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Home Política

Pesquisa para o Senado em SP mostra disputa aberta em 2026

por Henrique Valverde - Repórter de Política e Economia
11/12/2025
em Política, Destaque, News
Pesquisa Para O Senado Em Sp Mostra Disputa Aberta Em 2026 - Gazeta Mercantil

Pesquisa para o Senado em SP expõe disputa aberta entre Haddad e bolsonaristas e revela um 2026 imprevisível

A pesquisa para o Senado em SP mais recente reacendeu um dos debates políticos mais relevantes para 2026: quem ocupará as duas cadeiras paulistas na próxima composição da Casa legislativa. A disputa, marcada por imprevisibilidade e indefinições, ganhou contornos ainda mais complexos após a mudança estratégica no campo bolsonarista e a possível ausência do deputado Eduardo Bolsonaro do páreo. O movimento abriu um vácuo de poder na direita e alterou profundamente as projeções eleitorais.

São Paulo é o maior colégio eleitoral do país e, por isso, uma eleição ao Senado no estado nunca é apenas uma disputa local. Envolve cálculo nacional, pactos de governabilidade, rearranjos partidários e efeitos diretos na correlação de forças entre governo e oposição. Em 2026, dois assentos estarão disponíveis simultaneamente, cenário raro que aumenta a tensão política e amplia o número de atores interessados.

O levantamento analisado revelou que Fernando Haddad lidera a intenção de votos, mas sua vantagem não significa tranquilidade. Ele disputa espaço em um ambiente fragmentado, em que alianças, desistências e movimentos de bastidor podem redefinir completamente a corrida.

A liderança de Haddad e o peso simbólico da disputa

A pesquisa para o Senado em SP aponta Haddad com pouco mais de 40% das intenções de voto. O número, expressivo para um pré-candidato alinhado ao governo federal em um estado historicamente refratário ao campo progressista, indica força política — mas também expõe vulnerabilidades.

São Paulo elegeu seu último senador da esquerda com Eduardo Suplicy, e desde então a hegemonia conservadora vem dominando as urnas. A performance de Haddad nas pesquisas reflete sua trajetória pública, seu capital político e o reconhecimento nacional como figura de destaque no governo. Ainda assim, o cenário está longe de definido.

Sua eventual candidatura só ocorrerá caso deixe o Ministério da Fazenda, passo que ainda não está certo. Essa indefinição influencia aliados e adversários, que observam cada movimento de Lula e sua equipe econômica para mapear possibilidades.

Eduardo Bolsonaro fora do jogo reorganiza todo o tabuleiro

A grande ruptura da atual pesquisa para o Senado em SP está na queda do deputado Eduardo Bolsonaro, que hoje se encontra nos Estados Unidos, sem previsão de retorno. O exílio voluntário afastou-o do cotidiano político e, segundo aliados, comprometeu substancialmente sua viabilidade eleitoral.

Antes da mudança, a direita trabalhava com um cenário considerado ideal: conquistar as duas cadeiras paulistas. Eduardo Bolsonaro tinha desempenho robusto nas últimas eleições e aparecia como candidato competitivo para repetir o desempenho no Senado. Ao lado dele, o ex-secretário de Segurança de São Paulo Guilherme Derrite também figurava bem, com mais de 20% na pesquisa.

Com Eduardo fora, o eixo bolsonarista perdeu seu nome mais forte — e abriu uma disputa interna intensa, sem solução imediata. O eleitorado de direita, antes concentrado, tornou-se disperso. Isso cria risco e oportunidade: risco de fragmentação, oportunidade para novos nomes emergirem.

A guerra interna na direita paulista

A ausência de um líder consolidado desencadeou uma disputa silenciosa, mas intensa, entre diferentes figuras. Ricardo Salles, deputado federal e ex-ministro, surge como opção competitiva. Marco Feliciano corre por fora com apelo religioso. Nomes ainda não testados também circulam como alternativas, alguns incentivados por lideranças nacionais.

A indefinição deve durar meses. O bolsonarismo paulista tenta encontrar alguém com densidade eleitoral, fidelidade ao núcleo político e capacidade de enfrentar Haddad em uma disputa direta. Porém, cada nome traz prós e contras que dificultam consensos.

