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Home Economia

Queda da Selic em 2026 deve impulsionar lucros e favorecer varejo

24/11/2025
em Economia, Destaque, News
Queda Da Selic Em 2026 Deve Impulsionar Lucros E Favorecer Varejo - Gazeta Mercantil

Queda da Selic em 2026 pode redefinir lucros corporativos e impulsionar varejistas, aponta BTG

O cenário projetado para a economia brasileira em 2026 começa a ganhar forma nos estudos de grandes instituições financeiras, que apontam a queda da Selic em 2026 como o elemento central de uma possível reconfiguração na rentabilidade das empresas listadas em Bolsa. A perspectiva de flexibilização monetária ganha força à medida que projeções de inflação mais baixa, desaceleração da atividade e mudanças no mercado de trabalho moldam o ambiente econômico previsto para o próximo ciclo.

Entre os setores que tendem a absorver os maiores efeitos positivos da queda da Selic em 2026, o varejo desponta como protagonista. A análise destaca que empresas mais alavancadas e com forte exposição ao custo da dívida podem registrar saltos expressivos em lucratividade à medida que a taxa básica de juros cede terreno ao longo do ano. Nesse contexto, o Magazine Luiza (MGLU3) surge como o nome com maior potencial de valorização de receitas, com projeções que indicam alta de até 75% no lucro para cada corte de 1 ponto percentual na Selic.

Esse cálculo, elaborado por uma grande instituição do mercado, parte da premissa de que o ambiente de 2026 concentrará três pilares: desaceleração da demanda agregada, descompressão inflacionária e sinais consistentes de virada no mercado de trabalho, fatores que colaboram para a materialização da queda da Selic em 2026. A soma desses elementos, segundo analistas, deve gerar convicção suficiente para que a autoridade monetária inicie um ciclo de redução da taxa de juros já no início do ano, com um total estimado de três pontos percentuais ao longo do período.

A discussão sobre os efeitos da queda da Selic em 2026 está no centro das análises econômicas e corporativas, sobretudo porque a política monetária exerce influência direta sobre os níveis de endividamento, capacidade de investimento e recomposição das margens empresariais. Para companhias com passivos atrelados a taxas flutuantes, cada movimento descendente da Selic pode se traduzir em melhora significativa no fluxo de caixa operacional.


Impacto setorial da queda da Selic em 2026

A sensibilidade dos lucros corporativos às variações na taxa básica de juros foi calculada com base em um universo de 98 empresas brasileiras listadas. Em termos gerais, o ganho médio estimado é de 0,7% para cada redução de 1 ponto percentual, percentual que sobe para 1% quando Petrobras (PETR4) e Vale (VALE3) são excluídas da amostra devido à menor sensibilidade aos movimentos de juros. Esses dados reforçam a capacidade da queda da Selic em 2026 de gerar impactos diferenciados entre setores.

Dentro desse cenário, o varejo aparece como o segmento mais beneficiado. Por se tratar de um setor tradicionalmente intensivo em capital, com margens pressionadas e forte dependência de crédito para custeio e expansão, a queda da Selic em 2026 tende a funcionar como um catalisador para recuperação de lucro, reorganização do endividamento e retomada da capacidade de investimento.

As projeções indicam que, para cada corte de 1 ponto percentual na taxa básica, o avanço médio no lucro de varejistas deve se aproximar de 4%. A estimativa incorpora uma combinação de fatores: barateamento do crédito ao consumidor, redução do custo financeiro e melhoria gradual na dinâmica de demanda. Essa sensibilidade, multiplicada por uma queda acumulada de três pontos percentuais, indica um horizonte mais favorável para empresas do setor.

Logo abaixo do varejo, aparecem locadoras de veículos, shopping centers, concessionárias de rodovias, companhias de energia e serviços básicos. Esses segmentos também têm exposição relevante ao custo da dívida, mas com estruturas financeiras e operações que respondem de forma mais moderada à queda da Selic em 2026.


Magazine Luiza e a liderança na sensibilidade ao juro

No centro das projeções que analisam os efeitos da queda da Selic em 2026, o Magazine Luiza ocupa posição de destaque. A empresa apresenta a maior sensibilidade à redução dos juros entre todas as avaliadas, com potencial estimado de crescimento de até 75% no lucro para cada 1 ponto percentual retirado da taxa básica. Esse percentual se explica por uma combinação de características típicas do setor: alto grau de alavancagem, intenso uso de capital de giro e margens comprimidas após um ciclo prolongado de juros elevados.

A perspectiva de que a queda da Selic em 2026 possa funcionar como gatilho para uma reviravolta operacional no Magazine Luiza dá novo fôlego às expectativas do mercado. Os analistas destacam que o contexto atual ainda mostra a varejista operando com margens estreitas, mas que a redução gradual dos juros pode destravar rentabilidade de forma significativa.

Além disso, a queda da Selic em 2026 influencia diretamente a demanda, especialmente em produtos de maior valor agregado, como eletrodomésticos, móveis e eletrônicos. Com crédito mais barato e um cenário macroeconômico mais favorável, o setor tende a observar aumento nas vendas, rotatividade de estoque e recuperação de margens brutas.


Setores que mais ganham com a queda da Selic em 2026

O estudo que projeta os impactos da queda da Selic em 2026 reúne uma lista de empresas altamente sensíveis aos movimentos da taxa básica de juros. Todas compartilham características semelhantes: níveis elevados de endividamento, passivos relevantes expostos a índices flutuantes e modelos de negócio que dependem intensamente de capital.

