que a medida gere arrecadação adicional estimada em R$ 20 bilhões anuais a partir de 2026, reforçando a sustentabilidade fiscal da política de isenção.


Exceções e rendimentos isentos do imposto mínimo

Determinados rendimentos não entrarão no cálculo do novo imposto mínimo, para evitar dupla tributação e proteger fontes de renda específicas. Entre as exceções estão:

  • heranças e doações;

  • rendimentos da poupança;

  • indenizações por acidentes ou doenças graves;

  • aposentadorias por invalidez;

  • dividendos pagos por governos estrangeiros;

  • rendimentos de títulos isentos, como LCI, LCA, CRI, CRA, debêntures incentivadas e fundos imobiliários (FIIs).

Essas exceções garantem que o imposto mínimo não atinja aplicações voltadas à poupança popular e aos investimentos produtivos, preservando o incentivo à economia real e à formação de capital.


Efeitos sobre Estados e municípios

Como o Imposto de Renda compõe a base de cálculo do Fundo de Participação dos Estados (FPE) e do Fundo de Participação dos Municípios (FPM), a ampliação da isenção provocará uma redução na arrecadação compartilhada entre União, Estados e prefeituras.

Para mitigar o impacto, o texto prevê aumento nas transferências regulares e possibilidade de repasses trimestrais adicionais, caso a arrecadação federal supere as metas previstas. Essa compensação busca equilibrar as finanças regionais e evitar desequilíbrio orçamentário nos entes federativos menores.


Projeto complementar: tributação de bets e fintechs

Paralelamente à aprovação da nova tabela do Imposto de Renda, o Senado analisa um projeto complementar que eleva a tributação sobre apostas esportivas (bets) e fintechs de pagamento.

A proposta, relatada pelo senador Eduardo Braga (MDB-AM), dobra a alíquota sobre a receita bruta de apostas (GGR) de 12% para 24%, e aumenta a CSLL das fintechs de 9% para 15%. O objetivo é gerar novas fontes de arrecadação para compensar o impacto da política de isenção.

Especialistas avaliam que a combinação das medidas cria um equilíbrio fiscal progressivo, distribuindo o ônus da tributação de forma mais justa entre consumo, renda e capital.


Perspectivas econômicas e fiscais

A ampliação da isenção do Imposto de Renda é vista por analistas como uma ação de duplo efeito: alívio ao contribuinte e estímulo ao consumo, ao mesmo tempo em que exige ajustes fiscais e novas fontes de arrecadação.

Para o governo federal, a medida é estratégica por fortalecer a confiança social e impulsionar o crescimento interno, num momento em que o país busca conciliar responsabilidade fiscal e inclusão econômica.

A médio prazo, a expectativa é de que o aumento da renda disponível estimule o mercado de trabalho formal e gere efeitos positivos sobre a arrecadação indireta, via consumo e produção.


Desafios e pontos de atenção

Embora amplamente celebrada, a mudança levanta debates sobre a sustentabilidade fiscal da política de isenção. A redução da base de arrecadação pode pressionar as contas públicas, caso a compensação via taxação de altas rendas e dividendos não se concretize conforme o previsto.

Outro desafio está na administração do imposto mínimo, que exigirá aprimoramentos nos sistemas da Receita Federal e maior transparência sobre a renda total declarada pelos contribuintes.

Ainda assim, especialistas consideram o movimento positivo, destacando que o país caminha para uma estrutura tributária mais justa e moderna, com redução da carga sobre o trabalho e aumento da contribuição sobre o capital.


O que muda na prática para o contribuinte

Faixa salarial Situação atual Situação após aprovação
Até R$ 5.000 Isento Isento (sem retenção na fonte)
De R$ 5.001 a R$ 7.350 Tributação parcial Desconto escalonado
Acima de R$ 7.350 Tributação progressiva até 27,5% Mantida
Dividendos até R$ 50 mil/mês Isentos Mantidos isentos
Dividendos acima de R$ 50 mil/mês Isentos Taxados em 10% a partir de 2026

A nova isenção do Imposto de Renda representa um marco na política tributária brasileira, ao mesmo tempo em que sinaliza um reposicionamento do sistema fiscal em direção à progressividade.

Enquanto a maioria dos trabalhadores assalariados ganha alívio e maior renda disponível, contribuintes de alta renda e investidores passam a contribuir mais para o equilíbrio orçamentário.

Com a sanção presidencial, o Brasil dá um passo importante para modernizar seu modelo tributário, aproximando-se de práticas adotadas em economias avançadas — com maior justiça social e responsabilidade fiscal.

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