O campo conservador enfrenta ainda outro obstáculo: sem a presença de Eduardo Bolsonaro, faltam símbolos galvanizadores. A família Bolsonaro sempre teve desempenho eleitoral expressivo em São Paulo, e a ausência do herdeiro político mais votado das últimas eleições legislativas cria um vazio difícil de preencher.

A chance da esquerda após décadas sem eleger um senador

Embora São Paulo seja desafiador para candidatos de esquerda, a atual pesquisa para o Senado em SP abre uma oportunidade inédita. Com a direita fragmentada, parte do eleitorado moderado pode migrar para nomes progressistas, especialmente se houver forte divisão conservadora.

Além de Haddad, outros nomes são citados nos bastidores. Marina Silva, deputada bem votada e figura nacional de grande apelo, é uma possibilidade caso deseje disputar o Senado por São Paulo. Simone Tebet, ministra e liderança relevante do centro democrático, também aparece como possível candidata caso altere seu domicílio eleitoral.

Ambas possuem visibilidade nacional, experiência administrativa e perfil que agrada setores do eleitorado feminino e moderado — grupos decisivos em eleições majoritárias. A dúvida permanece sobre como Lula reorganizará seu ministério e quem terá prioridade na composição do palanque federal no estado.

A corrida pela vaga e o simbolismo das duas cadeiras

O Senado terá 54 vagas em disputa em 2026, e o resultado pode redefinir o equilíbrio político nacional. São Paulo, com duas cadeiras simultâneas, será palco de uma competição intensa e simbólica. A disputa tende a ser voto a voto porque:

  • não há chapas definidas na direita;

  • a situação eleitoral de Haddad depende de sua permanência ou saída do governo;

  • o campo governista também não possui definição clara;

  • a dinâmica política pode mudar drasticamente até o início oficial da campanha.

Além disso, o eleitorado paulista tende a decidir as eleições majoritárias com forte peso nacional. A rivalidade histórica entre PT e bolsonarismo torna a corrida imprevisível, com potencial para influenciar o debate público nacional durante todo o ciclo eleitoral.

O impacto do cenário nacional e do humor do eleitorado paulista

A disputa pelo Senado em São Paulo será profundamente influenciada pelo ambiente político nacional. Questões como inflação, juros, desempenho econômico e percepção de governo moldam a opinião pública e influenciam diretamente candidatos associados ao Executivo federal.

Para Haddad, isso pode ser positivo ou negativo. Uma melhora econômica fortalece seu nome. Já indicadores desfavoráveis podem minar sua competitividade. Para a direita, a capacidade de reorganizar o discurso e apresentar uma alternativa forte será crucial.

O eleitor paulista é exigente, crítico e atento. Escândalos, recuos estratégicos, alianças improváveis e mudanças de narrativa podem influenciar a corrida com rapidez. A fragmentação torna cada movimento ainda mais delicado.

O declínio de Eduardo Bolsonaro e a mudança simbólica no bolsonarismo

A pesquisa para o Senado em SP evidencia uma transformação no campo bolsonarista. O declínio de Eduardo Bolsonaro, destacado pelo analista José Benedito da Silva, é um sinal de desgaste que transcende a disputa estadual. A ausência do deputado nas discussões nacionais enfraquece a influência da família em um dos estados mais importantes do país.

Esse afastamento político compromete a capacidade do bolsonarismo de manter hegemonia nas urnas paulistas. E esse vácuo pode reconfigurar o campo conservador para além de 2026, abrindo espaço para novas lideranças.

Uma eleição estratégica — e imprevisível

A disputa para o Senado em São Paulo promete ser uma das mais estratégicas do ciclo eleitoral de 2026. O impacto de duas vagas simultâneas, somado à ausência de incumbentes competitivos e à fragmentação ideológica, torna a eleição imprevisível. Pesos pesados da política nacional, nomes emergentes e lideranças regionais disputarão cada ponto percentual com intensidade.

As decisões finais dependerão de:

  • definição das chapas;

  • desempenho econômico do país;

  • estratégias de comunicação;

  • movimentações do governo federal;

  • capacidade da direita de unificar seu discurso.

O cenário eleitoral paulista pode redefinir o equilíbrio do Senado e se tornar o principal termômetro político do país.

Tags: corrida eleitoral Senadodisputa Senado São PauloEduardo Bolsonaro SPeleição Senado 2026Haddad Senado SPpesquisa Senado SP

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