Entre as companhias mais beneficiadas estão:

Magazine Luiza (75%)
Jalles Machado (32%)
Dasa (27%)
Movida (18%)
Assaí (13%)
Camil (10%)
CSN, Energisa, Pague Menos e Ânima (6%)
Qualicorp e SLC Agrícola (5%)
MRV, Iguatemi, Neoenergia, Ultrapar e Usiminas (4%)
Multiplan, Mater Dei, Sabesp, CPFL, Taesa, Isa Energia e Allos (3%)

Cada uma dessas empresas, dentro de suas particularidades, tende a capturar parte do alívio financeiro proporcionado pela queda da Selic em 2026, com potencial de revisão positiva do lucro conforme o ciclo monetário progride ao longo do ano.


Por que a queda da Selic em 2026 altera a dinâmica dos lucros?

A relação entre a taxa básica de juros e o desempenho das empresas brasileiras é direta. Em um ambiente de juros elevados, o custo da dívida aumenta, a capacidade de investimento diminui e o acesso ao crédito se torna mais restrito. A queda da Selic em 2026, portanto, representa um ambiente menos oneroso, permitindo que companhias aliviem despesas financeiras, ampliem margens operacionais e retomem projetos adiados.

Além disso, a queda da Selic em 2026 pode melhorar o poder de compra dos consumidores. Em setores dependentes de financiamento, como varejo e veículos, a redução dos juros tende a incentivar o consumo, o que se traduz em aumento de faturamento e evolução do lucro líquido.

Outro aspecto relevante diz respeito ao fluxo de caixa. Empresas endividadas passam a registrar maior disponibilidade de recursos à medida que os juros recuam. Essa folga pode ser usada para amortizar dívidas, renegociar prazos, recompor caixa ou financiar capital de giro.


Cenário macroeconômico para 2026: condições para a queda da Selic

Para que o ciclo de redução dos juros se materialize, algumas condições macroeconômicas precisam convergir. Entre elas, a projeção de inflação mais baixa permanece como elemento central. O cenário desenhado para 2026 inclui expectativa de arrefecimento dos preços, influenciada pelo comportamento de núcleos inflacionários, melhora nas cadeias de abastecimento e equilíbrio gradual no mercado de trabalho.

Além disso, a queda da Selic em 2026 depende da dinâmica fiscal, especialmente da capacidade do governo de cumprir metas e apresentar trajetória sólida de responsabilidade fiscal. A credibilidade da política econômica funciona como base para ancorar expectativas, elemento fundamental na decisão do Banco Central ao iniciar um ciclo de cortes.

A desaceleração da atividade também tem papel decisivo. Indicadores de produção, vendas e investimentos sinalizam perda de ritmo, o que reforça o espaço para flexibilização monetária. A combinação desses fatores compõe o pano de fundo ideal para a queda da Selic em 2026.


Efeitos esperados ao longo do ano

A expectativa é que a queda da Selic em 2026 ocorra de maneira gradual ao longo dos trimestres, permitindo que empresas ajustem seus planos estratégicos e revisem estimativas de resultado. Cada ponto percentual a menos na taxa básica pode desencadear reorganizações amplas no mercado corporativo, com impactos diretos nos preços das ações, no nível de confiança empresarial e no ritmo de investimentos.

No varejo, a queda da Selic em 2026 deve funcionar como motor de recuperação da demanda reprimida, de recomposição de margens e de fortalecimento das operações digitais. No setor industrial, a redução do custo financeiro pode facilitar a retomada de linhas de produção, modernização tecnológica e substituição de equipamentos.

Para concessionárias, shoppings e prestadoras de serviços básicos, a queda da Selic em 2026 pode reduzir despesas financeiras e permitir novos ciclos de expansão. Já no agronegócio, empresas com passivos elevados também podem se beneficiar, embora em menor grau devido às características específicas do setor.


Quais empresas podem surpreender com a queda da Selic em 2026

Embora o destaque inicial recaia sobre o Magazine Luiza, outras companhias apresentam elevado potencial de desempenho em 2026. Empresas como Movida, Jalles Machado, Dasa e Assaí tendem a se posicionar entre os principais beneficiados, dada a combinação de alavancagem elevada, participação de mercado e possibilidade de melhoria operacional.

Concessionárias de energia e rodovias, bancos médios e companhias de serviços também aparecem entre as que podem registrar evolução significativa dos lucros com a queda da Selic em 2026. A reprecificação de dívidas e a redução das despesas financeiras compõem os pilares dessa melhora potencial.


Perspectivas para investidores em 2026

Para investidores, a queda da Selic em 2026 representa mudanças relevantes na alocação de portfólio. À medida que a taxa básica cai, investimentos em renda fixa perdem parte da atratividade, enquanto setores mais sensíveis ao juro tendem a ganhar protagonismo na Bolsa. O varejo, por exemplo, pode se tornar um dos setores mais procurados, impulsionado pela expectativa de reviravolta operacional.

A queda da Selic em 2026 também eleva a busca por empresas que combinam alavancagem elevada e potencial de crescimento. A migração para ativos de risco deve aumentar gradualmente ao longo do ano, acompanhando a trajetória dos cortes definidos pelo Banco Central.

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